Ucrânia usa 'drones vampiros' na guerra contra a Rússia; saiba como funcionam

Ucrânia usa 'drones vampiros' na guerra contra a Rússia; saiba como funcionam

Os equipamentos são fabricados na Ucrânia, custam menos que um carro usado e são financiados coletivamente pela iniciativa Exército de Drones da Ucrânia

Na guerra moderna, equipamentos não tripulados viraram um ativo crucial. Em conflito com a Rússia, a Ucrânia aposta no desenvolvimento de até um milhão de “drones vampiros” para ataques surpresa. Entenda como funciona a operação secreta que pode transformar qualquer descampado em um moderno aeródromo.

Os soldados ucranianos costumam dirigir por trilhas congeladas sem faróis, confiando apenas na luz da lua para evitar chamar a atenção. Segundo o The Sun, minutos após chegar numa fazenda abandonada, soldados habilidosos ergueram uma antena de alguns metros de altura para estabelecer conexão de internet ultrarrápida via satélite Starlink.

Centro de operação — Foto: Reprodução/Peter Jordan

Enquanto o líder da equipe separa os controles dos drones vampiros, outros dois soldados montam as bombas usando fita adesiva, cola e abraçadeiras para unir as peças. Nos campos do lado de fora, apenas luzes vermelhas de uma lanterna ajudam no serviço, para que todos fiquem escondidos dos russos.

As bombas improvisadas são carregadas no trem de pouso dos drones, assim como os pinos de disparo e os calços de segurança — que impedem uma detonação prematura — removidos antes do voo.

Preparação dos drones — Foto: Reprodução/Peter Jordan

Em 40 minutos após a chegada, os drones já estão armados e decolando sobre florestas congeladas em direção às posições russas em Kupiansk.

Os Vampires são fabricados na Ucrânia, custam menos que um carro usado e são financiados pelo crowdfunding pela iniciativa Exército de Drones da Ucrânia. Eles têm seis motores, são do tamanho de uma mesa de centro e realizam em média 50 voos com até quatro bombas em cada missão. As bombas são uma mistura de granadas antitanque e morteiros impressos em 3D carregados com estilhaços e explosivos.


Fonte: O GLOBO

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