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São 43% desse grupo os que acham totalmente que essa possibilidade existe com o retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Planalto, enquanto outros 14% concordam em parte que isso é possível. Pouco mais de um terço dos evangélicos (36%) rechaçam haver riscos em relação a isso.
O dado dá a medida da desconfiança desse segmento, que corresponde a cerca de 40% da população total brasileira, em relação a Lula. Na média geral, 44% dizem ver algum risco de o comunismo vir a ser instaurado no Brasil, contra 48% que discordam da afirmação. Entre os católicos, os percentuais são praticamente o inverso do verificado na comunidade evangélica: 39% veem riscos e 52% os ignoram.
Durante a campanha eleitoral de 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro contou com o apoio de pastores que espalharam fake news contra o petista e chegaram a pedir votos para o então mandatário durante cultos — o que é proibido pela legislação. Lula precisou criar estratégias para tentar frear o desgaste junto ao eleitorado evangélico, mas é alvo de críticas de lideranças da igreja até hoje.
Outros números da pesquisa realizada pelo Ipec mostram a resistência que o presidente enfrenta na comunidade evangélica. Só 39% das pessoas que declaram seguir essa religião afirmam confiar em Lula, enquanto 58% falam que não confiam no petista. Na população em geral, 53% acreditam e 43% desconfiam do presidente.
Para a CEO do Ipec, Márcia Cavallari, os resultados captados pelo levantamento feito no início deste mês mostram que ainda prevalece no país o cenário de polarização observado durante as eleições. Nesse sentido, os evangélicos que apoiaram amplamente a tentativa de reeleição de Bolsonaro mantêm uma posição crítica a Lula até hoje:
— Os segmentos que aprovam o governo são exatamente os mesmos nos quais o Lula tinha uma intenção de voto maior nas pesquisas feitas nas eleições, o que engloba as pessoas que estudaram só até o ensino fundamental, os moradores do Nordeste, as pessoas com renda de até um salário mínimo por mês e os católicos. Os evangélicos se mantêm majoritariamente no campo oposto.
A pesquisa do Ipec foi a campo no período de 2 a 6 de março e realizou entrevistas presenciais com 2 mil pessoas de 16 anos ou mais em 128 municípios do país. A margem de erro é estimada em dois pontos percentuais para mais ou para menos, mas varia quando são analisados recortes menores do universo total pesquisado.
Fonte: O GLOBO
O dado dá a medida da desconfiança desse segmento, que corresponde a cerca de 40% da população total brasileira, em relação a Lula. Na média geral, 44% dizem ver algum risco de o comunismo vir a ser instaurado no Brasil, contra 48% que discordam da afirmação. Entre os católicos, os percentuais são praticamente o inverso do verificado na comunidade evangélica: 39% veem riscos e 52% os ignoram.
Durante a campanha eleitoral de 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro contou com o apoio de pastores que espalharam fake news contra o petista e chegaram a pedir votos para o então mandatário durante cultos — o que é proibido pela legislação. Lula precisou criar estratégias para tentar frear o desgaste junto ao eleitorado evangélico, mas é alvo de críticas de lideranças da igreja até hoje.
Outros números da pesquisa realizada pelo Ipec mostram a resistência que o presidente enfrenta na comunidade evangélica. Só 39% das pessoas que declaram seguir essa religião afirmam confiar em Lula, enquanto 58% falam que não confiam no petista. Na população em geral, 53% acreditam e 43% desconfiam do presidente.
Para a CEO do Ipec, Márcia Cavallari, os resultados captados pelo levantamento feito no início deste mês mostram que ainda prevalece no país o cenário de polarização observado durante as eleições. Nesse sentido, os evangélicos que apoiaram amplamente a tentativa de reeleição de Bolsonaro mantêm uma posição crítica a Lula até hoje:
— Os segmentos que aprovam o governo são exatamente os mesmos nos quais o Lula tinha uma intenção de voto maior nas pesquisas feitas nas eleições, o que engloba as pessoas que estudaram só até o ensino fundamental, os moradores do Nordeste, as pessoas com renda de até um salário mínimo por mês e os católicos. Os evangélicos se mantêm majoritariamente no campo oposto.
A pesquisa do Ipec foi a campo no período de 2 a 6 de março e realizou entrevistas presenciais com 2 mil pessoas de 16 anos ou mais em 128 municípios do país. A margem de erro é estimada em dois pontos percentuais para mais ou para menos, mas varia quando são analisados recortes menores do universo total pesquisado.
Fonte: O GLOBO
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