Acusações aumentaram após divulgação pelo governo ucraniano de imagens de cadáveres abandonados na cidade, perto de Kiev
Porto Velho, RO — O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu nesta segunda-feira um julgamento por "crimes de guerra" contra a Rússia, pelas supostas atrocidades contra civis cometidas em Bucha, na Ucrânia, e afirmou que deseja impor mais sanções a Moscou.
Porto Velho, RO — O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu nesta segunda-feira um julgamento por "crimes de guerra" contra a Rússia, pelas supostas atrocidades contra civis cometidas em Bucha, na Ucrânia, e afirmou que deseja impor mais sanções a Moscou.
As acusações aumentaram nesta segunda-feira, após a divulgação pelo governo ucraniano de imagens de cadáveres abandonados na cidade, a 37 quilômetros da capital, no domingo.
Nesta segunda, Biden voltou a chamar o presidente russo, Vladimir Putin, de "criminoso de guerra" e acrescentou que o considera "brutal".
— Ele tem que ser responsabilizado — afirmou a jornalistas.
Horas depois, o conselheiro de segurança nacional, Jake Sullivan, afirmou que os EUA irão consultar seus aliados sobre a responsabilidade de Putin no Tribunal Penal Internacional ou em outro local.
— O TPI é um local onde crimes de guerra foram julgados no passado, mas houve outros exemplos em outros conflitos onde outros mecanismos foram criados — disse Sullivan. — A participação permanente da Rússia no Conselho de Segurança da ONU significa que qualquer responsabilização por crimes de guerra pode ser bloqueada por Moscou.
A pedido da Ucrânia, os EUA também estão apoiando uma equipe de promotores internacionais para ajudar a coletar e analisar "evidências de atrocidades", com o objetivo de responsabilizar os culpados, de acordo com o Departamento de Estado.
— Estamos rastreando e documentando atrocidades e compartilhando informações com instituições que trabalham para chegar aos responsáveis — disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, a repórteres.
Nesta segunda-feira, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, visitou Bucha e disse que os crimes serão "reconhecidos como genocídio". Em um vídeo divulgado na noite de domingo, Zelensky chamou a os soldados russos de "assassinos, torturadores, estupradores, saqueadores".
A cidade, localizada a Noroeste de Kiev, foi ocupada pelo Exército russo em 27 de fevereiro. Um alto funcionário do prefeito de Bucha disse que 50 dos 300 corpos encontrados após a retirada das forças do Kremlin foram vítimas de execuções extrajudiciais realizadas por tropas russas.
Após as declarações, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, disse que os comentários feitos por Biden sobre Putin mostram que alguns no Ocidente "têm problemas de consciência". Lavrov também disse que a Rússia realizará uma entrevista a jornalistas ainda nesta segunda-feira em Nova York para tratar das alegações sobre seu papel na situação em Bucha.
A Rússia nega qualquer responsabilidade sobre as denúncias e rejeita "categoricamente todas as acusações". Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, funcionários do Ministério da Defesa russo encontraram sinais de "falsificações" nos vídeos e nas imagens apresentadas pelas autoridades ucraniana.
Nesta segunda, Biden voltou a chamar o presidente russo, Vladimir Putin, de "criminoso de guerra" e acrescentou que o considera "brutal".
— Ele tem que ser responsabilizado — afirmou a jornalistas.
Horas depois, o conselheiro de segurança nacional, Jake Sullivan, afirmou que os EUA irão consultar seus aliados sobre a responsabilidade de Putin no Tribunal Penal Internacional ou em outro local.
— O TPI é um local onde crimes de guerra foram julgados no passado, mas houve outros exemplos em outros conflitos onde outros mecanismos foram criados — disse Sullivan. — A participação permanente da Rússia no Conselho de Segurança da ONU significa que qualquer responsabilização por crimes de guerra pode ser bloqueada por Moscou.
A pedido da Ucrânia, os EUA também estão apoiando uma equipe de promotores internacionais para ajudar a coletar e analisar "evidências de atrocidades", com o objetivo de responsabilizar os culpados, de acordo com o Departamento de Estado.
— Estamos rastreando e documentando atrocidades e compartilhando informações com instituições que trabalham para chegar aos responsáveis — disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, a repórteres.
Nesta segunda-feira, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, visitou Bucha e disse que os crimes serão "reconhecidos como genocídio". Em um vídeo divulgado na noite de domingo, Zelensky chamou a os soldados russos de "assassinos, torturadores, estupradores, saqueadores".
A cidade, localizada a Noroeste de Kiev, foi ocupada pelo Exército russo em 27 de fevereiro. Um alto funcionário do prefeito de Bucha disse que 50 dos 300 corpos encontrados após a retirada das forças do Kremlin foram vítimas de execuções extrajudiciais realizadas por tropas russas.
Após as declarações, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, disse que os comentários feitos por Biden sobre Putin mostram que alguns no Ocidente "têm problemas de consciência". Lavrov também disse que a Rússia realizará uma entrevista a jornalistas ainda nesta segunda-feira em Nova York para tratar das alegações sobre seu papel na situação em Bucha.
A Rússia nega qualquer responsabilidade sobre as denúncias e rejeita "categoricamente todas as acusações". Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, funcionários do Ministério da Defesa russo encontraram sinais de "falsificações" nos vídeos e nas imagens apresentadas pelas autoridades ucraniana.
Fonte: O GLOBO
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