tag:blogger.com,1999:blog-33177841258157762012024-03-16T11:52:02.729-07:00 CADERNO DESTAQUE Unknownnoreply@blogger.comBlogger18137125tag:blogger.com,1999:blog-3317784125815776201.post-85583523461597336482024-03-16T05:23:00.000-07:002024-03-16T05:24:49.096-07:00Após divulgação de números do Caged, analistas reveem projeções para a economia. Entenda<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXkdoQbthEKlCm4SyPBBf3uuQhbtEzMkR6q6gh-0-J55rivmwXgER0o0ZmKNV8AKvPRCCMZ7fJCtmD6narwZ86W4yBpIDZGL65POYVdpOyDza06IxcdgkKp-9xFTnlRLyD9H8S2jN0zrKe64zwd3P9xr1tlMV6BZbA1I9oS5bv6jR5Ji0kuu6a7v6K4cl9/s16000/trabalho-presencial-semana-de-quatro-dias-bloomberg.jpg" /><div><b><i>Brasil cria 180 mil vagas em janeiro. Dado indica economia aquecida, dizem economistas<br /></i></b><br />O mercado de trabalho criou 180.395 empregos formais em janeiro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O número, o dobro do registrado em janeiro de 2023, veio acima do esperado por analistas do mercado financeiro.<br /><br />Somado a outros indicadores de janeiro que surpreenderam positivamente nos últimos dias, como as vendas do varejo e o volume de serviços prestados, analistas avaliam que a economia começou 2024 em aceleração.<div><br />As contratações em janeiro foram puxadas pelos setores de serviços, com 80.587 postos e pela indústria de transformação, com 65.763. Houve fechamento de 38.212 vagas no comércio, o que costuma ocorrer em janeiro, com o fechamento das vagas temporárias abertas para atender o movimento do Natal.<br /><br />No total, o ritmo de geração de emprego em janeiro surpreendeu positivamente. Esperava-se criação de 86,5 mil vagas. O dado veio acima até da mais otimista das projeções, que estimava a abertura de 115,4 mil postos.<br /><br />Os números vieram tão positivos que levaram Cosmo Donato, economista da LCA Consultores, a fazer uma análise mais detalhada sobre a base de dados divulgada pelo MTE, para verificar a possibilidade de alguma explicação atípica para o crescimento em janeiro.<br /><b><br />Aumento disseminado<br /></b><br />Segundo Donato, a análise apontou que a geração de vagas foi generalizada, sinalizando para uma economia em aceleração. Mesmo o comércio, única atividade a fechar vagas, teve desempenho positivo, quando se faz o ajuste sazonal. Tirando da conta as demissões que sempre ocorrem nessa época do ano, o comércio fica com saldo positivo em torno de 30 mil empregos, estimou Donato:<br /><br />— Quando ajustado, o mercado de trabalho como um todo registrou a abertura de cerca de 200 mil vagas.<br /><br />Segundo José Márcio Camargo, economista-chefe da corretora Genial Investimentos, a aceleração revelada pelos números de janeiro já era esperada por economistas, e tem a ver com a evolução da atividade no ano passado. Em 2023, o crescimento econômico de 2,9% foi concentrado no primeiro semestre.<br /><br />— Crescimento foi forte no primeiro semestre e estagnou no segundo semestre. Agora, neste começo do ano, temos uma retomada — disse Camargo. — Sem dúvida, esses primeiros números de janeiro estão mostrando uma reaceleração da economia em relação ao fim do ano passado.<br /><br />Com os dados de janeiro, a XP Investimentos agora projeta que 2024 terminará com a abertura de 1,25 milhão de empregos, pouco abaixo do registrado no acumulado em 12 meses até o primeiro mês deste ano, que ficou em 1,56 milhão.<br /><br />Em relatório, a equipe de economistas da XP destacou que o “aumento do emprego e dos salários reais dará suporte às despesas de consumo das famílias neste ano”.<br /><br />Esse suporte ao consumo virá também do aumento dos rendimentos. O salário médio de admissão subiu 3,38% em janeiro ante dezembro, atingindo R$ 2.118,32, segundo o Caged. Frente a janeiro de 2023, a subida foi mais tímida, de 0,82%.<br /><br />Ao mesmo tempo, os reajustes dos salários de quem seguiu no mesmo trabalho têm crescido — 83,2% dos aumentos negociados em janeiro foram acima da inflação, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese).<br /><br /><b>Investimento em queda<br /></b><br />Para Donato, os dados do Caged também sugerem que tem havido formalização, em detrimento da abertura de vagas informais. Do total de empregos criados em janeiro, 37.001 se referem a contratos de trabalho atípicos, com a predominância de trabalhadores com menos de 30 horas semanais e intermitentes, modalidades criadas pela reforma trabalhista de 2017, respondendo por 20,5% do total.<br /><br />O primeiro emprego de João Victor Góes, de 18 anos, conquistado neste início de ano, já foi com carteira assinada. O morador de Mesquita, na Baixada Fluminense, tornou-se jovem aprendiz na Balprensa, companhia de reciclagem de resíduos metálicos, em fevereiro.<br /><br />— Estava querendo ter meu próprio dinheiro, para não precisar mais depender dos meus pais para alguns gastos — contou Góes, que pretende cursar Educação Física.<br /><br />Por outro lado, a alta dos salários poderá aquecer demais a demanda e, dessa forma, alimentar a inflação. Tanto Donato quanto Camargo avaliam que o cenário ficou mais complicado para o Banco Central (BC), que vem baixando a taxa básica de juros (a Selic, hoje em 11,25% ao ano) desde agosto.<br /><br />Camargo, da Genial Investimentos, chamou a atenção para outro aspecto do crescimento econômico de 2023. Pelo lado da demanda, a economia foi puxada pelo consumo das famílias e pelas exportações. Os investimentos, importantes para ampliar a capacidade de crescimento, caíram.<br /><br />— Estamos crescendo com o consumo, mas o estoque de capacidade produtiva não está crescendo. Isso é um sintoma sério de voo de galinha. A pergunta é: será que a taxa de investimento vai voltar a crescer? — afirmou Camargo, destacando que não há sinais de retomada dos investimentos. — Pelo contrário. Esse aumento do intervencionismo do governo sobre o mercado, com tentativa de nomear CEO da Vale e intervenção na Petrobras, é muito negativo para o investimento privado.<br /><br /><i>*Estagiária sob supervisão de Danielle Nogueira<br /></i><b><i><br /><br />Fonte: O GLOBO</i></b></div></div>Redaçãohttp://www.blogger.com/profile/12945295285321476155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3317784125815776201.post-20058852133892162462024-03-16T05:20:00.000-07:002024-03-16T05:24:49.095-07:00Frescatto e Prime Seafood anunciam fusão para criar gigante no setor de pescados<div class="separator" style="clear: both;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ4J99jvdIkDHSVK1S2jKlxp1huLuoHZtAgJFFDxCYTkjL7egz0eSwKMrm05tiKdeG5UH1_uf9s7JH6muT-LTmCsqjyrVUrmzmAm-9HtN-aEazYzjqKiqVplQq5rUqwrb_nJ99coYu_5QlmFh5ahBZ_H7pTYGuASeKJ6rcuvvIFeNRBxYanZeceQRIUbim/s16000/linha-alfresco.jpg" />-</div><b><i>As empresas farão troca de ações. Com união, ideia é incluir no portfólio itens vendidos no exterior, como cortes de lagosta<br /></i></b><br />A empresa de pescados Frescatto Company, do Rio, e a Prime Seafood, maior exportadora brasileira no segmento, anunciaram uma fusão ontem. Juntas, as duas companhias faturaram R$ 1,6 bilhão no ano passado, com meta de chegar a R$ 3 bilhões em 2025. Caso as expectativas se concretizem, a Frescatto — já que a ideia é que a marca Prime deixe de existir em 2025 — alcançará o status de maior empresa de pescados da América Latina. A operação envolve apenas troca de ações.