KPTL e BID criam fundo para injetar mais de R$ 150 milhões em negócios de bioeconomia na Amazônia

KPTL e BID criam fundo para injetar mais de R$ 150 milhões em negócios de bioeconomia na Amazônia

Um terço dos recursos já está assegurado

Porto Velho, Rondônia - A gestora KPTL e o BID anunciam hoje, durante o Sustainability Week 2024, em Manaus, a criação de um fundo voltado para empresas da bioeconomia na região da floresta Amazônica. O Amazonia Regenerate Accelerator and Investment Fund será ancorado pelo BID Lab, braço de inovação do Banco Interamericano de Desenvolvimento, e terá US$ 11 milhões para investir de largada. O plano é atrair novos investidores internacionais e alcançar US$ 30 milhões (R$ 158 milhões) ao longo dos próximos 18 meses.

O fundo Amazônia tem como missão ajudar a acelerar negócios de na área da bioeconomia no Brasil e nos outros seis países que compõem a região da Floresta Amazônica — Equador, Bolívia, Peru, Colômbia, Guiana e Suriname. O fundo deve obrigatoriamente aportar recursos nos sete países, não podendo ultrapassar uma concentração de mais de 60% em um único país.

— A bioeconomia é a principal agenda de proteção ambiental pois leva em conta o envolvimento social. Precisamos encontrar soluções para que o ser humano e a floresta convivam, gerando renda para a população local a partir de incentivos à proteção da floresta — diz Renato Ramalho, CEO da KPTL.

A gestão do fundo será liderada por Otávio Ottoni, sócio da Kaeté Investimento, gestora que administra um fundo de R$ 100 milhões do BNDES. Ottoni será venture partner da KPTL especificamente para o fundo Amazonia. Ottoni já vinha desenvolvendo a ideia do fundo com o BID Lab há cerca de três anos, e se uniu à KPTL para viabilizar o negócio.

Eles esperam fechar de dois a três investimentos ainda este ano.

Além do IDB Lab, o novo fundo recebeu aportes do Green Climate Fund, Natural Capital Lab, dos empresários do Amazonas Denis e Ilana Minev e da própria KPTL.

Este é o terceiro fundo da KPTL com foco no tema da sustentabilidade. Em 2022, a gestora lançou o Fundo Floresta e Clima, uma parceria com o Fundo Vale, e que tem entre as investidas a Ages Bioactive, que desenvolve fitoterápicos com foco em envelhecimento a partir de moléculas da flora da Amazônia.


Fonte: O GLOBO

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