![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRPhlT9gb1a5mvYloCsoIzcYDmRW6qr5-VolPLd2bP6EwWEdf7F3XNF5LC2D7koFJjcvaN118nJb4XQlUFxDPJ3u2HAcF_wDhv4HQSxSgstCaXeZYKRGUmOfiDOPcV0ENeIzhnPx26R7Qy2-PZdkPQiArueHAiE1ZXZ9XoPOAktYO5u-ZOPX1g7XMuv4V5/s16000/103869164-rondonopolis-mt-11-06-2023-caminhos-da-safra-2023-pai-e-dois-filhos-sao-proprietarios-de-c.webp)
É junto do pai, João Maria Palhano, e do irmão, Evandro Palhano, que o caminhoneiro Odair José Palhano enfrenta as estradas do Mato Grosso levando soja e milho de Itiquira e Alto Garças até os terminais ferroviários da Malha Norte, em Rondonópolis.
São 150 quilômetros de viagem —uma distância bem curta quando comparada à média da atividade, que chega a rodar mais de 9 mil quilômetros por mês, segundo levantamento da Confederação Nacional do Transporte de 2019.
—Antigamente, a pessoa tinha um caminhão e conseguia dar estudo para o filho. Hoje, o caminhão, eu diria que custa aí uns 70% do lucro. A margem é muito pequena — diz o caminhoneiro.
Ele, assim como pai e o irmão, adota a estratégia de fazer viagens na própria região, para diminuir os riscos que poderiam comprometer o retorno financeiro.
O nome de artista, Odair José ganhou em homenagem ao cantor goiano — de quem ele prontamente lembra a letra do principal sucesso: Pare de tomar a pílula, censurada pelo regime militar numa época em que o motorista ainda não tinha nascido.
—Para o autônomo, hoje, o mais viável são viagens curtas, porque, se ele sai daqui com uma viagem longa e com a margem pequena, se houver qualquer dificuldade, ele pode ficar na estrada. É melhor trabalhar numa distância curta perto de casa e do socorro — diz Palhano, que já chegou a ficar três meses longe, percorrendo rotas até São Paulo e Paraná.
Fonte: O GLOBO
Tags:
Economia