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Nesse momento, daqui a pouco mais de dois meses, a rocha espacial ficará a cerca de 232 milhões de quilômetros da Terra — longe o suficiente para não representar risco aos humanos. Ela ainda será observável, mas binóculos serão necessários, dada a distância do objeto do Sol.
O pesquisador Theodore Kareta contou à ABC News que as explosões dessa rocha espacial permitem que ela se torne clara o suficiente para, em alguns casos, serem vistas sem a necessidade de telescópios profissionais.
— Não há muitos cometas que tenham esses aumentos repentinos de brilho, que sejam tão fortes, e menos ainda que os tenham algumas vezes durante uma órbita. Parece que Pons-Brooks está realmente ativo — comenta.
O 12P/Pons-Brooks se desloca, atualmente, em direção ao Sol a cerca de 20 km por segundo, atraído pela força gravitacional do astro. À medida que se aproxima, a rocha pode chegar a 160 mil km/h. A aproximação com a Terra será posterior, quando a rocha espacial atingir cerca de 232 milhões de km/h, em meados de junho. Depois, o cometa do Diabo será lançado gravitacionalmente de volta ao sistema solar exterior e não vai retornar até 2095.
Por que o nome 'cometa do Diabo'?
Descoberto em 1812, o astro tem cerca de 29 quilômetros de diâmetro (o triplo do tamanho do Monte Everest) e é descrito como um “vulcão frio” por ejetar violentamente gelo e gás — que formam uma cauda em formato de chifre, origem do apelido do cometa.
De acordo com o Observatório Nacional, este é classificado como um cometa do tipo Halley, conhecidos pelo curto de período de tempo que precisam para da uma volta em torno do Sol. Trata-se de um intervalo de tempo que vai de 20 a 200 anos. O Cometa do Diabo demora cerca de 71,3 anos para fazer o trajeto.
Fonte: O GLOBO
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