Enviado climático dos EUA anuncia plano de compensação de carbono

Enviado climático dos EUA anuncia plano de compensação de carbono

John Kerry anunciou Acelerador de Transição Energética na COP27

Porto Velho, RO - O enviado climático dos Estados Unidos, John Kerry, anunciou nesta quarta-feira (9) a criação de um plano de compensação de carbono destinado a ajudar os países em desenvolvimento a acelerar sua transição energética com o abandono dos combustíveis fósseis.

Kerry lançou o Energy Transition Accelerator (ETA - Acelerador de Transição Energética, em tradução livre) com a intenção de financiar projetos de energia renovável e acelerar as transições de energia limpa nos países em desenvolvimento.

Os Estados Unidos desenvolverão o programa com o Bezos Earth Fund e a Rockefeller Foundation, com contribuições dos setores público e privado que operariam até 2030 e possivelmente se estenderiam até 2035.

Kerry disse que Chile e Nigéria estão entre os países em desenvolvimento que demonstraram interesse precoce no ETA, e que Bank of America, Microsoft, PepsiCo e Standard Chartered Bank manifestaram interesse.

"Nossa intenção é colocar o mercado de carbono para trabalhar para empregar capital para acelerar a transição de energia suja para energia limpa especificamente, para aposentar a energia ininterrupta a carvão e acelerar a construção de energias renováveis", disse ele no evento de lançamento nesta quarta-feira.

Kerry acrescentou que os créditos de carbono usados no programa serão de "alta qualidade" e atenderão a "fortes salvaguardas".

O enviado climático dos EUA reconheceu críticas generalizadas aos esquemas voluntários de compensação de carbono levantadas por grupos ambientalistas e por uma força-tarefa criada pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, que na terça-feira (8) recomendou que os créditos de carbono sejam usados com moderação por empresas e governos para evitar minar seus planos de zero emissão líquida.

Kerry disse que Guterres apoia a iniciativa de mercado de carbono liderada pelos EUA, desde que haja salvaguardas para ela.

Grupos ambientalistas criticaram a iniciativa, dizendo que o esquema atrasará os esforços reais para reduzir as emissões.

Fonte: Agência Brasil

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