Atual MVP (melhor jogador) da NBA, o pivô Joel Embiid fez história na noite da última segunda-feira, com incríveis 70 pontos na vitória por 133 a 123 do Philadelphia Sixers sobre o San Antonio Spurs. Na mesma noite, Karl-Anthony Towns fez 62 pontos, mas viu seu Minnesota Timberwolves cair por 128 a 125 para o Charlotte Hornets. Em noite raríssima na liga, a dupla garantiu duas das três maiores pontuações de atletas na temporada, numa lista dominada por pivôs.
O segundo colocado, por exemplo, é Giannis Antetokounmpo, que fez 64 em Milwaukee Bucks 140 a 126 Indiana Pacers, em dezembro. As performances de alto rendimento em pontos apresentam uma tendência contrária à da temporada passada, quando armadores, em sua maioria, quebraram a barreira dos 60 e até dos 70 pontos — Damian Lillard e Donovan Mitchell chegaram a fazer 71. Um fenômeno que tem raízes na dinâmica do jogo e também na individualidade de craques.
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As maiores pontuações da temporada 2023/2024 da NBA — Foto: Editoria de ArteDepois de mais de uma década em que a liga passou a se concentrar menos no jogo de garrafão, uma nova geração de pivôs mais completa, com um maior arsenal de fundamentos, chegou a papéis importantes em times competitivos.
Towns, por exemplo, marcou 30 de seus 62 pontos em bolas de três, habilidade até pouco tempo pouco usual para os “big men”, atletas mais altos e que jogam por dentro. O pivô do Timberwolves, que estabeleceu o recorde da franquia — assim como Embiid na Filadélfia —, está no top 10 de maiores conversões de bolas de três na temporada, com 44,7%.
O domínio de fundamentos também faz parte do jogo de Embiid e Antetokounmpo. São atletas muito eficientes finalizando jogadas e inteligentes para garantir faltas e lances livres. O camaronês, em especial, é líder em pontos por lances livres, com 347 (acerto altíssimo de 88,7%) nesta temporada. Com média de 36,1 pontos por jogo, caminha para ser o melhor pontuador da NBA pela terceira temporada seguida.
O grego é terceiro melhor marcador de lances livres, com 315, mas convertendo apenas 66,9%. Ao mesmo tempo, é o jogador que mais fez cestas de dois pontos nesta temporada, com 456.
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Antetokounmpo é o jogador com mais cestas de dois pontos na temporada — Foto: GREGORY SHAMUS/Getty Images/AFP
A mudança também é de panorama geral ofensivamente. O fim da década de 1990 trouxe também uma produtividade crescente aos times da NBA, que ajuda a explicar altas pontuações — Embiid, por exemplo, entrou no top 10 de maiores performances da história. Em 2009, a liga voltou ao patamar de 100 pontos por jogo, que não alcançava desde 1995. A partir dali, seguiu um crescimento quase constante, chegando hoje aos incríveis 115,5 pontos por time por partida.
Na atual temporada, há um esforço maior em coibir simulações — que agora podem ser punidas até mesmo com falta técnica. O número de lances livres não diminuiu significativamente, mas há um incentivo maior para que os atletas busquem a cesta.
Fonte: O GLOBO
O domínio de fundamentos também faz parte do jogo de Embiid e Antetokounmpo. São atletas muito eficientes finalizando jogadas e inteligentes para garantir faltas e lances livres. O camaronês, em especial, é líder em pontos por lances livres, com 347 (acerto altíssimo de 88,7%) nesta temporada. Com média de 36,1 pontos por jogo, caminha para ser o melhor pontuador da NBA pela terceira temporada seguida.
O grego é terceiro melhor marcador de lances livres, com 315, mas convertendo apenas 66,9%. Ao mesmo tempo, é o jogador que mais fez cestas de dois pontos nesta temporada, com 456.
Antetokounmpo é o jogador com mais cestas de dois pontos na temporada — Foto: GREGORY SHAMUS/Getty Images/AFPA mudança também é de panorama geral ofensivamente. O fim da década de 1990 trouxe também uma produtividade crescente aos times da NBA, que ajuda a explicar altas pontuações — Embiid, por exemplo, entrou no top 10 de maiores performances da história. Em 2009, a liga voltou ao patamar de 100 pontos por jogo, que não alcançava desde 1995. A partir dali, seguiu um crescimento quase constante, chegando hoje aos incríveis 115,5 pontos por time por partida.
Na atual temporada, há um esforço maior em coibir simulações — que agora podem ser punidas até mesmo com falta técnica. O número de lances livres não diminuiu significativamente, mas há um incentivo maior para que os atletas busquem a cesta.
Fonte: O GLOBO
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