Luísa Rosa acusa outros diretores de assédio moral e sexual; ela foi desligada sob a alegação de que vazou processo sigiloso
A primeira audiência entre Luísa Rosa, ex-diretora de patrimônio da CBF, e a entidade foi marcada para março, na Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro. Ela acusa diretores da confederação de assédio moral e sexual.
A audiência, no entanto, deve ser protocolar. Na ocasião, ambas as partes vão apresentar suas versões e será discutida a possibilidade de acordo. Até então, não há indícios de que a CBF irá aceitar. A partir daí, outras audiências devem ser convocadas para que testemunhas sejam ouvidas.
Antes de procurar a Justiça do Trabalho, Luísa chegou a apresentar duas denúncias ao Conselho de Ética da CBF, mas elas foram arquivadas. Em seguida, ela foi demitida sob a acusação de ter vazado o processo, que é sigiloso. Ela nega.
Segundo mostrou a ESPN, Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, deu um aumento para o presidente da Comissão de Ética dois dias antes do caso ser arquivado. A remuneração de Carlos Renato de Azevedo, desembargador aposentado de São Paulo, saltou de R$ 40 mil para R$ 50 mil mensais.
A CBF informou que "realizou uma extensa reavaliação das remunerações de colaboradores de diversas áreas e níveis hierárquicos em janeiro, decidindo por incrementar o pagamento de vários deles, muitos com salários congelados há anos, caso do presidente da Comissão de Ética".
Fonte: O GLOBO
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