Escola de Porto Velho tem retorno presencial adiado após furto de fiação elétrica

Escola de Porto Velho tem retorno presencial adiado após furto de fiação elétrica

Prejuízo com crimes ocorridos em 2021 e 2022 chega a quase R$ 1,5 milhão

Porto Velho, RO - 
O município de Porto Velho continua sofrendo sérios prejuízos com o furto de fios e cabos da rede de iluminação pública de escolas, praças, parques, entre outros espaços. Desta vez, a Escola Municipal Solar da Paz, no bairro Castanheira, zona Sul da cidade, teve a fiação furtada, prejudicando o início das aulas presenciais de cerca de 300 alunos.

“Vamos levar uns dez dias para refazer tudo novamente. É prejuízo para a escola, para a Prefeitura, para a comunidade e, principalmente, para os alunos, que nesses dias vão ficar sem aulas”, lamenta o presidente da Empresa de Desenvolvimento Urbano (Emdur), Gustavo Beltrame.

Somente em 2021, o prejuízo com furtos de fios e cabos elétricos de ruas e espaços públicos resultou em prejuízo de R$ 1,2 milhão para os cofres da Prefeitura. Nesses primeiros dias de 2022, o prejuízo já chega a R$ 200 mil.


Gustavo Beltrame, presidente da Emdur em Porto Velho

“Pedimos que a população nos ajude. Ao verem qualquer pessoa suspeita mexendo na fiação de ruas ou qualquer equipamento público, que liguem para o 190 e chamem a Polícia Militar imediatamente”, solicita o presidente da Emdur, acrescentando que todos os casos estão sendo investigados pela Polícia Civil.

MAIS PREJUÍZOS

No caso de furto, não somente o local afetado fica afetado pela escuridão e a insegurança, mas a cidade inteira, pois é necessário suspender toda agenda de trabalho para refazer o que foi danificado.

“A gente faz uma programação quinzenal dos pontos de iluminação a serem atendidos, com base nos pedidos dos moradores, solicitações dos vereadores e novas implantações determinadas pela Prefeitura.

Quando acontece o furto de cabos e fios nas vias públicas, escolas e outros, temos que parar toda programação para atender o local que foi furtado. Sem contar o prejuízo financeiro que será pago por toda a população”, disse o presidente da Emdur.


Furto de fiação elétrica prejudicou retorno presencial de mais de 300 alunos

LEGISLAÇÃO

O município dispõe de legislações específicas que regem tanto a atividade das empresas que trabalham com compra e venda de recicláveis, quanto das pessoas que comparecem a essas empresas para vender algum produto do gênero.

Conforme o artigo 1º da Lei 2.853, de 10 de setembro de 2021, sancionada pelo prefeito Hildon Chaves, “os ferros-velhos e todos os locais onde se exerça a comercialização ou reciclagem de cobre, alumínio, baterias, transformadores no município de Porto Velho, devem fazer o cadastro específico de compra, venda, doação ou permuta, identificando comprador, vendedor, doador ou permutante do material”. O cadastro deve conter data, nome, CPF, telefone e RG das pessoas ou CNPJ das empresas, entre outras.

Outra lei sancionada pela Câmara Municipal, a de nº 2.861, de 17 de setembro de 2021, em seu artigo 1º, proíbe a “comercialização de cobre, alumínios e assemelhado quando em formato de fios queimados ou derretidos, no município de Porto Velho”. Essa proibição é exclusivamente com relação ao material sem origem identificada.

A lei, no entanto, não se aplica aos catadores autônomos devidamente cadastrados e regularizados, cooperativas, ONGs e outras entidades regularizadas que trabalham com material de origem lícita, além de órgãos públicos da administração direta ou indireta, entre outras especificações.

Texto: Augusto Soares
Foto: Saul Ribeiro
Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

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