Brasil goleia a Bolívia e quebra recorde de pontos nas Eliminatórias

Brasil goleia a Bolívia e quebra recorde de pontos nas Eliminatórias

Bruno Guimarães é o grande nome, com uma assistência e um golaço em La Paz

Porto Velho, RO
- A partida adiada entre Brasil e Argentina, sabe-se lá quando prevista para acontecer, impede que se diga que as Eliminatórias acabaram, que agora é contar os meses para a estreia na Copa do Mundo do Qatar. Mas, na prática, foi isso que aconteceu na vitória desta terça-feira sobre a Bolívia, 4 a 0, em La Paz

A última questão pendente foi resolvida a 3.600m acima do mar. A seleção de Tite se tornou a recordista de pontos na história das Eliminatórias da Conmebol, no atual formato, de pontos corridos. Superou a Argentina que se classificou para o Mundial de 2002, 20 anos atrás

A altitude da cidade boliviana trazia a expectativa de equilíbrio maior diante de um adversário dos mais fracos, à frente apenas da Venezuela na competição. Isso, de certa forma, aconteceu. O Brasil foi bem mais ameaçado na defesa do que está acostumado. Alisson fez três defesas de cinema. A Bolívia também mandou para fora uma chance gigantesca que apareceu depois de uma falha de Fabinho.

Por outro lado, ofensivamente falando, o Brasil seguiu muito, mas muito superior às defesas adversárias. Mesmo com uma escalação bem mexida em relação aos titulares contra o Chile, a formação teoricamente ideal, pelo menos aos olhos de Tite.

Muito disso se deve a uma das caras novas escaladas em La Paz. Bruno Guimarães, titular no lugar de Fred, foi o grande nome da partida. Se não estava ainda garantido no Qatar, deu todo os motivos para tal depois desta terça-feira.

Ele deu o passe para o primeiro gol, de Lucas Paquetá, e fez o terceiro, um golaço. Entre os dois lances, teve o segundo gol brasileiro, de Richarlison, após jogada de Antony. Ambos também estão muito bem contados para a Copa no Oriente Médio.

Quase nos acréscimos, Richarlison aproveitou o rebote da finalização de Rodrygo. Virou goleada o passeio brasileiro na Bolívia.


Fonte: O GLOBO

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