Quer viajar gastando menos? Veja 9 dicas de como montar seu pacote

Quer viajar gastando menos? Veja 9 dicas de como montar seu pacote

Há opções seguras para conhecer o Brasil e o exterior sem extrapolar o orçamento

Nos últimos anos, pacotes de viagem flexíveis — sem data certa — oferecidos a preços muito abaixo dos praticados pelo mercado atraíram muitos consumidores, que queriam viajar gastando pouco. Para alguns, deu certo. Para outros, virou decepção. Tanto o Hurb, quanto a 123milhas, que faziam uso desse formato, adiaram embarques de clientes por problemas financeiros.

O sonho de conhecer outras cidades do Brasil e do mundo não precisa ser cancelado, no entanto. Há opções seguras para fazer viagens sem extrapolar o orçamento.

Passagens aéreas:

Antecedência

Para destinos em que é preciso ir de avião, há estratégias para encontrar melhores preços dos tíquetes aéreos. De acordo com o buscador de passagens Kayak, em viagens nacionais, o ideal é fazer a reserva dos bilhetes com 60 dias de antecedência ou mais.

Em viagens internacionais, o prazo é maior. Se o objetivo for viajar no final de ano, o ideal é fazer a compra das passagens com mais de dois meses de antecedência. Para as férias de julho, os preços mais baixos são encontrados com 100 dias de antecedência ou mais.

Buscador de passagens

Há sites como ViajeiNet, Skyscanner e Kayak, entre outros, que ajudam a comparar preços para um mesmo destino em diferentes companhias aéreas.

É preciso ficar atento, pois eles costumam mostrar também preços de agências on-line. É possível selecionar um alerta para preços baixos e ser avisado por e-mail ou WhatsApp.

Feirão de companhias aéreas

As companhias aéreas costumam realizar promoções de passagens em datas específicas, como aniversário da empresa e Black Friday. Coloque o site nos favoritos do seu navegador e cheque sempre para não perder a oportunidade.

Use milhas

O consumidor pode usar milhas para comprar diretamente nas companhias aéreas a sua própria passagem de avião. A prática é segura e não inclui o risco de usar o benefício de terceiros.

Amanda Antunes, viajante profissional e criadora de conteúdo no Prefiro Viajar, diz que a maior fonte de pontos costuma ser o cartão de crédito. Por isso, é preciso escolher o que converte cada dólar gasto em mais pontos.

Além disso, recomenda preferir fazer compras on-line em sites parceiros dos clubes de fidelidade das empresas aéreas a fazer compras em lojas físicas. Usando essa tática, é possível, em apenas uma transação, ganhar pontos em dobro.

— Assim, a pessoa consegue multiplicar as milhas com velocidade maior. É uma questão de planejamento financeiro. Não faço gastos a mais do que eu faria normalmente — conta.

Amanda Antunes durante viagem para Albânia — Foto: Prefiro Viajar

Ainda é possível aproveitar as promoções sazonais de transferências de milhas dos cartões de crédito para os clubes fidelidade, acumulando bônus de 50%, 100% ou até 120%.

Viagens por rodovias

Quem preferir viajar por terra, pode optar por ir de ônibus e aproveitar promoções das empresas para horários específicos. A compra no site com antecedência também costuma garantir bons abatimentos.

No caso de alugar um carro para viajar, é possível obter descontos com a locadora por ser cliente de outras empresas, como uma operadora de internet, sindicato ou banco. Reservas com antecedência pelo site ajudam a conseguir preços mais baixos. Além disso, alguns cartões de crédito costumam oferecer a seus clientes o seguro de danos contra terceiros para carros alugados, o que diminui o valor da reserva.

Hospedagem

Quartos compartilhados em hostels chegam a custar metade do preço dos quartos individuais em hotéis. Quem não gosta de dormir com estranhos, no entanto, pode optar por um quarto individual, mas com banheiro compartilhado.

Há ainda alguns clubes de fidelidade em sites de reserva que concedem descontos de acordo com a frequência das viagens. No booking, por exemplo o clube Genius oferece abatimentos a partir de 10%.

Reservar os chamados "espaços inteiros", que têm cozinha, pode ser vantajoso porque evita que todas as refeições precisem ser feitas em restaurantes. Em qualquer cidade, mas principalmente no exterior, comprar comida em mercados sai muito mais em conta.

Fora de temporada

Viajar entre a alta e a baixa temporada é uma ótima alternativa para conseguir preços baixos e aproveitar um bom tempo na localidade pretendida. Amanda Antunes ainda sugere escolher destinos que não são tão famosos ainda e, por isso, têm condições mais atrativas.

— A Albânia, por exemplo, é uma alternativa ao verão europeu, muito mais barato do que países vizinhos, como Croácia e Grécia — diz.

Passe para ir e vir

Se o objetivo é fazer passeios culturais, é válido buscar quais dias em que os museus oferecem entrada gratuita. Algumas cidades, como Nova York, têm uma espécie de passe que permite visitar várias atrações turísticas por um preço fixo.

O mesmo acontece com os deslocamentos internos. Alguns países têm valores fixos para deslocamentos semanais ilimitados, o que rende uma economia interessante, como na Suécia.

— A Austrália tem uma política de estímulo a deslocamentos internos nos fins de semana, que limita o valor máximo gasto com transporte. Quando o limite é atingido, param de cobrar. É interessante, nesse caso, deixar para fazer passeios que exigem muitas baldeações nos fins de semana — recomenda. — Cada país tem uma especificidade. É preciso pesquisar para economizar.

Melhor câmbio

Para destinos internacionais, estratégias de câmbio fazem toda a diferença no valor da viagem. Enquanto compras feitas em outros países com cartão de crédito têm cobrança de IOF de 5,38%, o imposto cobrado em compras com cartões de contas digitais internacionais é bem menor: 1,1%.

A opção também é mais segura do que usar papel moeda, porque o cartão pode ser cancelado em caso de roubo ou furto, fazendo com que o viajante não perca toda a quantia reservada para o período.

Há diversas empresas que oferecem esse serviço: Nomad, Wise, C6, Bradesco, Avenue, entre outros. Antes de escolher a instituição, verifique as taxas cobradas para emissão do cartão físico e os valores mínimos para transferência.


Fonte: O GLOBO

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