Padre Robson quebra silêncio após 16 meses e diz que ficou “perdido”

Padre Robson quebra silêncio após 16 meses e diz que ficou “perdido”


Padre Robson de Oliveira de volta as redes sociais

Porto Velho, RO -
Figura popular da Igreja Católica em Goiás, o padre Robson de Oliveira Pereira, de 47 anos, quebrou o silêncio ao aparecer nas redes sociais, no início da noite de domingo (19/12). O religioso ficou um ano e quatro meses sem publicar em seus perfis. Isso ocorreu desde que ele passou a ser investigado por suspeitas de crimes praticados supostamente com desvio de dinheiro proveniente de doação de fiéis.

“Por vezes, acabamos não compreendendo os desígnios de Deus em nossa vida! Muitas vezes, ficamos até perdidos diante dos acontecimentos e dos fatos que não compreendemos, que não entendemos. É preciso aprender com São José a submissão a Deus na oração e no silêncio da escuta”, escreveu o padre Robson, em publicação de “benção da noite”, no Instagram e no Facebook. O post também está no YouTube, com a voz do padre pregando.

A postagem foi comemorada por muitos seguidores que se manifestaram no perfil do religioso no Instagram. A grande maioria das pessoas disse ter saudade das pregações do religioso. Outras pediram para não julgarem o padre, mas também houve críticas, ressaltando, por exemplo, que o brasileiro tem memória curta.

Arquivamento

Padre Robson, que disse em áudio ser “chefe da quadrilha”, quebrou o silêncio ao aparecer nas redes sociais cinco dias depois de a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manter decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) que mandou arquivar as investigações contra ele. O religioso chegou a ser alvo de pedido de prisão por parte da Polícia Federal (PF) por corrupção em novembro.

Para evitar ainda mais desgaste de sua imagem, padre Robson se manteve reservado, em paradeiro não divulgado, assim que o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) deflagrou a Operação Vendilhões, em agosto de 2020. Logo em seguida, ele foi afastado, pela Igreja, do Santuário Basílica de Trindade, do qual era representante, e proibido de realizar missas.

O MPGO ainda tentará recorrer da mais recente decisão do STJ, mas a defesa já pediu à Corte superior para certificar o trânsito em julgado, que é o encerramento das possibilidades de recurso, com arquivamento definitivo das investigações.

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