<br /><br />O investimento total previsto é de R$ 70 milhões, sendo R$ 60 milhões voltados para ampliar um frigorífico da Frescatto no Rio, e outros R$ 10 milhões para um centro de distribuição na capital paulista. Atualmente, a Frescatto conta com dois pontos de venda direta, no Leblon e na Barra da Tijuca.<br /><br />O CEO, Thiago De Luca, conta que a empresa deve abrir uma unidade em São Paulo em quatro meses. Ele gostaria de inaugurar mais uma loja no Rio até 2025.<br /><br />— São Paulo merece um centro de distribuição acoplado a uma fábrica de pescado fresco, que temos em proporção muito pequena. O investimento lá é menor, já temos um local, que está construído. Com a incorporação da Prime, passamos a ter cinco centros de produção — diz De Luca.<br /><br /><b>Peixe pode ser nova estrela<br /></b><br />O executivo conta que o foco agora é incluir no portfólio brasileiro produtos que a Prime comercializa apenas no mercado internacional, como todos os cortes de lagosta, o pargo paraense e a pescada.<div><br /><b><i><img src="https://s2-oglobo.glbimg.com/jaTSbwCdox5J_aBs6dXUKIF75s8=/0x0:2500x1668/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/8/V/6Cn1VkQjaNa8JpXB5iew/thiago-de-luca-ceo-da-frescatto-company-credito-stefano-aguiar-mapa-fotografia-04.jpg" />CEO da Frescatto, Thiago De Luca, diz que foco agora é incluir no portfólio produtos que a Prime comercializa apenas no mercado internacional — Foto: Divulgação<br /></i></b><br />Executivos e analistas de mercado avaliam que a chave do novo empreendimento é a complementaridade. Atualmente, a Frescatto atua principalmente na comercialização de pescados para bares e restaurantes, enquanto a Prime conta com mais unidades industriais, localizadas na Bahia, em Pernambuco e no Pará.<br /><br />Assim, a nova empresa passa a contar com a estrutura produtiva mais robusta da Prime, aproveitando a cadeia distribuidora da Frescatto.<br /><br />Os centros de produção no Nordeste permitem, além do abastecimento do mercado brasileiro, ampliar vendas ao exterior. De um faturamento de R$ 300 milhões da Prime em 2023, o objetivo é chegar a R$ 500 milhões em 2025.<br /><br />— Uma coisa é uma empresa apenas comercializadora. Outra, é uma empresa com indústrias de processamento alocadas em regiões onde tem muita produção de pescado. Essas indústrias captam, processam e disponibilizam o produto para a população. É onde a Frescatto passa a se diferenciar do mercado. Ela se torna autossuficiente e ganha longevidade — afirma o CEO da Prime, Eduardo Lobo, que agora se torna membro do conselho e da diretoria da Frescatto.<br /><br />Adam Patterson, economista e sócio da Redirection International, avalia que, apesar do bom momento da indústria de alimentos no país, o segmento de pescados não desperta muita atenção dos investidores, o que pode mudar com a união entre Frescatto e Prime:</div><div><br /><b><i><img src="https://s2-oglobo.glbimg.com/A4OiuneMBVrDWlc-g7BnRo_OI3g=/0x0:1500x997/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/H/M/5AkRrAQVaHLi4ewL2ZBA/industria-1.jpg" />Sede da Frescatto em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense (RJ) — Foto: Divulgação<br /></i></b><br />— É um setor abaixo do radar, mas as perspectivas são promissoras. A produção de peixes aumentou bastante nos últimos oito anos, em função de novas tecnologias. O peixe pode ser a nova estrela.<br /><br />Patterson reconhece que o mercado externo tem um potencial maior para impulsionar o crescimento da indústria nacional de pescados, com os estrangeiros interessados em consumir carnes mais magras.<br /><br />Professor de MBAs da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Roberto Kanter diz que a Frescatto, na verdade, encontrou um atalho para entrar no mercado mundial de pescados, ao se fundir com uma empresa experiente em tecnologias mais complexas, como envio de lagostas vivas para a China.<br /><br />Ele avalia que a novidade abre oportunidades para que o setor de pescados se profissionalize, superando a informalidade ainda marcante do setor.<br /><br />De Luca diz que o peixe ainda é uma proteína cara, mas vê a cultura de consumo do brasileiro mudando aos poucos.<br /><br />— O consumo de pescado vai aumentar porque a geração mais nova está consumindo mais peixe de maneira natural, sem a necessidade de grandes campanhas.<br /><br />Lobo estima que o brasileiro tem potencial para aumentar seu consumo anual de pescados de 10kg para cerca de 14kg nos próximos anos.<br /><b><i><br /><br />Fonte: O GLOBO</i></b></div>Redaçãohttp://www.blogger.com/profile/12945295285321476155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3317784125815776201.post-57032229532562391932024-03-16T05:17:00.000-07:002024-03-16T05:24:49.096-07:00Starship, da SpaceX, é o foguete mais potente já feito com 74,3 meganewtons de propulsão; conheça<div class="separator" style="clear: both;"><div class="separator" style="clear: both;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGWTcXLLnglN2w4Uh4mF1fBUniQbmH9YIsBacy25BeWqHy_25-svxCUQlg7F02SrVWZO8-EC9wyS6dHeKJkbF5ANWGAGW9ZKhKZxoz_UIlsH7YdE6W7EDjnfM8Ez4leaO955GD70d5ExKgl2xLc67H8hC72GDa9VPfA_F4Y320UExxHQQ0-3pXRDenEBZa/s16000/gipglapwmaarnwl.jpg" /><b><i></i></b></div><b><i>Nave tem mais que o dobro da força de empuxo dos Saturno V, utilizados nas missões Apollo</i></b></div><br />O foguete Starship, da empresa americana SpaceX, decolou com sucesso, nesta quinta-feira, para o terceiro voo de teste não tripulado. O foguete mais potente já construído tem 120 metros de altura, e produz uma força de empuxo de 74,3 mega newtons, mais que o dobro dos foguetes Saturno V utilizados para enviar os astronautas da missão Apollo à Lua.<br /><br />O conjunto — composto pelo Starship (nave) e Super Heavy (booster) — voou às 10h25 (horário de Brasília), da plataforma de lançamento em Boca Chica, Texas, Estados Unidos. O foguete cumpriu os principais objetivos da missão mas, como o protótipo não foi projetado para reentrar na Terra, perdeu o contato com os controladores e se fragmentou.<br /><br />O Lançador Super Heavy, propulsor da Starship, é o dispositivo responsável por levar a nave até a órbita, a primeira fase do voo, sendo equipado com 33 motores Raptor. Esses propulsores são movidos a metano líquido criogênico e oxigênio líquido e geram uma força de empuxo de 74,3 meganewtons. É o dobro do produzido pelo Sistema de Lançamento Espacial, da Nasa, que já se encontra operacional.<div><br /><b><i><img src="https://s2-oglobo.glbimg.com/DtpVYsedBMGACcsK_RhVzgCOzz8=/0x0:559x340/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/1/O/uA3yu3RcmbhAmTTKzdxQ/whatsapp-image-2023-04-15-at-13.08.26.jpeg" />Starship: nave da SpaceX, de Elon Musk, deverá alçar voo nesta segunda-feira — Foto: Reprodução<br /></i></b><br />A Starship, por sua vez, conta com outros seis motores Raptor para serem usados no espaço<br /><br />A nave é a aposta da SpaceX, com um veículo totalmente reutilizável, enorme capacidade de carga e que deverá pousar astronautas na Lua, através do programa Artemis, da Nasa, e futuramente em Marte. O contrato com a agência espacial americana prevê uma versão do veículo capaz de alunissar ainda em meados desta década.<br /><br /><b>Investigação após o segundo voo<br /></b><br />Os 33 motores do propulsor "Super Heavy" funcionaram conforme o foguete subia no segundo voo de teste, em novembro de 2023. Pouco depois da separação da parte superior da Starship do propulsor, "vários" dos motores "começaram a desligar". Em seguida, "um motor falhou", um processo que estava "rapidamente se propagando" antes que o propulsor se desintegrasse, disse a empresa.