Apenas Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte tiveram redução no indicador. Taxa ficou estável entre as demais regiões do país ou apresentaram queda
Nos demais estados, houve aumento ou estabilidade da taxa. O indicador a nível nacional caiu de 7,7% para 7,4% na passagem do terceiro para o quarto trimestre. A pesquisa mostrou ainda que o desemprego de longa duração caiu.
Segundo o IBGE, a ocupação no Rio de Janeiro cresceu, levando à queda do desemprego, principalmente nas atividades industriais e de outros serviços.
Já no Rio Grande do Norte, a taxa de desemprego caiu porque diminuiu o número de pessoas procurando trabalho no período. Para o instituto, só é considerado desempregado quem está disponível para assumir uma vaga e tentou encontrar uma oportunidade.
O resultado mostra uma desaceleração da abertura de vagas ao longo de 2023. Mas, nas médias anuais, 26 das 27 unidades de federação tiveram queda das taxas de desocupação em relação a 2022.
Por regiões, apenas o Sudeste apresentou queda no quarto trimestre, na comparação com os três meses imediatamente anteriores.
Desemprego por estado, no quarto trimestre de 2023:
- Amapá: 14,2%
- Bahia: 12,7%
- Pernambuco: 11,9%
- Sergipe: 11,2%
- Piauí: 10,6%
- Rio de Janeiro: 10%
- Distrito Federal: 9,6%
- Paraíba: 9,6%
- Alagoas: 8,9%
- Amazonas: 8,8%
- Ceará: 8,7%
- Rio Grande do Norte: 8,3%
- Pará: 7,8%
- Maranhão: 7,1%
- Roraima: 7,0%
- São Paulo: 6,9%
- Acre: 6,7%
- Tocantins: 5,8%
- Minas Gerais: 5,7%
- Goiás: 5,6%
- Rio Grande do Sul: 5,2%
- Espírito Santo: 5,2%
- Paraná: 4,7%
- Mato Grosso: 3,9%
- Rondônia: 3,8%
- Santa Catarina: 3,2%
Das 27 unidades da federação, 13 tinham níveis mais altos que a média nacional (7,4%) e apenas duas não são do Norte ou do Nordeste: Rio de Janeiro (10%) e Distrito Federal (9,6%).
Comparação anual
Segundo a pesquisa, 26 das 27 unidades da federação registraram queda no desemprego em 2023, considerando a média anual. Os estados de maior destaque foram o Acre (-4,9 ponto percentual), o Maranhão (-3,5 p.p.) e o Rio de Janeiro (-3,2 p.p.). O único aumento foi registrado em Roraima (1,7 p.p.).
Oito unidades da federação alcançaram no ano passado a menor taxa anual de desemprego da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. Foram elas: Rio Grande do Norte (10,7%), Alagoas (9,2%), Acre (7,5%), Tocantins (5,8%), Minas Gerais (5,8%), Espírito Santo (5,7%), Mato Grosso (3,3%) e Rondônia (3,2%).
Fonte: O GLOBO
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