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As forças de Moscou "avançaram um quilômetro em território ucraniano" e tentam prosseguir com a operação, informou uma fonte do comando militar ucraniano à AFP. A Rússia deseja criar uma "zona de segurança" na região para impedir que a Ucrânia bombardeie a área russa de Belgorod, localizada na fronteira entre os dois países.
Uma evacuação em massa teria começado em Volchansk e nos assentamentos vizinhos da região de Kharkiv. "Os moradores dizem que nunca viram um bombardeio tão intenso antes. Portanto, é perigoso estar em Volchansk agora. Desde as três da manhã eles estão sendo bombardeados com KABs, artilharia e de MLRS", disse o chefe da administração militar da cidade de Volchansk.
Kharkiv, no Leste de Ucrânia, com 1,5 milhão de cidadãos antes da invasão e situada a 40 km da fronteira com a Rússia, foi um dos primeiros alvos da invasão das tropas de Putin. Entraram na cidade com veículos de artilharia Tigr, mas foram eliminados ou capturados rapidamente. Desde então, a Rússia ensaia um novo avanço sobre a região.
A estratégia russa passou a ser bombardear e disparar com fogo de artilharia, e de forma indiscriminada, zonas residenciais. É uma prática de desgaste, de terra arrasada, que o Kremlin passou a aplicar em outras cidades ucranianas.
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Kharkiv, uma vez vista como uma cidade com simpatias pró-Rússia, já não tem mais a mesma realidade. A recepção de mais de 100 mil deslocados internos das áreas separatistas pró-Rússia de Donetsk e Luhansk mudou a paisagem, e a cidade consagrou sua guinada para o Ocidente, como o resto da Ucrânia.
Fonte: O GLOBO
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