![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkiDzwlzWtaaQcWEmd8qWfToe2W00f-73w9b-CKBL6kElo74wnUxL0DV6f5Idwc-jS9RnFLdcOqmskP-nry94Ueh_9557OLozH9gXMcvvqFkG4bl8bHzgw9UQi-DdamD4LGpKv-J_-Mn-jwRD5Dl2L90-UoCC8U_oska4hzrV9C2aUt-1aaW8L00Bb5AIz/s16000/90361433-ec-brasilia-bsb-04-11-2020-cerimonia-alusiva-a-marca-de-100-milhoes-de-poupancas-sociais.webp)
O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, comentou nesta quarta-feria a morte do economista Affonso Celso Pastore, que presidiu a instituição nos anos 80.
O economista, com 84 anos, havia sido internado para uma cirurgia no sábado, passou o fim de semana na UTI, mas não resistiu. O enterro será no Cemitério do Morumbi, das 13h às 17h.
— Ele sempre foi um apaixonado pelo Banco Central, pelas causas do Banco Central. Defendeu a autonomia e defendeu todos os nossos projetos, a nossa agenda. Então eu acho que é uma enorme perda — disse, em rápida conversa com jornalistas.
Desde 2021 o BC encontra amparo legal para que os diretores e o seu chefe atuem sem interferência política nas decisões operacionais, incluindo o direcionamento da Selic. Por outro lado, a autarquia depende administrativa e financeiramente do Executivo.
Pastore foi presidente do Banco Central entre 1983 e 1985, durante o governo do ex-presidente João Figueiredo, o último da ditadura militar.
O economista participou das negociações da dívida externa com o FMI e, mais recentemente, foi conselheiro do então candidato à presidência Sérgio Moro.
Fonte: O GLOBO
Tags:
Economia