Brasil apresenta novo mecanismo para financiar a manutenção das florestas — Foto: Grupo BBF
Porto Velho, Rondônia - O Brasil sempre teve protagonismo em criar mecanismos para captar recursos para os países preservarem as florestas. Ele é especialista em levar o teórico para o concreto, saindo da proposta de apoio aos países florestais para produtos financeiros pelos quais os investidores podem enviar recursos para os países que precisam proteger suas matas.
O nome da vez é a sigla TFFF: Tropical Forest Finance Facility. O que o ministro Fernando Haddad tem apresentado nessa viagem a Nova York a governos e a investidores, em reuniões de ontem e hoje, é exatamente esse mecanismo que recebe recursos para a manutenção da floresta em pé. A ideia inicial foi apresentado por Brasil e Colômbia na Cop-28.
O desenho financeiro de como isso funcionará foi apresentado pelo Brasil no G-20. E agora Haddad apresenta a governos e mercado financeiro, esse financiamento específico receberá títulos de governos triplo A, ou seja, com o melhor nível de risco de dívida, mas ao mesmo tempo recursos privados.
No Protocolo de Kyoto, o Brasil fez parte da criação do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo em que se começou a pensar em crédito de carbono. No segundo governo Lula criou o Fundo Amazônia, mecanismo desenvolvido pelo Brasil, principalmente pelo Tasso Azevedo, que era do Serviço Florestal Brasileiro, para recompensar o desmatamento evitado. O fundo recebe doações, dinheiro sem retorno, de países como a Noruega, quando apresentada queda do desmatamento. Agora lógica aqui é diferente, é de financiar a manutenção da floresta em pé.
A arquitetura financeira do TFFF já despertou interesse de países ricos europeus e até do estado da Califórnia. Segundo Haddad, Alemanha, França e Inglaterra afirmaram que pretendem fazer aportes no fundo. Trata-se de um "produto financeiro", bastante complexo, porém funcional e que está sendo bem recebido. Nesta quarta-feira, o ministro Fernando Haddad vai justamente apresentar o TFFF a investidores privados internacionais. O dinheiro desse fundo poderá beneficiar países florestais em geral.
O interessante é que essa é mais uma proposta liderada pelo Brasil, o país que tem a maior floresta tropical do planeta. É importante que essas propostas avancem para apoio aos países em desenvolvimento que precisam proteger o meio ambiente sejam financiados por isso.
Fonte: O GLOBO
No Protocolo de Kyoto, o Brasil fez parte da criação do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo em que se começou a pensar em crédito de carbono. No segundo governo Lula criou o Fundo Amazônia, mecanismo desenvolvido pelo Brasil, principalmente pelo Tasso Azevedo, que era do Serviço Florestal Brasileiro, para recompensar o desmatamento evitado. O fundo recebe doações, dinheiro sem retorno, de países como a Noruega, quando apresentada queda do desmatamento. Agora lógica aqui é diferente, é de financiar a manutenção da floresta em pé.
A arquitetura financeira do TFFF já despertou interesse de países ricos europeus e até do estado da Califórnia. Segundo Haddad, Alemanha, França e Inglaterra afirmaram que pretendem fazer aportes no fundo. Trata-se de um "produto financeiro", bastante complexo, porém funcional e que está sendo bem recebido. Nesta quarta-feira, o ministro Fernando Haddad vai justamente apresentar o TFFF a investidores privados internacionais. O dinheiro desse fundo poderá beneficiar países florestais em geral.
O interessante é que essa é mais uma proposta liderada pelo Brasil, o país que tem a maior floresta tropical do planeta. É importante que essas propostas avancem para apoio aos países em desenvolvimento que precisam proteger o meio ambiente sejam financiados por isso.
Fonte: O GLOBO
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