Veja quem são os 10 militares que aparecem em imagens durante invasão do Planalto

Veja quem são os 10 militares que aparecem em imagens durante invasão do Planalto

Lista contém integrantes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); a maior parte são oficias do Exército

Porto Velho, RO - Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli, entregou a lista de servidores que aparecem nas imagens gravadas pelo circuito interno do Palácio do Planalto. Confira quem são os dez militares identificados nas gravações:

General Gonçalves Dias

Ex-ministro do GSI, foi demitido na quarta-feira após a divulgação de sua movimentação e de outros servidores do gabinete. Tinha a confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A relação remonta a 2002, quando foi eleito para o Planalto pela primeira. 

Mesmo sem vivência em Brasília, o Dias assumiu a segurança de Lula e montou a equipe que acompanha o petista até hoje. Como responsável pela segurança nos dois primeiros mandatos, ele passou a ser conhecido como “a sombra de Lula”.

Capitão José Eduardo Natale de Paula Pereira


Filmado distribuindo água a invasores no Palácio do Planalto, o capitão do Exército José Eduardo Natale de Paula Pereira compunha a equipe de viagens do então presidente Jair Bolsonaro e vice-presidente Hamilton Mourão. 

Formado na Academia Militar de Agulhas Negras, ele foi nomeado a um posto no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) em 2020 durante a gestão do ex-ministro general Augusto Heleno, um dos conselheiros mais próximos de Bolsonaro. Depois, foi afastado do cargo logo após a invasão ao Planalto pela administração do agora ex-ministro Gonçalves Dias.

General Carlos Feitosa Rodrigues

General de brigada, foi substituído de posto importante no GSI 21 dias após os ataques às sedes dos três poderes. Desde maio de 2021, no governo Jair Bolsonaro, tinha o cargo de secretário de "Segurança e Coordenação Presidencial" no gabinete. O militar saiu do cargo em 23 de janeiro, em cerimônia registrada pela página oficial da pasta. 

Com a presença de Gonçalves Dias, o cargo foi transmitido para o general Marcius Cardoso Netto. Em 2019, Feitosa foi levado à Câmara dos Deputados pelo ex-chefe do gabinete e subordinado de Bolsonaro, Augusto Heleno, de quem era próximo. A audiência tratava de notícias falsas sobre a pandemia disseminadas pelo ex-presidente da República. 

Ao general, contudo, coube somente explicar a estrutura do GSI. Entre 2019 e 2020, ele era o comandante 16ª Brigada de Infantaria de Selva, com sede em Tefé, na região amazônica.

Coronel Wanderli Baptista da Silva Júnior

Ex-comandante do 4º Batalhão de Polícia do Exército, o coronel Wanderli Baptista da Silva Júnior chegou a receber, em 2020, durante o governo Jair Boslsonaro, o título de "Cidadão do Recife", conferido pela câmara municipal da capital de Pernambuco. Em 2005, comandou a Operação Pacajá, organizada para tentar controlar os focos de tensão no no Pará após o assassinato da freira Dorothy Stang.

Coronel Alexandre Santos de Amorim

Era coordenador de Avaliações de Risco do GSI. Em depoimento à PF, o general Gustavo Henrique Dutra, ex-comandante militar do Planalto, chegou citar uma avaliação feita por Amorim sobre o risco dos atos de oito de janeiro. Segundo Dutra, o coronel elaborou um relatório classificando o evento como “risco laranja”.

Coronel André Luiz Garcia Furtado

Foi nomeado em abril de 2020 pelo então chefe do GSI, Augusto Heleno, para ser coordenador-geral de Segurança de Instalações. Entre 2009 e 2011, no fim do mandato de Lula e início de Dilma Rousseff, o militar já havia trabalhado com os militares da Presidência. Na ocasião, ele era major e foi deslocado para integrar comitivas do presidente da República.

Tenente coronel do Exército Alex Marcos Barbosa Santos

Tem a função de assessor técnico militar. Está no GSI desde agosto de 2019. Antes foi do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília. Em novembro do ano passado, recebeu por indicação do então ministro do GSI, Augusto Heleno, a medalha da segurança presidencial “em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à segurança presidencial”.

Tenente coronel do Corpo de Bombeiros Marcus Vinicius Braz de Camargo

É chefe da Assessoria Especial Parlamentar do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Foi nomeado em 1º de janeiro deste ano, primeiro dia do governo do mandato do presidente Lula. Antes, foi chefe da assessoria parlamentar do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.

Capitão do Exército Adilson Rodrigues da Silva

Está no GSI desde dezembro de 2021. Tem a função de apoiar tecnicamente a seção de processos administrativos da coordenação-geral de segurança das instalações do Departamento de Segurança Presidencial. Antes estava lotado no comando de operações terrestres do Exército. Passou para a reserva em setembro de 2021.

Sargento da Aeronáutica Laércio da Costa Júnior.
Era um dos encarregados de Segurança de Instalações do Palácio do Planalto. Está no Gabinete de Segurança Institucional desde outubro de 2020. É terceiro sargento da Aeronáutica.


Fonte: O GLOBO

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