<br /><br />O Starship voou por mais alguns minutos depois de se separar do propulsor. Mas, a SpaceX disse que "um vazamento" na parte traseira da espaçonave ocorreu quando uma válvula de ventilação de combustível levou a "um evento de combustão e incêndios subsequentes", cortando a conexão "entre os computadores de voo da espaçonave" e desligando os seis motores da Starship.<br /><br />O sistema de terminação de voo do foguete — um recurso de segurança padrão em foguetes, pois destrói o veículo se surgir algum problema ou ele voar fora de curso — então foi acionado automaticamente.<br /><br />A empresa enfatizou que já fez "mudanças nos próximos veículos Starship" para resolver os problemas do segundo voo de teste, com "atualizações" nos protótipos do propulsor e da Starship que serão lançados no terceiro voo de teste.<br /><br />"As 17 ações corretivas após o segundo voo da Starship também representam uma melhoria significativa em relação ao primeiro, que exigiu 63 ações corretivas antes que o foguete fosse lançado novamente", reforçou a companhia.<br /><br /><b><i><br />Fonte: O GLOBO</i></b></div>Redaçãohttp://www.blogger.com/profile/12945295285321476155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3317784125815776201.post-31426709593940861102024-03-16T05:15:00.000-07:002024-03-16T05:24:49.095-07:00Opportunity prevê ano recorde nos imóveis, com R$ 2,4 bi em lançamentos: da fase final do Glória aos ‘apês’ compactos<div class="separator" style="clear: both;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5GGTMWHM9qsJgJvzHUfoK5X5smLq0nwCigBqvwT-OgbIxWCjTgz9aYDja-BWhyphenhyphenyU2v94YaZdK9-ssBtABOQmaanjck02WX5XxLxTsurJ-cY6hf_JdTQ6r3t5x9Y4GNDCF5d-u1dak7AQqem0bl1QUfzz5n9_HqmCIjRujS_uffiRyWAMELGl345G489pq/s16000/monnerat-3.webp" /></div><br />Na quinta-feira, o Opportunity Imobiliário lançou um novo residencial em Copacabana e vendeu todos os 24 apartamentos no mesmo dia, embolsando R$ 26 milhões numa só tacada. Com tamanhos de 34 a 70 metros quadrados e localizado no coração da Zona Sul do Rio, o empreendimento resume a estratégia de um dos principais fundos imobiliários do país para o ano: dar um salto no ritmo de lançamentos, aproveitando a demanda latente por novos formatos (apartamentos super compactos, por exemplo) em regiões de classe média alta, mais resilientes em qualquer cenário econômico. E a conjuntura joga a favor.<br /><br />Com os juros em queda e a economia andando mais rápido que o inicialmente previsto, o veículo do Opportunity prevê seu ano mais agitado desde a abertura do fundo, em 1996. A meta é colocar no mercado R$ 2,4 bilhões (Valor Geral de Vendas, ou VGV) em novos imóveis, contra pouco mais de R$ 1 bilhão em 2023. E o valor não inclui a cifra de pelo menos US$ 250 milhões (R$ 1,25 bilhão) em dois lançamentos previstos para Coconut Grove, um dos bairros mais caros de Miami. Será sua estreia nos EUA, em associação com a gestora Leste.<br /><br />— Juros e emprego são duas das razões por traz disso. Afinal, a gente só quer lançar se houver demanda. Além de o cenário estar melhor, fizemos ajuste no perfil dos produtos, com os apartamentos compactos. Era um nicho de mercado desatendido — explica o gestor Jomar Monnerat (foto).<br /><br />Serão 18 lançamentos, entre Rio, Búzios e Espírito Santo, seus territórios de predileção. Entre eles está a segunda e última fase do Hotel Glória, que está sendo transformado em residencial em sociedade com a SIG Engenharia. Em 2022, as companhias colocaram no mercado 200 das 266 unidades do empreendimento, e agora vão começar a vender o lote restante, com VGV estimado em R$ 120 milhões. Do total, 130 apartamentos já foram vendidos.<br /><br /><b>Marca Be.in.Rio<br /></b><br />Outros projetos "tradicionais" na carteira do Opportunity estão previstos, como um residencial de cem unidades na Tijuca, bairro da Zona Norte do Rio já explorado pelo fundo há anos. Mas o veículo fará uma aposta de R$ 430 milhões em apartamentos "compactos" este ano, de olho em filão que atrai tanto moradores como investidores.<br /><br />No segmento, o Opportunity está lançando uma marca própria, a Be.in.Rio, que foi inaugurada com o empreendimento vendido esta semana em Copacabana. O plano é lançar pelo menos nove projetos da "coleção" no ano, todos na Zona Sul e em sociedade com o fundo imobiliário Brix, do qual o Opportunity é cotista. Para o público investidor, a gestão de locação das unidades será feita em associação com a startup imobiliária carioca Lobie.<br /><br />— A gente queria que os imóveis com esse perfil tivessem uma identidade semelhante, o que também nos ajuda a ganhar escala com os fornecedores — concluiu.<br /><b><i><br /><br />Fonte: O GLOBO</i></b>Redaçãohttp://www.blogger.com/profile/12945295285321476155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3317784125815776201.post-50114527751050747332024-03-16T05:09:00.000-07:002024-03-16T05:25:00.461-07:00Homem desmaia dentro de poço, outros cinco tentam ajudá-lo e todos acabam mortos, na Argentina<div class="separator" style="clear: both;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhFOBEnQcNqemtRr0J37d8kQQ-MvQy1R6IAs17xFhXvVt26rHOkQUNCQ67Icc9aGAeRwc54So303VSiTpqmPRqa4FE9CBAzBFOM0uDxUR_4f9Id0HGz-kyqnWA0DtbCbRIoSS1I4ArYOenRKYihsZGKzq187Jy_l6QkMcIrW_D6ATuw8XjD0PJ76D1a4I4/s16000/32ca5b9c-5d66-4d99-863a-2d53f78547e4.webp" /></div><br />Seis pessoas morreram em um poço de bombeamento na pequena cidade de Blaquier, com apenas 2 mil habitantes, na região de Buenos Aires, na Argentina. Embora as causas ainda não sejam claras, as mortes aparentemente foram causadas pela inalação de gases tóxicos. A tragédia aconteceu na tarde de sexta-feira, após um homem contratado para fazer “tarefas de manutenção de rotina na rede de esgotos” entrar no poço e não voltar à superfície. Os outros cinco tentavam ajudá-lo.<br /><br />“Aproximadamente pelas 18h30, o responsável pelas tarefas, Ricardo Bottega, ao entrar no poço para reparar as bombas, desmaiou e faleceu em circunstâncias que serão esclarecidas com a perícia”, informou a autarquia em comunicado.<br /><br />No mesmo texto, especificaram que em consequência destas circunstâncias “e em resposta ao pedido de ajuda do responsável pelos esgotos, Ezequiel Rodríguez, vizinhos foram abordados com a intenção de colaborar no resgate”. No entanto, “ao descerem para esse fim sofreram as consequências presumivelmente associadas à inalação de gases concentrados”.<br /><br />“Infelizmente, morreram as cinco pessoas que participaram da tentativa de resgate: Juan Ramón Sánchez, Nicolás Sánchez, Mateo Pellegrino, Carlos Renger e Alejandro Centeno”, afirma a carta.<br /><br />Segundo o portal local Semanario de Junín , uma das hipóteses levantadas tem a ver com o fato de o poço em questão, que faz parte da rede de esgoto da cidade, conter cerca de 70 centímetros de esgoto e o gás liberado pelo líquido ter levado ao desfecho fatal. Outra versão indica que poderia ter ocorrido um choque elétrico.<br /><br />Segundo o relatório municipal, os bombeiros locais “chegaram prontamente” e conseguiram retirar os corpos das vítimas para lhes prestar a assistência médica necessária. A investigação ficou a cargo da Promotoria de Ameghino, que ordenou a transferência dos corpos a Junín para a realização da autópsia. A mesma mídia local informou que eles estarão de volta ao meio-dia desta quinta-feira para se despedirem.