Assista: “PT que tanto gosta falar de golpe já está dando os seus”, diz Paulo Ganime sobre projeto das estatais

Assista: “PT que tanto gosta falar de golpe já está dando os seus”, diz Paulo Ganime sobre projeto das estatais

Texto foi aprovado, às pressas, na Câmara Federal como uma manobra para permitir que Aloizio Mercadante assuma a chefia do BNDES.

Porto Velho, RO
- O deputado federal Paulo Ganime (Novo-RJ) disse que é ‘golpe’ o projeto de lei (PL) do Partido dos Trabalhadores (PT) que altera a Lei das Estatais e facilita indicações de políticos para cargos de alto escalão em empresas públicas. 

O texto foi aprovado, às pressas, na Câmara Federal como uma manobra para permitir que Aloizio Mercadante assuma a chefia do BNDES no futuro governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De acordo com Ganime, os parlamentares esperavam que “o golpe” viesse por meio de uma medida provisória. 

“Eu diria que se trata de um golpe, na verdade. Nós soubemos hoje que o Aloizio foi indicado para a presidência do BNDES, o que já é um absurdo, é um acinte contra a população brasileira”, disse ele na tribuna da Câmara dos Deputados. “Esperávamos que o golpe viesse através de uma medida provisória, mas, não, veio na cara de pau, através de um projeto que nada tem a ver com o tema”, finalizou.

Nas redes sociais, o parlamentar reforçou as críticas e chamou a alteração no PL de “jabuti”.

“O PT, que tanto gosta falar de golpe, já está dando os seus. Um absurdo! Simplesmente colocaram um jabuti em um projeto sem relação nenhuma com a matéria para diminuir a quarentena de 36 meses para um mês. Tudo para permitir que o PT consiga indicar o novo presidente do BNDES”, escreveu.

Manobra

A alteração aprovada na Câmara visa reduzir a quarentena estipulada para que pessoas que trabalharam para um candidato na campanha eleitoral possam assumir cargos nas empresas públicas. Na campanha de Lula ao Palácio do Planalto, Mercadante foi responsável por elaborar o plano de governo petista. Já na transição, o ex-ministro coordenou os mais de 30 grupos técnicos de trabalho.

A alteração aprovada pelos parlamentares reduz de 36 meses para 30 dias o período de quarentena. O modelo havia sido estabelecido para tentar evitar indicações políticas para o cargo.

Para entrar em vigor, a alteração na lei ainda precisa ser aprovada no Senado e sancionada pelo presidente.


Fonte: AMPOST

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