Alianza Lima x Athletico: clubes têm obsessões distintas na Libertadores

Alianza Lima x Athletico: clubes têm obsessões distintas na Libertadores

Em estágios opostos, peruanos e brasileiros estreiam na competição continental nesta terça-feira; enquanto um anseia pelo título, o outro não ganha um jogo há 11 anos

Porto Velho, RO -
Exemplo de organização no futebol brasileiro, o Athletico ainda corre atrás de uma conquista: a Libertadores. A busca se reinicia nesta terça-feira, às 19h (de Brasília), quando enfrenta fora de casa o peruano Alianza Lima, que tem meta bem mais modesta, a de voltar a vencer pelo torneio depois de 11 anos.

Atual vice-campeão continental, o Furacão vem de temporadas de sucesso. Os títulos da Copa Sul-Americana, em 2018 e 2021, e da Copa do Brasil, em 2019, consolidaram o time como uma das potências do futebol nacional. 

Na última decisão da Libertadores, em Guayaquil, o confronto contra o Flamengo parecia acessível até o zagueiro Pedro Henrique ser expulso e comprometer gravemente as chances paranaenses. Após perder por 1 a 0, com o gol de Gabigol, o Athletico volta para este ano como cabeça de chave de grupo pelo segundo ano seguido. O sorteio o colocou ao lado de Libertad (Paraguai), Allianza Lima, e do compatriota Atlético-MG.

O elenco rubro-negro manteve os pilares, como o volante Fernandinho, o zagueiro e capitão Thiago Heleno, o meia David Terans e os atacantes Pablo e Canobbio. No comando técnico, saiu Felipão e assumiu Paulo Turra.

Há 11 anos sem vitória na Libertadores

A meta peruana é bem mais simples do que a brasileira. O torcedor do Alianza Lima não imaginaria que o dia 3 de março de 2012 marcaria a última vitória de seu clube na Libertadores. Desde o placar de 1 a 0 obtido contra os uruguaios do Nacional, em casa, são cinco empates e 24 derrotas na competição em cinco participações.

Assim como nesta temporada, o Alianza encarou brasileiros no seu grupo em três oportunidades: Palmeiras em 2018, Internacional em 2020 e Fortaleza em 2022 — apenas em 2019, isso não aconteceu. O desafio desta vez vem em dose dupla, contra Furacão e Galo.

Em todas essas campanhas passadas, um ponto em comum: ficar na última posição, com um ponto, empatando um jogo e perdendo cinco. O recorde histórico também não é animador, mostrando 174 jogos em todos os tempos da Libertadores, com apenas 37 vitórias, 33 empates e um total de 104 derrotas. 

Contando com dois veteranos conhecidos do torcedor brasileiro, o atacante argentino Hernán Barcos e o meia peruano Christian Cueva, o Alianza entra em uma chave difícil e buscando ao menos uma alegria ao fim dos 90 minutos.


Fonte: O GLOBO

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