Promotoria defendeu que Alexander Bobikin e Alexander Ivanov devem ser condenados a 12 anos de prisão
Porto Velho, RO - Dois soldados russos presos na Ucrânia se declararam culpados nesta quinta-feira por bombardear uma cidade no leste do país durante o segundo julgamento por crimes de guerra desde o início da invasão militar da Rússia no país.
Durante audiência que durou menos de uma hora no tribunal distrital de Kotelevska, promotores estaduais pediram que Alexander Bobikin e Alexander Ivanov sejam condenados a 12 anos de prisão por violarem as leis da guerra.
Um advogado de defesa alegou que a punição deve ser mais branda, porque os dois soldados estavam seguindo ordens e se arrependeram das ações. O veredicto deve ser divulgado em 31 de maio.
Bobikin e Ivanov reconheceram que faziam parte de uma unidade de artilharia que disparou da região de Belgorod, na Rússia, contra alvos em Kharkiv. O bombardeio destruiu um estabelecimento educacional na cidade de Derhachi, disseram os promotores. Os militares foram capturados depois de cruzarem a fronteira para continuar o bombardeio, conforme o gabinete da Procuradoria-Geral da Ucrânia.
O novo julgamento ocorre dias após Vadim Shishimarin, de 21 anos, ser condenado à prisão perpétua por matar um civil desarmado. A Rússia disse que não tinha informações sobre o julgamento e que a ausência de uma missão diplomática na Ucrânia limitava sua capacidade de prestar assistência.
Bobikin e Ivanov reconheceram que faziam parte de uma unidade de artilharia que disparou da região de Belgorod, na Rússia, contra alvos em Kharkiv. O bombardeio destruiu um estabelecimento educacional na cidade de Derhachi, disseram os promotores. Os militares foram capturados depois de cruzarem a fronteira para continuar o bombardeio, conforme o gabinete da Procuradoria-Geral da Ucrânia.
O novo julgamento ocorre dias após Vadim Shishimarin, de 21 anos, ser condenado à prisão perpétua por matar um civil desarmado. A Rússia disse que não tinha informações sobre o julgamento e que a ausência de uma missão diplomática na Ucrânia limitava sua capacidade de prestar assistência.
Fonte: O GLOBO