Território é reivindicado pelo governo chinês
Porto Velho, RO - O ministro das Relações Exteriores de Taiwan disse que a China está usando os exercícios militares que lançou em protesto contra a visita da presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, como plano de ação para se preparar para uma invasão da ilha autogovernada.![](https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1475340&o=node)
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Joseph Wu, que não citou nenhum cronograma para possível invasão de Taiwan - que a China reivindica como parte de seu território - afirmou que a região não será intimidada, mesmo que os exercícios continuem, muitas vezes rompendo a linha mediana não oficial no Estreito de Taiwan.
"A China tem usado os exercícios de seu manual militar para se preparar para a invasão de Taiwan", afirmou Wu, em entrevista em Taipé.
"O país realiza exercícios militares em larga escala e lançamentos de mísseis, bem como ataques cibernéticos, desinformação e coerção econômica, na tentativa de enfraquecer o moral público em Taiwan."
"Após a conclusão dos exercícios, a China pode tentar tornar rotina suas ações, na tentativa de destruir o status quo de longo prazo no Estreito de Taiwan", completou.
As medidas ameaçaram a segurança regional e forneceram "uma imagem clara das ambições geoestratégicas da China além de Taiwan", disse Wu, pedindo maior apoio internacional para impedir o controle efetivo do estreito.
O escritório chinês de assuntos de Taiwan respondeu aos comentários de Wu, afirmando que ele é um defensor "obstinado" da independência de Taiwan, e seus comentários "distorcem a verdade e obscurecem os fatos".
Uma autoridade do Pentágono disse, nesta segunda-feira, que Washington mantém a avaliação de que a China não tentaria invadir Taiwan nos próximos dois anos.
Wu falou em meio ao aumento das tensões militares, após o término, no domingo (6), de quatro dias dos maiores exercícios chineses em torno da ilha - que incluíram lançamentos de mísseis balísticos e ataques simulados no mar e no ar ao redor de Taiwan.
O Comando do Teatro Oriental da China informou que realizará novos exercícios conjuntos com foco em operações antissubmarino e ataque marítimo, confirmando os temores de alguns analistas de segurança e diplomatas de que Pequim manterá a pressão sobre as defesas de Taiwan.
Hoje, o comando disse que continua realizando exercícios militares nos mares e no espaço aéreo em torno de Taiwan, com navios de guerra, caças, bem como aeronaves de alerta antecipado, reabastecimento e interferência, "sob ambiente eletromagnético complexo para refinar as capacidades conjuntas de contenção e controle".
Uma pessoa familiarizada com o planejamento de segurança nas áreas próximas a Taiwan afirmou que há um "impasse" contínuo em torno da linha média, envolvendo cerca de dez navios de guerra da China e de Taiwan.
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Joseph Wu, que não citou nenhum cronograma para possível invasão de Taiwan - que a China reivindica como parte de seu território - afirmou que a região não será intimidada, mesmo que os exercícios continuem, muitas vezes rompendo a linha mediana não oficial no Estreito de Taiwan.
"A China tem usado os exercícios de seu manual militar para se preparar para a invasão de Taiwan", afirmou Wu, em entrevista em Taipé.
"O país realiza exercícios militares em larga escala e lançamentos de mísseis, bem como ataques cibernéticos, desinformação e coerção econômica, na tentativa de enfraquecer o moral público em Taiwan."
"Após a conclusão dos exercícios, a China pode tentar tornar rotina suas ações, na tentativa de destruir o status quo de longo prazo no Estreito de Taiwan", completou.
As medidas ameaçaram a segurança regional e forneceram "uma imagem clara das ambições geoestratégicas da China além de Taiwan", disse Wu, pedindo maior apoio internacional para impedir o controle efetivo do estreito.
O escritório chinês de assuntos de Taiwan respondeu aos comentários de Wu, afirmando que ele é um defensor "obstinado" da independência de Taiwan, e seus comentários "distorcem a verdade e obscurecem os fatos".
Uma autoridade do Pentágono disse, nesta segunda-feira, que Washington mantém a avaliação de que a China não tentaria invadir Taiwan nos próximos dois anos.
Wu falou em meio ao aumento das tensões militares, após o término, no domingo (6), de quatro dias dos maiores exercícios chineses em torno da ilha - que incluíram lançamentos de mísseis balísticos e ataques simulados no mar e no ar ao redor de Taiwan.
O Comando do Teatro Oriental da China informou que realizará novos exercícios conjuntos com foco em operações antissubmarino e ataque marítimo, confirmando os temores de alguns analistas de segurança e diplomatas de que Pequim manterá a pressão sobre as defesas de Taiwan.
Hoje, o comando disse que continua realizando exercícios militares nos mares e no espaço aéreo em torno de Taiwan, com navios de guerra, caças, bem como aeronaves de alerta antecipado, reabastecimento e interferência, "sob ambiente eletromagnético complexo para refinar as capacidades conjuntas de contenção e controle".
Uma pessoa familiarizada com o planejamento de segurança nas áreas próximas a Taiwan afirmou que há um "impasse" contínuo em torno da linha média, envolvendo cerca de dez navios de guerra da China e de Taiwan.
Fonte: Agência Brasil