
Porto Velho, RO - A 7ª rodada da Pesquisa de Opinião Pública – Rondônia 2025, realizada entre os dias 20 e 26 de dezembro, revela um cenário ainda pulverizado e indefinido na disputa por uma vaga de deputado federal nas eleições de 2026. O levantamento ouviu 1.888 eleitores em 15 municípios do estado, com margem de erro de ±3% e nível de confiança de 95%.
De acordo com os dados da sondagem estimulada quantitativa, o ex-prefeito Jesualdo Pires (PSD) aparece na liderança, com 3,92% das intenções de voto, seguido por Maurício Carvalho (UP), com 3,39%, e Zequinha Araújo (MDB), que soma 3,13%.
Na sequência do ranking aparecem Amir Lando (MDB), com 2,81%, Luiz Cláudio (PL), com 2,38%, e Lúcio Mosquini (MDB), com 2,22%, demonstrando uma disputa bastante equilibrada entre os principais nomes citados.
Alto índice de indecisão preocupa pré-candidatos
Um dos principais destaques da pesquisa é o elevado percentual de eleitores que ainda não definiram seu voto. Segundo o levantamento, 28,44% afirmaram não saber ou não opinaram, enquanto 21,24% declararam intenção de votar em branco ou nulo. Juntos, esses dois grupos representam quase 50% do eleitorado, evidenciando um cenário de forte indefinição a pouco mais de um ano do pleito.
Outros nomes lembrados pelos eleitores aparecem com percentuais inferiores a 2%, o que reforça o caráter fragmentado da disputa e indica que a corrida eleitoral segue aberta, com espaço para crescimento de candidaturas ao longo de 2026.
Perfil da amostra e metodologia
A pesquisa respeitou a proporcionalidade por sexo, sendo 48,31% de entrevistados do sexo masculino e 51,69% do sexo feminino. A abrangência contempla eleitores de diferentes regiões de Rondônia, refletindo a diversidade do eleitorado estadual.
O estudo foi registrado sob responsabilidade do estatístico Augusto da Silva Rocha (Nº 7655) e teve como contratante o Jornal Correio Continental.
Cenário ainda em construção
Especialistas avaliam que o elevado índice de indecisos demonstra que o eleitor rondoniense ainda aguarda definições partidárias, alianças e o início efetivo das pré-campanhas para formar opinião. A tendência é que o quadro se modifique significativamente nos próximos meses, à medida que os pré-candidatos intensifiquem agendas públicas e estratégias de comunicação.
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