Caixa e BB seguem Copom e reduzem juros do consignado do INSS

Caixa e BB seguem Copom e reduzem juros do consignado do INSS

Banco do Brasil também cortou taxa para outras modalidades de empréstimo. Novas condições entram em vigor até sexta-feira

Tão logo o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou uma redução de 0,5 ponto percentual na Selic, o primeiro corte em três anos, os bancos públicos Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil informaram que vão reduzir a taxa do crédito consignado do INSS. O BB também vai cortar os juros de outras modalidades de empréstimos.

A Caixa informou que, a partir desta quinta-feira, a taxa cobrada no crédito consignado para beneficiários e pensionistas do INSS cairá de 1,75% para 1,7% ao mês. Segundo a presidente da instituição, Rita Serrano, a redução é resultado direto da queda da Selic, que recuou de 13,75% para 13,25% ao ano.

— A medida contribui com a organização das finanças dos clientes, em conjunto com as atuais ações vigentes do banco de negociação de dívidas, e (contribui) para o crescimento da economia do país. Vamos proporcionar aos nossos clientes taxas justas e adequadas à realidade do país, de desenvolvimento e crescimento — disse Serrano.

O Banco do Brasil anunciou que as novas taxas estarão disponíveis, a partir de sexta-feira, para créditos consignado, e outras modalidades como crédito automático, salário, benefício, renovação e 13º salário.

No consignado do INSS, no BB haverá uma redução de 1,81% para 1,77% ao mês, na faixa mínima, e de 1,95% para 1,89% ao mês no patamar máximo.

"As reduções variam de acordo com o relacionamento com os clientes e as consultas poderão ser realizadas já no dia 4 por todos os canais de atendimento do BB", informou o BB.

A presidente do banco, Tarciana Medeiros, ressaltou que a trajetória de queda da Selic quebra o ciclo de alta da taxa básica de juros no país, iniciado em março de 2021, e promove movimentos ainda mais consistentes para a retomada do crescimento.

— A queda da taxa de juros está apoiada em condições positivas, construídas ao longo de todo o primeiro semestre deste ano. Elas possibilitam crédito mais barato para as famílias e para as empresas — disse ela.

Ela completou:

— Nossa redução observa boas práticas bancárias. O cenário macroeconômico favorável se soma ainda ao nosso monitoramento permanente das taxas de produtos de crédito, com o propósito de estabelecer sempre as condições mais adequadas para nossos clientes.


Fonte: O GLOBO

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