<br /><br />“Os agentes do sistema de saúde atuaram com rapidez, responsabilidade e sensibilidade diante da tragédia. Para a prestação de cuidados foram mobilizados: ambulâncias, pessoal de enfermagem, médicos, administradores, psicólogos, assistentes sociais, que prestaram assistência às vítimas e acompanharam as famílias”, afirma o comunicado oficial.<br /><br />Enquanto isso, o prefeito Nahuel Mittelbach determinou três dias de luto, “com indicação de hastear a bandeira a meio mastro em todos os estabelecimentos públicos”. “Toda a cidade de Florentino Ameghino está imersa em profunda dor por esta perda irremediável”.<br /><br /><br /><b><i>Fonte: O GLOBO</i></b>Redaçãohttp://www.blogger.com/profile/12945295285321476155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3317784125815776201.post-1311461440955043672024-03-16T05:00:00.000-07:002024-03-16T05:25:00.459-07:00Hong Kong: Justiça impõe penas de até 7 anos de prisão por ataque à sede legislativa em manifestações pró-democracia de 2019<div class="separator" style="clear: both;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0WS1TU9SjvPX4IQ9qrBKDotqhcvhs-NcwMiHFOVWcU2wSkNh6utC0JZsGMhMh0zgsW36t-eJztulWotu3DOUxJhuKEAuG10Z4mQ0_DRZs96e3_2xiJGLAvKG4QeM8os4LDYmTIAe9WP03AJD4GAWgcKSd5HqKac6lRR-WxygyM4httdGkC6UXcxoiyPUH/s16000/100669962-a-man-walks-under-a-display-of-the-hong-kong-and-chinese-flags-in-the-tsim-sha-tsui-distri.jpg" /><b><i></i></b></div><b><i>Protestos foram desencadeados por um projeto de lei do governo, por fim arquivado, que teria permitido a extradição de suspeitos para serem julgados na China continental<br /></i></b><br /> Um tribunal de Hong Kong impôs, neste sábado, penas de até sete anos de prisão a 12 manifestantes que atacaram a sede legislativa da cidade durante os protestos pró-democracia de 2019.<br /><br />Este foi o episódio mais violento da fase inicial dos protestos que agitaram este centro financeiro por meses, onde Pequim acabou impondo uma lei de segurança nacional que reprimiu a dissidência. Centenas de manifestantes entraram na sede legislativa na noite de 1º de julho de 2019, quebrando janelas e fazendo pichações no prédio no 22º aniversário da retrocessão desta antiga colônia britânica para a China.<br /><br />Os massivos protestos de 2019 foram desencadeados por um projeto de lei do governo, por fim arquivado, que teria permitido a extradição de cidadãos da região administrativa para serem julgados na China continental. Mas o movimento se transformou em uma reivindicação de democracia e sufrágio universal neste território semiautônomo da China.<br /><br />Mais de 10 mil pessoas foram detidas na tentativa do poder de conter os protestos. Um total de 14 pessoas foram acusadas de rebelião — puníveis com penas de até 10 anos de prisão — e outros crimes como danos criminais ou invasão da sede legislativa.<br /><br />Doze deles foram considerados culpados. Neste sábado, o tribunal anunciou penas de prisão de seis anos e meio e sete anos para eles, que serão reduzidas para entre 54 e 82 meses por diversos atenuantes, como a confissão dos fatos.<br /><br />Dois ex-jornalistas acusados foram absolvidos, mas receberam uma multa de 1,5 mil dólares de Hong Kong (US$ 190) por “entrar ou permanecer na câmara do Conselho Legislativo”.<br /><br />“Além dos danos causados ao prédio, o ataque teve um significado simbólico (...) desafiando o governo de Hong Kong e enfraquecendo sua governança”, afirmou o juiz adjunto Li Chi-ho.<br /><br />Após o anúncio da sentença, os réus acenaram para o público, onde havia amigos e apoiadores chorando.<br /><br /><b>Repressão maior que a movimentos anteriores<br /></b><br />Um relatório divulgado pela Universidade de Georgetown em 2023 revelou que os protestos que tomaram as ruas de Hong Kong em 2019 foram reprimidos com dureza extrema pelas autoridades da região administrativa especial chinesa.<br /><br />Os pesquisadores do Centro para o Direito Asiático da Universidade compararam as estatísticas de processos e condenações de ativistas envolvidos nas manifestações com os de outros momentos de convulsão social, como o que ficou conhecido como movimento dos “guarda-chuvas”, em 2014. O resultado foi um cenário de punições muito mais severas, com maior número de penas de prisão, inclusive de menores.<br /><br />Com slogans como "Hong Kong livre" e "Hong Kong não é a China", uma maioria de jovens liderou um crescente movimento pró-democracia que mergulhou Hong Kong em sua maior crise política desde a passagem do controle da Grã-Bretanha para a China em 1997, sob a fórmula de "um país, dois sistemas", que pressupõe a concessão de alguma autonomia e de liberdades não usufruídas na porção continental chinesa.<br /><br />A agitação política foi abortada com mão de ferro pelas autoridades locais, sob a batuta de Pequim, como comprovaram com dados os autores da pesquisa. Até agosto de 2022, mais de 10 mil pessoas foram presas por causa dos protestos de 2019 e quase 3 mil foram processadas, com mais de 1,3 mil condenados ao encarceramento.<br /><i><b><br /><br />Fonte: O GLOBO</b></i>Redaçãohttp://www.blogger.com/profile/12945295285321476155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3317784125815776201.post-4098270225528955302024-03-16T04:58:00.000-07:002024-03-16T05:25:00.460-07:00Mexicanos tiram 'cochilo coletivo' pelo direito de dormir bem, em celebração ao Dia Mundial do Sono<div class="separator" style="clear: both;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnnLW4agwp1sQDMVOoVAhHLLJ0cwFBKh4fQXsU49V3TgO3K1fgVIEqBlBep37oQGlZZKDeB1QoMXKCF4K5TLlo8mYY8OCF2G_8eX66kUnFNydlxlx4a108k-_AmzkisHWvm6178xr62g2-ELAosdL_A8AMA0nxUsFrSoVSKnvt870n9FZrTNKXz5d4uRq2/s16000/afp-20240316-34lp7mg-v1-preview-mexicosocietyworldsleepday.jpg" /><b><i></i></b></div><b><i>Cerca de 200 pessoas se uniram ao movimento, no meio da rua, em uma das áreas mais barulhentas da Cidade do México<br /></i></b><br />Em uma sexta-feira quente, no meio de uma das áreas mais movimentadas e barulhentas da Cidade do México, cerca de 200 pessoas realizaram uma “soneca coletiva”, no meio da rua, para comemorar plenamente o Dia Mundial do Sono, celebrado em 15 de março.<br /><br />Deitados em tapetes sintéticos, usando travesseiros de pescoço e com os olhos cobertos por máscaras para dormir, os participantes quebraram o ritmo frenético do centro da capital mexicana e foram parte, segundo os organizadores, de “um protesto pacífico pelo direito ao sono”.<br /><br />Segundo a coordenadora do Centro de Sono e Neurociências privado, que promoveu o evento em parceria com o governo mexicano, a promoção do descanso deve ser garantida em políticas públicas.<br /><br />— A ideia é que dormir bem, ou fazer este evento tão chamativo, ajude a impulsionar novas políticas públicas para promover o descanso. Temos jornadas prolongadas, não há espaços nas empresas para garantir o momento da soneca — adverte a especialista.