Seleção joga hoje na altitude de La Paz tentando superar campanha argentina de 2002
Porto Velho, RO - O Brasil subiu a Cordilheira dos Andes rumo a La Paz para enfrentar a Bolívia em um compromisso que vale mais do que parece, à primeira vista. Uma vitória na partida marcada para às 20h30 representará a quebra de um recorde no futebol da América do Sul. Uma marca que sobrevive há 20 anos. E que poderá constar no currículo de Tite depois desta noite.
O treinador caminha para levar a seleção rumo à melhor campanha da história das Eliminatórias da Conmebol, desde que ela passou a ser disputada no formato atual, com as dez seleções se enfrentando em turno e returno. Até agora, a Argentina que se classificou para o Mundial de 2002 é quem conseguiu somar mais pontos: 43.
Se vencer na altitude de 3.600m da capital boliviana, o Brasil chegará a 45, faltando ainda um jogo para disputar, aquele adiado contra a Argentina. A seleção já superou sua melhor campanha nas Eliminatórias, a que levou os pentacampeões para a Copa da Rússia. Na ocasião, o Brasil, comandado inicialmente por Dunga e depois por Tite, terminou com 41 pontos.
A marca pode acontecer em um contexto de valorização do treinador. Tite tem repetido que não seguirá à frente da seleção brasileira depois da Copa do Qatar, não importa o resultado. Estará no mercado depois disso, com um novo feito para contar.
Ontem, o treinador descartou que esteja negociando para assumir o Arsenal, da Inglaterra, que tem como executivo de futebol Edu Gaspar,que trabalhou com Tite no Corinthians e na CBF.
— Não tem absolutamente nada — disse Tite, que nunca escondeu que tem o desejo de se aventurar no futebol europeu.
O título da Copa do Mundo seria a chave para abrir as melhores portas para Tite no Velho Continente. Mas o trabalho do treinador não é mensurado apenas pelo resultado em uma competição de sete jogos. É no longo prazo que se tem uma noção maior do que consegue fazer. Seus números à frente do Brasil são impressionantes: 54 vitórias, 14 empates e cinco derrotas.
Tite vai escalar uma equipe mista em La Paz. Uma oportunidade que oferece para alguns reservas mostrarem serviço, ainda que o contexto do ar rarefeito não seja muito propício para atuações avassaladoras.
— Não vai ter um time tão vertical como temos sido nos últimos jogos porque não permite, é desumano, não há essa condição. Existem outras estratégias, de posse de bola. Claro que não vai conseguir colocar o mesmo ritmo, essa velocidade que a gente emprega nos jogos em casa ou em condições normais — disse o treinador.
Alterações no time
Serão sete mudanças em relação à equipe que goleou o Chile, semana passada, no Maracanã. Neymar e Vini Jr. estão fora, suspensos. Além deles, não jogam Danilo, Thiago Silva, Guilherme Arana, Casemiro e Fred. Com exceção de Arana, todos eles muito bem encaminhados para estarem na lista final para o Qatar.
A seleção passou a noite de ontem em Santa Cruz de la Sierra, ao nível do mar, e viaja para La Paz hoje, poucas horas antes da partida, para minimizar os efeitos da altitude. Segundo o ge, serão alugados de 16 a 18 balões de oxigênio para atender os atletas no vestiário.
Porto Velho, RO - O Brasil subiu a Cordilheira dos Andes rumo a La Paz para enfrentar a Bolívia em um compromisso que vale mais do que parece, à primeira vista. Uma vitória na partida marcada para às 20h30 representará a quebra de um recorde no futebol da América do Sul. Uma marca que sobrevive há 20 anos. E que poderá constar no currículo de Tite depois desta noite.
O treinador caminha para levar a seleção rumo à melhor campanha da história das Eliminatórias da Conmebol, desde que ela passou a ser disputada no formato atual, com as dez seleções se enfrentando em turno e returno. Até agora, a Argentina que se classificou para o Mundial de 2002 é quem conseguiu somar mais pontos: 43.
Se vencer na altitude de 3.600m da capital boliviana, o Brasil chegará a 45, faltando ainda um jogo para disputar, aquele adiado contra a Argentina. A seleção já superou sua melhor campanha nas Eliminatórias, a que levou os pentacampeões para a Copa da Rússia. Na ocasião, o Brasil, comandado inicialmente por Dunga e depois por Tite, terminou com 41 pontos.
A marca pode acontecer em um contexto de valorização do treinador. Tite tem repetido que não seguirá à frente da seleção brasileira depois da Copa do Qatar, não importa o resultado. Estará no mercado depois disso, com um novo feito para contar.
Ontem, o treinador descartou que esteja negociando para assumir o Arsenal, da Inglaterra, que tem como executivo de futebol Edu Gaspar,que trabalhou com Tite no Corinthians e na CBF.
— Não tem absolutamente nada — disse Tite, que nunca escondeu que tem o desejo de se aventurar no futebol europeu.
O título da Copa do Mundo seria a chave para abrir as melhores portas para Tite no Velho Continente. Mas o trabalho do treinador não é mensurado apenas pelo resultado em uma competição de sete jogos. É no longo prazo que se tem uma noção maior do que consegue fazer. Seus números à frente do Brasil são impressionantes: 54 vitórias, 14 empates e cinco derrotas.
Tite vai escalar uma equipe mista em La Paz. Uma oportunidade que oferece para alguns reservas mostrarem serviço, ainda que o contexto do ar rarefeito não seja muito propício para atuações avassaladoras.
— Não vai ter um time tão vertical como temos sido nos últimos jogos porque não permite, é desumano, não há essa condição. Existem outras estratégias, de posse de bola. Claro que não vai conseguir colocar o mesmo ritmo, essa velocidade que a gente emprega nos jogos em casa ou em condições normais — disse o treinador.
Alterações no time
Serão sete mudanças em relação à equipe que goleou o Chile, semana passada, no Maracanã. Neymar e Vini Jr. estão fora, suspensos. Além deles, não jogam Danilo, Thiago Silva, Guilherme Arana, Casemiro e Fred. Com exceção de Arana, todos eles muito bem encaminhados para estarem na lista final para o Qatar.
A seleção passou a noite de ontem em Santa Cruz de la Sierra, ao nível do mar, e viaja para La Paz hoje, poucas horas antes da partida, para minimizar os efeitos da altitude. Segundo o ge, serão alugados de 16 a 18 balões de oxigênio para atender os atletas no vestiário.
Fonte: O GLOBO
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Esportes