Todos nós conhecemos pelo menos a figura de São Sebastião crivado de flechas e achamos que foi desta maneira que ele morreu. Engano nosso!
São Sebastião sofreu duas vezes o martírio. Da primeira vez ele recuperou a saúde graças a uma viúva chamada Irene, que cuidou de seus ferimentos, mas da segunda vez, ele não conseguiu resistir aos golpes que foram fatais. É sobre isto que vamos falar logo abaixo, através de um artigo da Canção Nova:
“O santo de hoje, há muito tempo, é popularmente venerado em todo o mundo, principalmente em cidades como o Rio de Janeiro, que o tem como protetor.
No que diz respeito à sua vida, pouco sabemos, porém, de sua entrada na carreira militar até o martírio, possuímos riquezas históricas.
Militar exemplar em Milão, Sebastião buscava sempre levar as pessoas para oDeus Verdadeiro; chegou rapidamente ao posto de capitão da guarda do Imperador, até ser denunciado como cristão. Quando o Imperador Diocleciano – promotor de uma das mais terríveis perseguições contra o Cristianismo – soube que este santo seguia a Jesus de Nazaré, usou de ameaças para que ele abandonasse a fé. Mas ele permaneceu fiel a Cristo e à Igreja, por isso desprezou tudo –até a própia vida! – para não perdeu o Tudo: Jesus Cristo. Foi tirado do seu posto e entregue a um pelotão de soldados que o despiram, amarraram a uma árvore, acertaram todo o seu corpo com flechas, a ponto de abandoná-lo lá, julgando-o morto. Na noite, chegou Irene para tirar o corpo do corajoso e santo soldado de Cristo, encontrando-o, felizmente, com vida.
Depois de se recuperar, São Sebastião cheio do Espírito Santo, procurou o Imperador para reprovar sua atitude injusta para com os cristãos, sendo novamente preso e condenado. Em 284, sofreu foi martirizado com pauladas e boladas de chumbo, ao que ele resistiu brava e santamente, cujo testemunho influenciou na conversão do governador e de seu filho.
São Sebastião, rogai por nós!”