Preconceito em sala de aula: Funcionárias de escola municipal acusadas de intolerância religiosa

Preconceito em sala de aula: Funcionárias de escola municipal acusadas de intolerância religiosa

Uma mãe denuncia que sua filha de cinco anos foi vítima de intolerância religiosa na Escola Municipal Marise Castiel, em Porto Velho, praticada por funcionárias

Porto Velho, RO -
Um caso chocante de intolerância religiosa foi denunciado em Porto Velho, na Escola Municipal Marise Castiel. Segundo a mãe de uma aluna de cinco anos, duas funcionárias da escola insultaram a menina, referindo-se a ela como 'macumbeirinha' e sugerindo que ela deveria ser retirada da escola por causa de suas crenças religiosas.

A escola já havia aparecido nas manchetes anteriormente por servir apenas suco e bolachas como lanche para os alunos. Agora, porém, a controvérsia toma uma nova proporção, com alegações de preconceito e discriminação.

De acordo com a mãe, uma das acusadas ocupa o cargo de coordenadora e a outra é professora da instituição. Ela notou um comportamento estranho em sua filha há algumas semanas, incluindo recusa em usar o banheiro ou refeitório sozinha e acidentes de higiene.

Foi a própria menina que finalmente revelou o que estava acontecendo. "Ela chegou e perguntou: 'mãe, o que é macumbeira?'", relata a mãe. A criança explicou que as funcionárias da escola a estavam chamando pelo termo pejorativo, e a partir daí, a mãe conseguiu juntar as peças para entender o comportamento atípico da filha.

Os insultos aparentemente não foram isolados, mas um assédio contínuo que ocorreu durante cerca de um mês, resultando em trauma para a criança. "Ela não quer mais ir à escola, não aguenta mais. Ela nem sabe o que é macumbeira, é uma criança", lamentou a mãe.

A mãe, umbandista de longa data e descendente de uma linhagem de praticantes, agora teme pela filha e sua religião. O caso foi registrado na Polícia Civil de Porto Velho e também foi protocolada uma denúncia na Secretaria Municipal de Saúde (Semed). O Conselho Tutelar também foi acionado.

A Semed afirmou que desconhecia o incidente e que está conduzindo uma investigação para evitar repetições. A situação destaca a necessidade de tolerância religiosa e respeito em todos os ambientes, especialmente os educacionais.


Fonte: Veja Rondônia

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