Escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o lugar de Flávio Dino no Ministério da Justiça, Ricardo Lewandowski assume o cargo nesta quinta-feira, em cerimônia no Palácio do Planalto cercado por ministros de estado, parlamentares e ministros do Supremo Tribunal Federal.
Lewandowski, que se aposentou do STF em maio, assume o ministério no lugar de Flávio Dino, que ocupará uma vaga na Suprema Corte, indicado por Lula.
Além de Lula, estavam presentes na posse o vice-presidente Geraldo Alckmin, a primeira-dama Janja da Silva e os ministros do STF Nunes Marques, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Luiz Fux, Roberto Barroso e Dias Toffoli; os ministros de estado, Rui Costa (Casa Civil), Simone Tebet (Planejamento), Cida Gonçalves (Mulher), José Múcio (Defesa), General Amaro (GSI), Paulo Teixeira (Agricultura Familiar), Waldez Góes (MDR), Camilo Santana (Educação), Nísia Trindade (Saúde), Jader Filho (Cidades), Alexandre Silveira (MME), Paulo Pimenta (Secom) e Luciana Santos (Ciência e Tecnologia).
O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, e o Procurador Geral da República, Paulo Gonet também participaram da cerimônia.
Pelo salão, havia ainda líderes do governo, como o deputado José Guimarães (PT-CE) e Randolfe Rodrigues (sem partio), além do líder do PT, deputado Zeca Dirceu (PT-PR) e a presidente do PT, deputado Geliei Hoffmann (PT-PR).
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Como o GLOBO mostrou, Lewandowski assume o comando da pasta com acenos ao PT e à primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, e reduzindo o espaço do PSB, partido do antigo ocupante do posto. O novo titular da pasta terá entre seus principais auxiliares nomes vinculados à sigla do presidente e três mulheres — neste caso, uma demanda vocalizada por Janja assim que a troca na Justiça foi tornada pública.
Ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e com uma relação de décadas com Lula, Lewandowski escolheu Jean Uema para comandar a Secretaria Nacional de Justiça no lugar de Augusto Arruda Botelho (PSB). O novo secretário era chefe da assessoria especial do Ministério de Relações Institucionais, comandado pelo petista Alexandre Padilha. Uema também é próximo ao ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, e do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).
Lewandowski também definiu ontem que Sheila de Carvalho, Estela Aranha e Marta Machado vão permanecer no ministério.
— Todas as mulheres ficam e serão prestigiadas — disse o ministro ao GLOBO.
Fonte: O GLOBO
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