Granada, armas e munição foram apreendidas em endereços de investigados por manipulação na Série A

Granada, armas e munição foram apreendidas em endereços de investigados por manipulação na Série A

No meio da Operação Penalidade Máxima II, foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão em 16 municípios de seis estados

Porto Velho, RO -
No meio da Operação Penalidade Máxima II, que tem como objetivo cumprir três mandatos de prisão contra envolvidos na manipulação de resultados de jogos de futebol, também foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão em 16 municípios de seis estados. Os agentes, inclusive, apreenderam celulares, armas de fogo, munições e granadas nos endereços ligados aos metidos no caso.

As ordens judiciais da Operação Penalidade Máxima II foram expedidos pela 2ª Vara Estadual dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e Lavagem ou Ocultação de Bens Direitos e Valores.

Os mandados estão sendo cumpridos em Goianira (GO), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Pelotas (RS), Santa Maria (RS), Erechim (RS), Chapecó (SC), Tubarão (SC), Bragança Paulista (SP), Guarulhos (SP), Santo André (SP), Santana do Parnaíba (SP), Santos (SP), Taubaté (SP) e Presidente Venceslau (SP).

Entenda o caso

Nesta terça-feira, o Ministério Público de Goiás (MPGO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI), começou a Operação Penalidade Máxima II, visando a obtenção de novos vestígios da atuação de organização criminosa com atuação especializada na manipulação de resultados de jogos de futebol, incluíndo a Série A do Brasileirão.

Há suspeitas de que o grupo criminoso tenha concretamente atuado em pelo menos 5 jogos da Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2022, bem como em 5 partidas de Campeonatos Estaduais, entre eles, os campeonatos Goiano, Gaúcho, Mato-Grossense e Paulista, todos deste ano. De acordo com a investigação, atletas cooptados recebiam de R$ 50 mil a R$ 100 mil para cumprirem determinadas ações durante o jogo, como tomar um cartão ou cometer um pênalti.

Trata-se de desdobramento da Operação Penalidade Máxima, deflagrada em fevereiro de 2023 a qual resultou no oferecimento de denúncia, já recebida pelo Poder Judiciário, com imputação dos crimes de integrar organização criminosa e corrupção em âmbito desportivo.

A investigação indica que as manipulações eram diversas e visavam, por exemplo, assegurar a punição a determinado jogador por cartão amarelo, cartão vermelho, cometimento de penalidade máxima, além de assegurar número de escanteios durante a partida e, até mesmo, o placar de derrota de determinado time no intervalo do jogo.


Fonte: O GLOBO

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