<div><br /><b><i><img src="https://s2-oglobo.glbimg.com/hU3716LhsCSXFvwzNhqNi4_CEjw=/0x0:1200x799/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/W/1/TPPqfLSBiAmFqGbtCWqg/afp-20240316-34lp7mh-v1-preview-mexicosocietyworldsleepday.jpg" />Mexicanos tiram 'soneca em massa' pelo direito de dormir bem, em celebração ao Dia Mundial do Sono — Foto: AFP<br /></i></b><br />Auxiliados por uma sessão de meditação guiada, alguns participantes caíram em um sono profundo, denunciados pelos seus roncos sonoros, e outros conseguiram pelo menos um momento de relaxamento.<br /><br />Aposentados, uma mãe com sua filha pequena, ou pessoas que estavam apenas passeando pela área se juntaram à soneca comunitária.<br /><br />— Dormir e descansar bem é ótimo para a atenção. Preciso fazer mais isso, mas acho que essa dinâmica é muito legal, promove o descanso — disse Alexia González, psicoterapeuta de 24 anos, natural do estado de Morelos e visitando a capital.<br /><br />Já Víctor Sánchez, aposentado de 64 anos, veio do bairro Tláhuac, no extremo sul da Cidade do México, em busca de orientação profissional para conseguir um bom descanso.<br /><br />— É um pouco longe para mim, mas tive que vir porque isso é importante para mim.<br /><b><i><br /><br />Fonte: O GLOBO</i></b></div>Redaçãohttp://www.blogger.com/profile/12945295285321476155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3317784125815776201.post-16664687722947509532024-03-16T04:56:00.000-07:002024-03-16T05:25:00.460-07:00A metamorfose de Putin: como o presidente que queria a Rússia na Otan se tornou o maior rival da aliança<div class="separator" style="clear: both;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGve4DRLfx218W6-RBAT6CqF2ixlOCTRjUJu4l49Mtq-wyvAlXOxxL4JSMq0lHkAfOI3pyAdV8phcBnA8kCEZqq60J2N9oszIt1i_D35rSzfqqhLZFLP4vm2p_VTIwj7xCnTfh-NmHY3OgZm3Hh2awPSzsORtcJUbiZ40y_AG5CawvWVvNb5WquETzJxUJ/s16000/106224947-people-pass-by-a-digital-screen-displaying-an-image-of-russian-president-vladimir-putin-an.jpg" /><b><i></i></b></div><b><i>Contradições e paradoxos marcaram o caminho de Putin que assumiu o poder em 1999 até a eleição deste domingo, que deve selar a recente trajetória autoritária<br /></i></b><br />“A Rússia é parte da cultura europeia. E não consigo imaginar meu próprio país isolado da Europa, e do que podemos chamar de mundo civilizado. Então é difícil para mim visualizar a Otan como inimiga. Penso que fazer essa pergunta não fará nenhum bem à Rússia e ao mundo, e acho que ela é capaz de causar danos.”<div><br />Em março de 2000, semanas antes de assumir o posto como o segundo presidente eleito da Rússia pós-União Soviética, Vladimir Putin declarou ao jornalista Robert Frost que um confronto com a Otan não estava em seus planos, pelo contrário. Como revelou anos depois George Robertson, que liderou a principal aliança militar do Ocidente, Putin chegou a perguntar, na mesma época, “quando seria convidado” para se juntar à organização.<br /><br />Um corte para duas décadas e meia depois, agora no discurso sobre o Estado da União ao Parlamento, de 2024, e para uma visão de mundo bem diferente.<br /><br />— Eles começaram a falar sobre a possibilidade de enviar contingentes militares da Otan para a Ucrânia. Mas lembremos o destino daqueles que outrora mandaram seus contingentes ao território de nosso país. Mas agora as consequências para intervencionistas serão muito mais trágicas. Em última análise, eles precisam entender que também temos armas que podem atingir alvos em seu território.<br /><br />No domingo, Vladimir Vladimirovich Putin, 71, deve ser eleito para mais um mandato, à frente de um país bem diferente daquele que Vladimir Vladimirovich Putin, 47, assumiu interinamente depois da renúncia de Boris Yeltsin, no último dia de 1999, e da sua primeira vitória nas urnas, por sinal, a mais difícil das últimas duas décadas.<br /><br />Naquela ocasião, a Rússia ainda tentava se recuperar dos tenebrosos anos 1990, quando uma versão extrema do capitalismo tomou de assalto o país, com a onda de privatizações, entrada de empresas vindas de todo o mundo e, no final da década, uma crise que levou a uma moratória e jogou milhões de pessoas na pobreza.</div><div><br /><b><i><img src="https://s2-oglobo.glbimg.com/YFCE2GlazL9hTVupeXnXt_2MQkE=/0x0:2048x1459/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/X/j/HKsjX2R3A20LGUXhCfsw/40249602-russian-president-vladimir-putin-speaks-at-a-news-conference-after-his-meeting-with-finland.jpg" />Presidente da Rússia, Vladimir Putin, concede entrevista coletiva após reunião com premiê da Finlândia — Foto: ALEXANDER ZEMLIANICHENKO / AFP</i></b><br /><br />Putin, um desconhecido ex-agente da KGB que chefiou a agência sucessora, a FSB, despontou naquele momento como uma cara nova dentro dos muros do Kremlin. Em seu discurso de posse, em maio de 2000, falou em liberdade, prosperidade, respeito e na inserção dessa nova Rússia no cenário global.<br /><br />— Há diferentes Putins se olharmos para os últimos 20 anos e além. Nós vamos perceber que Putin defendia algumas ideias diferentes, e nós o encontramos até articulando posições até liberais sobre como a Rússia deveria ser conduzida — disse ao GLOBO Sergey Radchenko, historiador e professor da Universidade Johns Hopkins. — Ele se tornou mais autoritário e mais anti-Ocidente com o tempo, e agora nós temos um Putin que é bem diferente daquele dos anos 2000.<br /><br /><b>Parceria e ressentimento<br /></b><br />Putin foi o primeiro líder estrangeiro a telefonar para o então presidente George W. Bush após os ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001, e a subsequente invasão do Afeganistão viu níveis até então sem precedentes de cooperação bilateral, inclusive no compartilhamento de inteligência.<br /><br />Um ano depois, foi criado o Conselho Rússia-Otan, ampliando laços semeados no governo de Boris Yeltsin (1991-1999) — o comunicado que marcou a criação deste fórum afirma que “uma nova relação entre a Otan e a Federação Russa vai constituir uma contribuição essencial para que seja atingido o objetivo” da proteção da segurança coletiva dos membros da aliança e dos próprios russos. Uma adesão da Rússia era vista não mais como uma piada, mas como uma possibilidade, embora remota.<br /><br />Mas como Radchenko aponta, mesmo nesse momento de aproximação, Putin deu vazão a ressentimentos antigos sobre o Ocidente, agora ligados à percepção de que Moscou não tinha o mesmo brilho do passado, e cujas opiniões não eram mais levadas em conta.<br /><br />A Guerra ao Terror marcou um período em que os EUA exerceram seu status de única potência global, e tomaram decisões que desagradaram os russos. A rodada de expansão da Otan de 2004, levou para a aliança militar sete países do Leste Europeu, sendo que três — Letônia, Estônia e Lituânia — ex-repúblicas soviéticas.Planos americanos para instalar um sistema de mísseis na Polônia e Romênia foram duramente atacados por Putin, e considerados uma ameaça direta contra seu país.<br /><br /><b><i><img src="https://s2-oglobo.glbimg.com/LSySmxO5Zehynt_4ZEjPdiNwNSw=/0x0:649x738/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/i/z/9oTiyKTVu1pawCXCpPMQ/mapa-otan-russia.jpg" />Adesão da Suécia garante domínio da Otan em um dos mares mais movimentados do mundo — Foto: Editoria de Arte<br /></i></b><br />O descontentamento parece ter chegado ao ápice em 2007, quando Putin declarou, durante a Conferência de Segurança de Munique, o fim do mundo unipolar.