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Dois meses após a saída de Augusto Aras, finalmente Lula bateu o martelo sobre seu indicado para o comando da Procuradoria-Geral da República (PGR), Paulo Gonet.
Dois fatores foram decisivos para a escolha do presidente, segundo membros do governo e interlocutores de Lula no Judiciário.
O primeiro diz respeito aos padrinhos de Gonet, os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, que pesaram a favor de seu nome. Como o petista não conhecia nenhum dos cotados para o posto, Lula colocou na balança os apoiadores que afiançaram Gonet e que poderão ser cobrados pelo presidente após sua nomeação.
O segundo ponto foi que, depois de se reunir com quatro cotados, Lula avaliou que Gonet mostrou maior capacidade de ter ascensão e liderança sobre o Ministério Público Federal. Para o petista e seu entorno, especialmente após a Lava-Jato, esse fator é importante para que a PGR “não atrapalhe a governabilidade” do presidente.
Nos últimos dois meses, Lula se reuniu com os subprocuradores Antônio Carlos Bigonha, Aurélio Rios e Luiz Augusto dos Santos Lima, além do próprio Gonet.
O presidente chegou a mostrar receio de que o perfil conservador de Gonet pudesse atrapalhar sua atuação na PGR. Movimentos de esquerda usaram isso para tentar desgastar o nome do subprocurador, mas a artilharia contra ele não teve sucesso.
Fonte: O GLOBO
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