Pacheco diz que não há chance de benefícios concedidos ao Rio Grande do Sul serem ampliados a outros estados

Pacheco diz que não há chance de benefícios concedidos ao Rio Grande do Sul serem ampliados a outros estados

Presidente do Senado diz que é importante que gastos sejam assertivos, mas que ainda não há como falar de valores

Porto Velho, Rondônia - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, diz que votará na quinta-feira o decreto que projeto de lei que libera recursos para o Estado do Rio Grande do Sul e também de vetos do presidente Lula, entre ele o que suspendeu R$ 5,6 bilhões em emendas parlamentares. Em entrevista ao programa "Em ponto", na Globonews. Pacheco reforçou ainda que não há chance de os benefícios que serão concedidos ao Rio Grande de Sul seja estendido a outros estados. Segundo ele, aliás, ainda é impossível dizer qual o montante será necessário para atender ao estado de calamidade do estado gaúcho.

- O projeto de decreto legislativo que nós apreciaríamos no Senado hoje tem uma limitação muito clara ao estado do Rio Grande do Sul e é muito importante também que a aplicação dos recursos no estado do Rio Grande do Sul sejam assertivos, sejam efetivamente para poder consertar os problemas advindos da calamidade. 

Não pode haver excesso, tampouco desperdício, nessa aplicação sobre apenas ser injusto com o próprio Estado do Rio Grande do Sul e o povo gaúcho. Então esse cuidado nós vamos ter, porque nós temos um compromisso de cumprimento de meta, de responsabilidade fiscal. E nós não podemos nos permitir descambar para gastos outros que não sejam efetivos da reconstrução do estado do Rio Grande do Sul.

Pacheco confirmou votação dos vetos do presidente Lula na quinta-feira, quando prevê que também será votado o projeto que libera recursos para o Rio Grande do Sul:

- A sessão do Congresso Nacional está mantida para quinta-feira às 10 horas da manhã será apreciado provavelmente esse PLN que altera a lei de diretrizes orçamentárias para permitir a priorização da aplicação das transferências especiais das emendas parlamentares para o Estado do Rio Grande do Sul e também apreciação dos vetos do presidente da república. São 32 vetos e se não houver acordo, vai para o voto dos parlamentares para saber se querem manter ou derrubar cada um desses vetos - diz Pacheco.

O presidente do Senado destacou que a partir das medidas provisórias que serão editadas pelo governo, serão identificadas quais as medidas legislativas que precisam ser feitas em razão d. E acrescentou:

- Não há noção de valor, porque é praticamente impossível nesse momento identificar qual é o tamanho do estrago, o tamanho do dano no estado do Rio Grande do Sul. Quando a água baixar, isso vai ser quantificado ao longo do tempo, e é o que eu digo, não pode haver desperdício. (É preciso) ser muito assertivo nisso para poder ser assertivo nessa reconstrução.


Fonte: O GLOBO

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