<br /><br />— Esse termo, no fim das contas, se refere a uma situação, um centro de autoridade, um centro de força, um centro de tomada de decisão, é um mundo onde há apenas um mestre, um soberano — disse o presidente. — Isso certamente não tem nada em comum com a democracia. Como os senhores sabem, a democracia é o poder da maioria diante dos interesses e opiniões da minoria. Incidentalmente, a Rússia é sempre lecionada sobre democracia. Mas por alguma razão aqueles que nos ensinam não querem aprender.<br /><br /><b>Repressão interna<br /></b><br />Ao mesmo tempo em que Putin lecionava o mundo sobre democracia e começava a questionar acordos internacionais, como os ligados ao controle de armas nucleares, seus opositores em casa sentiam o aumento da repressão. Assassinatos como o do ex-espião Alexander Litvinenko, em 2006, e a morte em circunstâncias suspeitas do oligarca Sergei Magnitsky, em 2009, mostravam um governo sem paciência para dissonâncias. A partir de 2011, com o estouro dos protestos liderados por figuras como Boris Nemtsov e Alexei Navalny, a face mais autoritária de Putin se tornou visível, sem filtros.<br /><br />— Em parte isso diz respeito a um vício pelo poder, esse é um problema conhecido, e quanto mais tempo ele ficava no poder, menos opções ele viu para uma saída pacífica do cargo, e mais determinado ele ficou para continuar no cargo — disse Radchenko.</div><div><br /><b><i><img src="https://s2-oglobo.glbimg.com/R5QUAgX8SXRiuoemplweFgdRlqI=/0x0:4864x3216/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/Y/u/BOBPUFRwyjCTrqJ3BRVA/106058323-files-russias-president-vladimir-putin-c-signs-a-law-on-ratification-of-a-treaty-making-c.jpg" />Presidente da Rússia, Vladimir Putin, assina decreto oficializando a anexação da Crimeia à Federação Russa — Foto: SERGEI CHIRIKOV / POOL / AFP<br /></i></b><br />Em 2014, com a decisão de anexar a Crimeia e apoiar diretamente milícias separatistas na Ucrânia, o país se viu diante de duras sanções internacionais, que contribuíram para a radicalização do discurso anti-Ocidente, mas ainda sem o isolamento visto agora após a invasão do país vizinho — basta lembrar que em 2018 a Rússia recebeu a Copa do Mundo, e líderes de vários países ocidentais frequentavam Moscou sem muita parcimônia.</div><div><br /><b><i><img src="https://s2-oglobo.glbimg.com/7Y34A2NbcEKC1hljfnOPwa-xpcc=/0x0:5328x3376/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/r/K/mykk0cSb6u0BfkwJEAZQ/97383418-topshot-french-president-emmanuel-macron-r-meets-with-russian-president-vladimir-putin-l.jpg" />Presidentes da Rússia, Vladimir Putin (E), e da França, Emmanuel Macron (D), durante reunião no Kremlin — Foto: SPUTNIK / AFP<br /></i></b><br />Radchenko aponta outros dois “marcos” do caminho autoritário de Putin: a convocação de um referendo sobre mudanças constitucionais que abriu caminho para mais dois mandatos presidenciais, na prática, permitindo que fique no cargo até 2036. A pandemia da Covid-19, quando Putin se fechou em seu palácio de Novo-Ogaryovo, serviu como elemento a mais para o recrudescimento do presidente, e a redução do seu círculo de poder, agora restrito a poucos ministros e assessores.<br /><br />Segundo alguns analistas, a decisão de invadir a Ucrânia teria sido tomada graças a esse isolamento, quando o presidente teria “mergulhado” em livros e argumentações históricas sobre o país vizinho, e reforçado visões conservadoras, com toques até imperiais, sobre a forma como a Rússia deveria ser governada e conduzida para o futuro. Uma postura que talvez os russos que votaram no Putin de 47 anos não endossassem naquele hoje distante ano 2000.<br /><br /><b><i><br />Fonte: O GLOBO</i></b></div>Redaçãohttp://www.blogger.com/profile/12945295285321476155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3317784125815776201.post-69107189984196351582024-03-16T04:53:00.000-07:002024-03-16T05:25:14.017-07:00Projeto de arranha-céus em Salvador gera controvérsia por sombra e é mais um caso a parar nos tribunais; entenda<div class="separator" style="clear: both;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUtWWHfOcga1COZMikd1uZMwH3rj6rRpopqZDiBGlCACzq9rXjmryInFZMwkdHMJTvb8ESttTuKguc5OLWTpsZWUpHv5LznOPipy4kBGnjT4BRr9KJHdS-29c-RnMGDn7tmfFRZIVDIrMIT03ArDjaYpTG2idAZ3nMGXmxwV55UyxLzfOf3v6RoEkpWFBA/s16000/projecao-inicial-das-3-torres-1-.jpg" /><b><i></i></b></div><b><i>Além de espantar banhistas, verticalização leva ao avanço do mar sobre calçadões, o que já exigiu obras de alargamento das faixas de areia em cidades como Fortaleza e Balneário Camboriú<br /></i></b><br />O projeto de construção de três arranha-céus na Praia do Buracão, no Rio Vermelho, despertou o temor de ambientalistas e do Ministério do Público de que surja em um dos bairros mais famosos de Salvador o mesmo problema de outras cidades do litoral: a sombra dos grandes prédios na faixa de areia. Além de espantar os banhistas, a verticalização leva ao avanço do mar sobre calçadões, o que já exigiu obras de alargamento das faixas de areia em cidades como Fortaleza e Balneário Camboriú (SC). Nos últimos anos, a Justiça vetou a construções de espigões nas orlas de Santa Catarina e Espírito Santo. <br /><br />Em novembro do ano passado, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), afirmou que se o projeto no Rio Vermelho “cumprir as exigências legais” não será vetado. Mas no início deste mês, o Ministério Público da Bahia recomendou à Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo do município que não autorize a construção de qualquer empreendimento na orla sem que seja analisado um estudo ambiental de sombreamento. A recomendação aponta que os prédios mudariam substancialmente a configuração original da praia e seriam uma “afronta à legislação urbanística e ambiental”.<br /><br />O projeto prevê a construção de três edifícios com 15 e 16 andares pela OR Incorporadora, do Grupo Novonor (antigo Odebrecht). O GLOBO procurou a empreiteira e a Prefeitura de Salvador para saber detalhes da obra, mas não teve retorno.<div><br /><b><i><img src="https://s2-oglobo.glbimg.com/RHZgMGUOMDYO1IIdPaKXqcJ55FE=/0x0:1000x563/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/I/o/vHmHKLQWqptgz5b8JQxg/106250930-foto-prefeitura-balneario-camboriu-tirada-em-27-de-abril-de-2023.jpg" />Prefeitura de Balneário Camboriú executou projeto de projeto de R$ 68 milhões para estender por mais 50 metros a faixa de areia — Foto: Prefeitura de Balneário Camboriú<br /></i></b><br />Os prédios foram projetados para duas áreas adquiridas por R$ 16 milhões em junho e setembro de 2022, onde atualmente estão três casas abandonadas. As informações estão em documentos de cartórios obtidos pela SOS Buracão, organização formada por moradores do Rio Vermelho que se opõem às construções. Líder do movimento, o economista Miguel Sehbe diz que as informações sobre projeto não eram transparentes.<br /><br />— O que está havendo é um abuso imobiliário.<br /><br />Além do prejuízo ao lazer, a integrante do SOS Buracão e doutora em química do mar Socorro Colen aponta que os novos empreendimentos provocariam problemas de trânsito e a sombra maior interfere nas correntes marítimas que contribuem para regular as temperaturas de Salvador.<br /><br />— O vento será barrado e haverá o aumento do calor — alerta Colen.<br /><br />Nesta semana, uma audiência pública debateu pela quarta vez o projeto na Câmara dos Vereadores. A discussão foi convocada pelo presidente da Câmara, Carlos Muniz (PSDB), autor de um projeto de lei que declara utilidade pública das áreas onde os prédios podem ser construídos.