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O foguete Starship, da empresa americana SpaceX, decolou com sucesso, nesta quinta-feira, para o terceiro voo de teste não tripulado. O foguete mais potente já construído tem 120 metros de altura, e produz uma força de empuxo de 74,3 mega newtons, mais que o dobro dos foguetes Saturno V utilizados para enviar os astronautas da missão Apollo à Lua.
O conjunto — composto pelo Starship (nave) e Super Heavy (booster) — voou às 10h25 (horário de Brasília), da plataforma de lançamento em Boca Chica, Texas, Estados Unidos. O foguete cumpriu os principais objetivos da missão mas, como o protótipo não foi projetado para reentrar na Terra, perdeu o contato com os controladores e se fragmentou.
O Lançador Super Heavy, propulsor da Starship, é o dispositivo responsável por levar a nave até a órbita, a primeira fase do voo, sendo equipado com 33 motores Raptor. Esses propulsores são movidos a metano líquido criogênico e oxigênio líquido e geram uma força de empuxo de 74,3 meganewtons. É o dobro do produzido pelo Sistema de Lançamento Espacial, da Nasa, que já se encontra operacional.
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A Starship, por sua vez, conta com outros seis motores Raptor para serem usados no espaço
A nave é a aposta da SpaceX, com um veículo totalmente reutilizável, enorme capacidade de carga e que deverá pousar astronautas na Lua, através do programa Artemis, da Nasa, e futuramente em Marte. O contrato com a agência espacial americana prevê uma versão do veículo capaz de alunissar ainda em meados desta década.
Investigação após o segundo voo
Os 33 motores do propulsor "Super Heavy" funcionaram conforme o foguete subia no segundo voo de teste, em novembro de 2023. Pouco depois da separação da parte superior da Starship do propulsor, "vários" dos motores "começaram a desligar". Em seguida, "um motor falhou", um processo que estava "rapidamente se propagando" antes que o propulsor se desintegrasse, disse a empresa.
O Starship voou por mais alguns minutos depois de se separar do propulsor. Mas, a SpaceX disse que "um vazamento" na parte traseira da espaçonave ocorreu quando uma válvula de ventilação de combustível levou a "um evento de combustão e incêndios subsequentes", cortando a conexão "entre os computadores de voo da espaçonave" e desligando os seis motores da Starship.
O sistema de terminação de voo do foguete — um recurso de segurança padrão em foguetes, pois destrói o veículo se surgir algum problema ou ele voar fora de curso — então foi acionado automaticamente.
A empresa enfatizou que já fez "mudanças nos próximos veículos Starship" para resolver os problemas do segundo voo de teste, com "atualizações" nos protótipos do propulsor e da Starship que serão lançados no terceiro voo de teste.
"As 17 ações corretivas após o segundo voo da Starship também representam uma melhoria significativa em relação ao primeiro, que exigiu 63 ações corretivas antes que o foguete fosse lançado novamente", reforçou a companhia.
Fonte: O GLOBO
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