Em fiscalização nesta quarta (17), o deputado federal Rafael o Fera (PODEMOS) denunciou superlotação, falta de médicos e pacientes em macas improvisadas, corredores e até no chão no Hospital e Pronto-Socorro João Paulo II, contrariando a versão da assessoria do governador Marcos Rocha (UB). Governo não se manifestou até o fechamento.Porto Velho, RO — O deputado federal Rafael o Fera (PODEMOS) realizou nesta quarta-feira (17) uma fiscalização no Hospital e Pronto-Socorro João Paulo II, na capital de Rondônia, e denunciou o que chamou de “colapso” na saúde pública do Estado. A visita contraria a versão da assessoria do governador Marcos Rocha (UB), que afirmava não haver mais pacientes no chão ou nos corredores da unidade.
Segundo o parlamentar, o hospital enfrenta falta de estrutura, carência de profissionais e condições precárias de atendimento. Durante a inspeção, Rafael o Fera relatou ter encontrado pacientes aguardando por longos períodos, muitos em macas improvisadas nos corredores e outros no chão. Em alguns momentos, de acordo com o deputado, havia apenas um médico para atender dezenas de pessoas, o que agravou a superlotação.
O deputado também apontou situações de insalubridade para servidores e pacientes e criticou a ausência de investimentos visíveis na principal porta de urgência e emergência do Estado. Rafael o Fera afirmou ainda que foi impedido de concluir a fiscalização dentro da unidade, o que aumentou sua indignação.
Em ato de protesto, o parlamentar levou uma estátua representando o governador Marcos Rocha e cobrou a presença do chefe do Executivo no hospital. Ele afirmou que o governo não teria realizado visitas técnicas à unidade, apesar da entrada de milhões de reais destinados à saúde pública. Para Rafael o Fera, o cenário no João Paulo II é símbolo do abandono da saúde em Rondônia.
O que foi denunciado por Rafael o Fera:
Pacientes em corredores e no chão, além de macas improvisadas
Longa espera por atendimento e falta de médicos
Condições insalubres para trabalhadores e usuários
Impedimento para concluir a fiscalização interna
Falta de investimentos visíveis na unidade
Até o fechamento desta matéria, o Governo do Estado não havia se manifestado sobre as denúncias.
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