<br /><br /><b>Começo em Copacabana<br /></b><br />A verticalização das orlas no Brasil nasceu do modelo criado em Copacabana, explica Marcus Polette, oceanógrafo da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e que recentemente publicou um livro sobre a zona costeira de Santa Catarina, um dos estados que mais recebe arranha-céus no litoral. A partir da década de 1960, o calçadão à frente de grandes edifícios de elite foi adotado em outras cidades de praia, numa época em que as legislações ambiental e urbanística ainda eram incipientes no país.<br /><br />Planos diretores só passaram a ser exigidos em 2006, de acordo com o Estatuto da Cidade. Mas, nessa época, muitos arranha-céus já haviam tomado o cenário. Prefeituras se tornaram favoráveis às liberações dos edifícios, conta Polette. As administrações municipais foram atraídas pela possibilidade de aumento de arrecadação através de outorgas onerosas — que permite a construção de edifícios mais altos que os inicialmente permitidos — e de impostos como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI).</div><div><br /><b><i><img src="https://s2-oglobo.glbimg.com/LFB7OUip1QtsABtfhidiSUNbB6M=/0x0:853x480/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/M/G/tm6DYMQGazkQ23HpXZ6A/106251472-praia-de-itapua-em-vila-velha-credito-divulgacao.jpg" />Praia de Itapuã, em Vila Velha (ES), onde a Justiça Federal aprovou em 2022 uma medida que delimita regras para novos empreendimentos — Foto: Divulgação<br /></i></b><br />— Quanto mais edifício, melhor para as prefeituras, e o setor imobiliário se aproveitou para vender mais — explica o pesquisador, que destaca que o pagamento de tributos nem sempre levou aos investimentos urbanos necessários. — Medidas como investimentos em saneamento básico não foram tomadas.<br /><br />Segundo o MapBiomas, o Brasil perdeu cerca de 15% do território ocupado por praias e dunas como resultado do avanço de cidades sobre o litoral entre 1985 e 2021. Polette afirma que os edifícios que ocuparam estas áreas foram construídos, em grande parte, em cima de áreas de dunas e de restinga, o que impacta a regulação da linha de costa.<br /><br />— Há um processo constante de retirada e reposição de areia. Quando coloca um calçadão em cima, o mar quer areia e não tem mais. Então o mar avança e come a praia — detalha Polette.<br /><br />Essa consequência explica a necessidade de obras de “engordamentos” de faixas de areia. As obras em Balneário Camboriú, que não possui limitação para altura de edifícios, começaram em 2021, para o alargamento de cerca de 50 metros da Praia Central. No ano passado, porém, após a conclusão do projeto de R$ 68 milhões, o mar voltou a avançar.<br /><br />Doutora em conservação da natureza e professora da Univali, Rosemeri Marenzi acrescenta que o sombreamento compromete o desenvolvimento da vegetação de dunas e dificulta a desinfecção de bactérias na areia, como já mostraram análises microbiológicas.</div><div><br /><b><i><img src="https://s2-oglobo.glbimg.com/0g9O2QCIiZ-gO1tGIY2TepmwHNY=/0x0:1366x768/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/f/z/FAOFazRXuyOOvbqvDFrQ/95938422-fotos-aterro-fortaleza-praia-de-de-iracema-foto-jarbas-oliveira.jpg" />Praia de Iracema, em Fortaleza: modelo de grandes prédios à beira-mar com calçadão começou em Copacabana e foi seguido por outras cidades — Foto: Jarbas Oliveira<br /></i></b><br />Os tribunais passaram a barrar algumas construções nas costas. Em 2021, a Justiça Federal determinou que a prefeitura de Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina, não aprove novos empreendimentos na Praia Brava que possam causar sombreamento sobre a vegetação de restinga e a faixa de areia.<br />No Espírito Santo, a Justiça Federal aprovou em 2022 uma medida que delimita regras para novos empreendimentos de Vila Velha: foi proibida a construção de prédios que façam sombra nas praias antes das 16h. Em 2023, a Justiça Federal determinou a paralisação das obras de dois arranha-céus na orla da Armação de Itapocorói, no município de Penha (SC), atendendo a um pedido da associação de moradores.<br /><br />O avanço da sombra afeta até cidades vistas como exemplos de manutenção da praia. Em João Pessoa, onde a legislação estadual e municipal impedem grandes construções em faixa de até 500 metros a partir da linha de água da maré, o Ministério Público investiga três prédios que teriam sido construídos acima desse limite. Um quarto edifício, ainda em obras, também é investigado.<br /><b><i><br /><br />Fonte: O GLOBO</i></b></div>Redaçãohttp://www.blogger.com/profile/12945295285321476155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3317784125815776201.post-6653528210942980202024-03-16T04:50:00.000-07:002024-03-16T05:25:14.016-07:00CGU anula processo de demissão de professora trans por Instituto Federal do Ceará<div class="separator" style="clear: both;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG8cqKd-p1V01gh7epMUsXUURIjVgs21sHpBrD_L8mGUgS81iNeVJZV_toN7swGKdInPRxU9OsMO7KeW40DNlhRzhCWruCiZkZaKwRfe1EVkC1SlVdw9TKTNhNKKk3nNYKVWKNdtVcQ5mATlfSYpfTVlBEJV3_1eVm8ByBbHQGAc6B5kyy4Puet3eY9tgN/s16000/fotojet-10-.jpg" /><b><i></i></b></div><b><i>Êmy Virgínia Oliveira da Costa havia sido dispensada justamente no mês da visibilidade<br /></i></b><br />A Corregedoria Geral da União (CGU) reverteu a demissão da professora do Instituto Federal do Ceará (IFCE) Êmy Virgínia Oliveira da Costa. A primeira docente trans da instituição havia sido dispensada por, supostamente, faltar ao trabalho em mais de 60 dias intercalados e sem motivo legal. A CGU, contudo, decidiu pelo retorno da professora aos quadros.<br /><br />A decisão foi proferida pelo ministro Vinicius Marques De Carvalho, que determinou o arquivamento do processo administrativo e a volta da professora "com efeitos funcionais a partir data em que foi demitida do serviço público".<br /><br />A demissão aconteceu no início de janeiro, mês da visibilidade trans. O IFCE afirma ter agido com base na Lei nº 8.112/90, artigo 139, que permite a dispensa no caso de falta ao serviço sem justificativa por 60 dias interpoladamente durante o período de 12 meses.<br /><br />Êmy, em sua rede social, argumentou que pediu autorização para adiantar suas aulas antes de ingressar em um programa de Doutorado na Universidad de la Republica, no Uruguai, mas não obteve resposta antes da viagem.<br /><br />Na publicação, ela contou ainda que estava impedida de participar de editais de afastamento há quatro anos e sem previsão de mudança no panorama, pois dependia da chegada de um professor substituto para ser transferida a outra unidade de ensino. Isso, no entanto, não teria acontecido durante o período de 2019 a 2023.<br /><br />O Instituto Federal do Ceará informou que não recebeu notificação oficial até o momento e, por esse motivo, não se posicionaria sobre a anulação.