Skate do Brasil tem sete atletas entre os dez melhores do mundo no street e park; entenda a corrida olímpica

Skate do Brasil tem sete atletas entre os dez melhores do mundo no street e park; entenda a corrida olímpica

Com um quinto lugar em Roma e um título em Sharjah, Rayssa Leal é líder em na lista do street feminino

Porto Velho, RO -
Se os rankings de corrida olímpica fechassem hoje, o Brasil teria sete atletas entre os Top 10 das modalidades street e park. A melhor colocada é Rayssa Leal, que foi campeã mundial de street, em Sharjah, nos Emirados Árabes. 

E entre os homens, Augusto Akio, o Japinha, que foi vice-campeão mundial do park, no mesmo local. A classificação olímpica vai até junho de 2024 e o Brasil deverá mandar doze skatistas para a Paris-2024 (seis em cada modalidade).

Rayssa Leal é a líder do ranking mundial com 104.565 pontos. Com o título no Mundial, ela somou 80 mil. Em segundo aparece a japonesa Momiji Nishiya, com 94.400 e, em terceiro, a também japonesa Funa Nakayama, com 89.168. Nishiya foi medalha de ouro em Tóquio, à frente de Rayssa, prata, e de Nakayama, bronze.

Ainda na lista do street feminino, Pamela Rosa é a sétima melhor do mundo, com 43.639, e Gabriela Pereira Mazetto, a oitava, com 40.606. Se a classificação para os Jogos se encerrasse hoje, elas seriam as brasileiras com vagas para Paris.

No street masculino, o Brasil tem como melhor skatista Kelvin Hoefler, em quinto, com 48.875. Ele foi medalhista de prata em Tóquio. O líder desta lista é o francês Aurélien Giraud (120.000), seguido pelo português Gustavo Ribeiro (98.000) e pelo japonês Ginwoo Onodera (54.400).

Aurélien Giraud foi sexto colocado nos Jogos de Tóquio. O astro português ficou em oitavo e o japonês Onodera, de 12 anos, tornou-se o mais jovem medalhista masculino de todos os tempos em um campeonato mundial de skate.

Os outros melhores colocados do Brasil são Gionanni Vianna (12.510), em 21.º, e Gabryel Aguilar (9.845), em 23.º.

Park

Já na modalidade park, dois brasileiros estão entre os três melhores do mundo. O líder é o americano Jagger Eaton (80.000, bronze em Tóquio), seguido pelos brasileiros Augusto Akio (64.000) e Pedro Barros (54.400). O terceiro brasileiro na lista é Pedro Quintas, em 20.º (6.770).

Entre as mulheres a lista está assim: a líder é a britânica Sky Brown (80.000, que ganhou a medalha de bronze olímpica aos 13 anos), com as japonesas Kokona Hiraki (64.000, prata olímpica quando tinha apenas 12 anos) e Sakura Yosozumi (54.400, campeã olímpica no Japão) em segundo e terceiro respectivamente.

A melhor brasileira na lista é Yndiara Asp (9.ª com 22.843), seguida por Raicca Oliveira (11.ª com 18.503) e Dora Pereira (24.ª com 4.442).

A classificação olímpica segue como em Tóquio-2020, com limite de 12 atletas por país, três por modalidade e naipe (park e street). No total, serão 88 atletas, sendo 22 por evento (oito a mais em relação a Tóquio). O ranking fechará em 25 de junho de 2024.

Como país-sede, a França receberá quatro vagas. A mesma quantidade ficará reservada ao Comitê Olímpico Internacional (COI), para seguir o princípio da universalidade. Cada um dos cinco continentes do Movimento Olímpico tem garantido um atleta por prova. Se um continente não se classificar com um atleta, a vaga será atribuída ao melhor classificado no ranking da representação do continente.

Várias competições serão levadas em consideração para a pontuação no ranking, como o Mundial, o tour profissional e eventos de três e cinco estrelas. Ao contrário do caminho para Tóquio-2020, os campeonatos continentais agora serão classificatórios (e os nacionais, não).

Depois do Skate Street Roma, de junho de 2022, e dos Mundiais de Street e Park nos Emirados Árabes Unidos, os próximo classificatório a edição de 2023 do Skate Street Roma de 2023, em junho. Até o momento apenas o Mundial de Park contou pontos apara a corrida olímpica.

No caso do street, em Roma, a melhor classificada foi Rayssa, com o quinto lugar (Pamela, oitava, e Mazetto, 14º). No masculino, Gabryel Aguilar (11º), Kelvin Hoefler (14º) e João Lucas Alves (17º) foram os melhores (Gionanni Vianna foi 47.º).


Fonte: O GLOBO

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