PF: “Rei do iPhone” movimentou R$ 7 milhões por ano com venda ilegal

PF: “Rei do iPhone” movimentou R$ 7 milhões por ano com venda ilegal


Criminoso foi preso em flagrante com carga avaliada em mais de R$ 160 mil, que levou à sonegação de mais de R$ 137 mil em impostos

Porto Velho, RO - A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (20/2), a Operação iLegal, que investiga grupo criminoso responsável pela importação irregular de produtos eletrônicos e a comercialização deles nas mídias sociais. Os criminosos teriam movimentado R$ 7 milhões por ano com a atividade ilícita.

Na operação, policiais federais cumprem 11 mandados de busca e apreensão, nos municípios de Passo Fundo (RS), Camargo (RS), Nova Alvorada (RS), além de um mandado de prisão preventiva. Também são executadas ordens judiciais para sequestro de dois imóveis, três veículos e outros bens, assim como bloqueio de valores em contas bancárias de 10 pessoas físicas e jurídicas.

A investigação começou a partir da informação de que um indivíduo teria feito uma entrega irregular de celulares, principalmente da marca Apple, em um shopping center de Passo Fundo. A apuração revelou a formação de associação criminosa dedicada a compra clandestina, transporte, depósito e comercialização de produtos eletrônicos.

Preso em flagrante

Além disso, o principal investigado teria feito dezenas de viagens ao exterior, segundo a PF, em busca de produtos eletrônicos, e foi preso em flagrante em outubro de 2023, ao transportar smartphones de última geração e de alto valor comercial, bem como outros itens importados ilegalmente. A carga apreendida estava avaliada em mais de R$ 160 mil e levou à sonegação de mais de R$ 137 mil em impostos.

Com o avanço das apurações, a Polícia Federal comprovou que o alvo tinha uma rede de clientes, captada por meio de publicações nas mídias sociais, e que ele revendia ilegalmente produtos importados sem o devido pagamento dos tributos decorrentes da importação.

As evidências também sugeriram que o investigado usava nomes de terceiros – “laranjas” – para ocultar a origem de bens e valores ilegalmente obtidos com as atividades de comércio ilegal.

A Justiça também determinou o encerramento das contas nas redes usadas pelos investigados para venda dos produtos. Os crimes em apuração envolvem descaminho, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Fonte: Metropoles

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