Os pagamentos, segundo nota oficial do TJRO “se referem ao ATS
A decisão da corregedoria esclarece que “não houve – por parte da Corregedoria Nacional de Justiça – autorização de pagamento de Adicional por Tempo de Serviço aos magistrados do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJRO)”. No pedido de providências foi determinada a “manifestação e esclarecimentos do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia quanto à natureza das verbas pagas a título de “vantagens eventuais” e ao fundamento normativo que autorizou referido pagamento por parte do Tribunal local”.
O ato de ofício da Corregedoria Nacional de Justiça se dá no contexto de que no último dia 4/5, o jornal “O Estado de São Paulo” publicou matéria na qual se noticia que “Penduricalho extinto desde 2006 turbinou salários de R$1 milhão de juízes de Rondônia”. Dentre os argumentos utilizados na matéria jornalística, relaciona-se decisão da Corregedoria Nacional que tratava especificamente do pagamento de ATS aos magistrados da Justiça Federal, que foi posteriormente suspenso, que não autorizava em nenhum momento o pagamento de ATS aos magistrados vinculados ao Tribunal de Justiça de Rondônia.
Confira aqui a íntegra da decisão
Painel de Remuneração
O painel de Remuneração dos Magistrados, fonte dos dados veiculados na mídia, é mantido pelo Conselho Nacional de Justiça e apresenta dados relativos à folha de pagamento dos magistrados de todo o Brasil. Os valores informados no painel são enviados pelos tribunais de forma regular e permanente, observando o princípio da transparência e atendendo à resoluções do CNJ.
Uma relação de pagamentos a magistrados que circula na internet chama a atenção pelas cifras milionárias embolsadas pelos juízes do Tribunal de Justiça de Rondônia, num estado que sequer tem um pronto socorro de urgência e emergência para atender as pessoas mais pobres e o governador Marcos Rocha (União Brasil) se nega a discutir a concessão de algumas migalhas aos trabalhadores em saúde e educação, para citar só dois exemplos.
Pelo que a lista mostra, em Rondônia, para um juiz ficar milionário, basta alguns benefícios e penduricalhos acumulados para engordar enormemente a folha de pagamento.
No presente caso, a explicação é uma tal de 2ª parcela do ATS (quinquênios), ou seja lá o que diabo isso signifique. O fato é que os magistrados rondonienses começaram o ano nadando em dinheiro. Deve ser legal, mas...
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Fonte: Agência CNJ de Notícias