
Porto Velho, Rondônia - Presa de forma preventiva desde 8 de maio pelo crime de stalking após perseguir um médico de Ituiutaba, em Minas Gerais, Kawara Welch, de 23 anos, acumulou um número de seguidores desde que o caso veio a tona no Fantástico, do último domingo. Segundo usuários do X (antigo Twitter), quando o programa foi ao ar, cerca de dois mil perfis acompanhavam as postagens da jovem, no entanto, nesta quinta-feira, ela chegou a mais de 10 mil seguidores.
Nas redes, Kawara tinha como hábito compartilhar pinturas feitas por ela, fotos com a família e ensaios fotográficos. Além do processo por stalking, ela também responde por roubo. Na ação, ela contou com a ajuda de sua avó, Dalva Pereira, para agredir e pegar o celular da esposa da vítima no estacionamento do consultório que trabalhava. A idosa teria dado uma "chinelada" na mulher e intimidado a companheira do homem. O detalhe consta no processo o qual O GLOBO teve acesso.
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Além disso, a jovem enviou encomendas e usou a própria avó para constranger a vítima. Nesta terça-feira, uma publicação de pintura de Kawara chamou atenção dos seguidores recém-adquiridos no Instagram. Publicado em abril de 2020, o quadro em questão exibe um médico com um coração em mãos. Nos comentários, as pessoas teorizam que a obra tenha sido inspirada na vítima da stalker.
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Entenda o caso
Em entrevista ao Fantástico, o médico relatou que conheceu Kawara em 2018, quando ele a atendeu com um quadro de depressão. Ainda segundo a vítima, as perseguições a ele e sua família começaram em 2019, quando Kawara se dizia apaixonada por ele.
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Por conta das tentativas, a artista plástica foi excluída da lista de pacientes do profissional. Com isso, ela passou a fazer ameaças e também ligar para os familiares do médico, inclusive o filho dele, de 8 anos. Kawara ainda teria enviado fotos a ele com lençóis e cordas amarrados no pescoço e outras em tom de despedida. Ao todo, o profissional de saúde e a esposa registraram 42 boletins de ocorrência por perturbação do sossego, lesão corporal, ameaça e extorsão.
Fonte: O GLOBO
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