Mesmo após prorrogação da campanha, taxa de cobertura contra a poliomielite segue baixa

Mesmo após prorrogação da campanha, taxa de cobertura contra a poliomielite segue baixa

As doses seguem disponíveis nos postos de saúde

Porto Velho, RO - Mesmo após prorrogar a campanha de vacinação e adotar estratégias para ampliar a cobertura vacinal contra a poliomielite, Porto Velho segue com percentual baixo de crianças imunizadas. Os números preocupam as autoridades em saúde que temem o retorno de casos da doença.

A campanha de vacinação contra a poliomielite teve início em agosto deste ano. No entanto, a baixa procura por parte dos pais e responsáveis fez o município prorrogar a campanha até o dia 20 de outubro.

Nesse período, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) adotou diversas iniciativas para ampliar a cobertura, como a vacinação em escolas e creches e ação de imunização em distritos da região de Ponta do Abunã.

Ainda assim, a taxa de cobertura do público-alvo (crianças de 1 a 4 anos) ficou em 40% no município. Um percentual preocupante, uma vez que a taxa de imunização preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) é de 95%.

“É importante que os pais e responsáveis fiquem atentos, pois com o encerramento da campanha, as doses seguem disponíveis nos postos de saúde da capital como vacina de rotina”, explica Marina Martellet, enfermeira da Divisão de Imunização da Semusa.

VACINAÇÃO

No esquema vacinal contra a pólio, as crianças devem tomar as doses aos 2, 4 e 6 meses de vida, aos 15 meses e outra aos 4 anos de idade. A mobilização contra a paralisia infantil chega num momento de alerta a nível internacional.

“Alguns países já decretaram estado de emergência para a poliomielite. A baixa cobertura vacinal para a pólio não é uma exclusividade de Porto Velho, mas um problema nacional e que precisa comover pais e responsáveis. Assim, como o Brasil voltou a registrar casos de sarampo, uma doença que até então estava erradicada no país, corremos o sério risco de termos o retorno da poliomielite. Um perigo à saúde das nossas crianças que podem enfrentar sequelas irreversíveis e até mesmo a morte”, finaliza Marina Martellet.


Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

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