Ataque ao arsenal nuclear dos EUA poderia matar mais de 1,4 milhão de pessoas, revela estudo

Ataque ao arsenal nuclear dos EUA poderia matar mais de 1,4 milhão de pessoas, revela estudo

Análise foi feita por professor de universidade nos Estados Unidos e mostra que até 300 milhões de pessoas poderiam ser expostas à radiação

Um estudo realizado pela Universidade de Princeton e divulgado pela Scientific American, nesta terça-feira, mostra que um possível ataque ao arsenal nuclear dos Estados Unidos teria o poder de matar, em média, 1,4 milhão de pessoas. Dependendo da data, o ataque poderia chegar até 4,6 milhões de mortos.

to poderia levar material radioativo para mais de 300 milhões de pessoas, chegando em áreas mais populosas de países como Canadá e México. Essas pessoas poderiam receber doses de radiação muito superiores ao que se entende pela quantidade mais mortífera ao corpo humano já registrada.

O professor e especialista em armas nucleares da Universidade de Princeton Sebastien Philippe usou dados meteorológicos e de densidade populacional para prever o que poderia acontecer durante as primeiras 48 horas após um possível ataque.

A maioria dos habitantes de estados como Montana, Dakota do Norte, Dakota do Sul, Nebraska e Minnesota seria exposta a níveis agudos de radiação. Além de terem contaminação de terras agrícolas por anos.

Uma pessoa que recebesse até quatro Joules de radiação por quilo de peso corporal teria 50% de chance de morrer.

A pesquisa foi publicada pela revista Scientific American e procura desestimular investimentos na renovação do arsenal estadunidense, composto atualmente por 450 silos nucleares.

Em 2017, o governo dos Estados Unidos anunciou um plano para atualizar todo o arsenal do país por 30 anos. Com isso, o conjunto de armas nucleares americanas podem chegar a custar R$ 7,41 trilhões.

Um silo nuclear é uma instalação subterrânea que armazena, na vertical, diversos mísseis balísticos de capacidades intercontinentais. A disputa entre os Estados Unidos e a União Soviética durante a Guerra Fria foi o principal impulsionador para o desenvolvimento das armas nucleares.


Fonte: O GLOBO

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