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Segundo o delegado Valdinei Silva, titular da 37ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Presidente Figueiredo (a 117 quilômetros de Manaus),, os pertences serão entregues a amigos de Julieta em Manaus, que levarão à família da artista na Venezuela. No violão localizados pelos agentes há o nome de Julieta gravado em uma etiqueta do Rio de Janeiro. Artista de circo, ela atravessava o Brasil de bicicleta.
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Como foi o crime
De acordo com as investigações, por não encontrar outras hospedagens disponíveis, Julieta foi passar a noite de 23 de dezembro na casa onde os suspeitos viviam de favor. O crime ocorreu naquela mesma noite. Thiago rendeu a vítima com uma faca para pegar o celular dela antes de entrar em luta corporal com a artista e amarrar seus pés e suas mãos. Ele a arrastou para dentro da casa e abusou sexualmente de Julieta.
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Com ciúme do marido, Deliomara jogou álcool na dupla e ateou fogo neles. O homem apagou as chamas no quintal, deu um mata-leão na vítima e foi para o hospital local tratar as queimaduras. Enquanto isso, Deliomara arrastou a venezuelana pelo quintal da casa e a enterrou numa cova rasa. Durante as agressões, Julieta ficou desacordada mais de uma vez.
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Em entrevista coletiva, o secretário de Segurança Pública do estado, Vinicius Almeida, afirmou que os investigadores não descartam que a artista ainda estivesse viva quando foi colocada na cova.
— Há possibilidade, sim [de Julieta ter sido enterrada ainda com vida], uma vez que, segundo o que a Deliomara falou, o Thiago apagou a vítima algumas vezes. Ele fez isso no momento em que foi tomar o celular e lá dentro da residência outras vezes, após o momento que Deliomara pôs fogo nela — disse.
O corpo foi encontrado enterrado, na sexta-feira, em uma área de mata do município de Presidente Figueiredo, a 117 quilômetros de Manaus. Mais tarde, foi identificado como sendo da artista venezuelana, que estava desaparecida desde o dia 23 de dezembro.
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Migrante, nômade, palhaça, bonequeira e cicloviajante. É desta forma que Julieta se definia nas redes sociais. A artista, de 38 anos, chegou ao Brasil em 2015. Ela compartilhava registros de suas viagens e um pouco do seu trabalho como palhaça.
Fonte: O GLOBO
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