<br /><br /><i>(*Estagiário sob supervisão de Luã Marinatto)<br /></i><br /><b><i><br />Fonte: O GLOBO</i></b>Redaçãohttp://www.blogger.com/profile/12945295285321476155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3317784125815776201.post-87715676366454675272024-03-16T04:46:00.000-07:002024-03-16T05:25:14.018-07:00Onda de calor: saiba até quando fenômeno vai durar em cada estado; confira<div class="separator" style="clear: both;"><div class="separator" style="clear: both;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEV4qPiz1oQPe-ZHGd1uVliIrF7KP_BKypCdtkwJvMmnCCRLPY00x8BL2L2Ws5tvV7enWoa2tsxhIixX5abNtlDNdu6184Q_nGo_JKJPWDbCPNXQIHCp392Yh7HcS_yUbeKmuH-IPnKkTO_I-apZsBhxIBS6GnZCnK0LWxUwjyl6jKQEFi3jxK2gya5OWx/s16000/screenshot-189.jpg" /><b><i></i></b></div><b><i>As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste ainda serão afetadas pelo fenômeno</i></b></div><br />O fenômeno da onda de calor já tem data para se encerrar. No domingo, o evento deve chegar ao fim nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No entanto, as temperaturas ainda continuarão altas nos nove estados afetados.<br /><br />A onda de calor se estabelece quando as temperaturas permanecem 5 °C acima da média durante, pelo menos, 5 dias seguidos, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O mês de março marca o período de transição entre o final do verão e o início do outono e mudanças nos padrões meteorológicos podem ocorrer repentinamente.<br /><br /><b>Confira quando o evento se encerra em cada região<br /></b><br /><b><i><img src="https://s2-oglobo.glbimg.com/RoXheXrqCWundM56aIusE-54j9o=/0x0:464x374/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/v/J/RrBM7WTROuP2zh3BBYuQ/screenshot-190.png" />Onda de calor com alerta de "Perigo Potencial" — Foto: Reprodução/Inmet<br /></i></b><br />A onda que recebe o aviso de "Perigo Potencial" pelo Inmet tem previsão de se encerrar no domingo, às 18h. Encobrindo o Rio de Janeiro e afetando parte de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul, a cor amarela indica que pode acarretar leve risco a saúde e temperatura 5ºC acima da média.<div><br /><b><i><img src="https://s2-oglobo.glbimg.com/53C5Aj_LXSCKO2gPMT_CXD-46gE=/0x0:192x300/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/N/f/QT7Gn8RAC9Q8HtD8jHgg/screenshot-191.png" />Onda de calor com alerta de "Perigo" — Foto: Reprodução/Inmet<br /></i></b><br />Essa característica de aumento de temperatura se repete em todos os outros alertas emitidos pelo órgão. A manha laranja, que indica "Perigo", está espalhada por parte do Sul do país, afetando o Paraná e Santa Catarina. Neste caso, tem previsão de encerramento no sábado, às 18h e traz risco à saúde.<br /><br /><b><i><img src="https://s2-oglobo.glbimg.com/8Hit6F9xwlZoVMaWN-RvOVSFYhE=/0x0:576x517/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/4/F/y75CACS82nJGIpBd1JRw/screenshot-192.png" />Onda de calor com alerta de "Grande Perigo" — Foto: Reprodução/Inmet</i></b><br /><br />Já o alerta de "Grande Perigo" espalhado pelo Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul também deve se encerrar às 18h no sábado. A mancha vermelha ressalta um maior risco à saúde.<br /><br /><b>Como se proteger da onda de calor<br /></b><br />A recomendação de especialistas é evitar ao máximo a exposição ao sol e ao calor, em especial entre 10h e 16h. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), dentro dessa faixa o pior período vai das 14h às 16h, quando são registradas as temperaturas máximas do dia.<br /><br />Pode parecer uma boa ideia procurar algum lugar para se refrescar. Mas piscinas, praias e cachoeiras não são considerados portos seguros quando o termômetro dispara. A recomendação é evitar esses locais nos horários de maior calor.<br /><br /><b>Veja dicas de como se proteger<br /></b><br />Evite realizar atividades ao ar livre, especialmente durante o período mais quente do dia; use roupas leves e de cores claras para aumentar a evaporação do suor, a principal maneira de o corpo se resfriar; beba água fresca ao longo do dia, em vez de grandes quantidades de uma vez só; se possível, ficar em lugares com ar condicionado e use protetor solar.<br /><b><i><br /><br />Fonte: O GLOBO</i></b></div>Redaçãohttp://www.blogger.com/profile/12945295285321476155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3317784125815776201.post-12033714556322183792024-03-16T04:44:00.000-07:002024-03-16T05:25:14.017-07:00Inmet faz dez alertas para onda de calor, tempestades e chuvas intensas no final de semana; veja previsão<div class="separator" style="clear: both;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_jN5Gho8hWvRfdWGpZvpr0T_hqZHx20EGVbUb_HzW89a2Jos1cHJ5KWj33cFYw4YhlpNb3S55RiIYfWsAdPG2_fUe0kKgy6aTGnOoxDBPzuN9KqYHc9WTR6vPdS1bg18soi6IQolyezVvlxcqru2RGGsi6AwkYzqn9SqsFzIVnkm1Cz04l1-zePsUyLb_/s16000/screenshot-198.jpg" /><b><i></i></b></div><b><i>Órgão emitiu avisos de "Grande Perigo", "Perigo" e "Perigo Potencial" para todas as regiões do país<br /></i></b><br />O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) lançou dez alertas para este final de semana. Dentre eles estão fenômenos como onda de calor, chuvas intensas, tempestades e acumulados de chuva. O Sul do país será a região mais impactada, com cinco avisos. Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais terão influência da onda de calor.<div><br />Esse fenômeno, que afetará nove estados, se estabelece quando as temperaturas permanecem 5 °C acima do esperado durante, pelo menos, 5 dias seguidos. O mês de março marca o período de transição entre o final do verão e o início do outono, e mudanças nos padrões meteorológicos podem ocorrer repentinamente.<br /><br /><b><i><img src="https://s2-oglobo.glbimg.com/BGywFQSrjYIz1P5JYWheQf8lqoU=/0x0:478x468/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/Q/t/NbmrhBQ6AHto1IiyceYw/screenshot-193.png" />Alertas emitidos pelo Inmet — Foto: Reprodução/Inmet<br /></i></b><br />A onda que recebe o aviso de "Perigo Potencial" pelo órgão tem perspectiva de acabar no domingo, às 18h. Encobrindo o Rio de Janeiro e afetando parte de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul, o amarelo indica que pode acarretar leve risco à saúde e temperatura 5ºC acima da média.<br /><br />Essa característica de aumento de temperatura se repete em todos os outros alertas emitidos pelo órgão. A mancha laranja, que indica "Perigo", está espalhada por parte do Sul do país, afetando o Paraná e Santa Catarina. Ela tem previsão de encerramento no início da noite de sábado.<br /><br />Já o alerta de "Grande Perigo" espalhado pelo Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul deve se encerrar às 18h no sábado. A mancha vermelha ressalta um maior risco à saúde.<br /><br /><b>Chuvas intensas, acumuladas e tempestades<br /></b><br /><b><i><img src="https://s2-oglobo.glbimg.com/0wLe3VMor44UA7eJo60K9ts0GEo=/0x0:301x301/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/f/V/x1O6rSRnizVr72WVRpUw/screenshot-194.png" />Acumulado de chuva previsto para o Sul — Foto: Reprodução/Inmet<br /></i></b><br />No Rio Grande do Sul, o Inmet alerta "Grande Perigo" para um acumulado de chuva até às 12h de sábado. Pode haver chuva superior a 60 mm/h, grande risco de alagamentos e transbordamentos de rios e deslizamentos de encostas.</div><div><br /><b><i><img src="https://s2-oglobo.glbimg.com/eNNAbNicL1pYz1Cs6AF3PYKujPo=/0x0:720x405/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/B/G/2RL4IsTNShzDwy8O4Wqw/screenshot-197.png" />Inmet emite alertas de tempestade para Sul do país — Foto: Reprodução/Inmet<br /></i></b><br />Os avisos de tempestade, na cor laranja, indicam "Perigo". Rio Grande do Sul será afetado por completo, enquanto o Paraná e Santa Catarina parcialmente. Os avisos têm previsão de término para às 18h e 21h de sábado, respectivamente. O fenômeno aponta para chuva entre 30 e 60 mm/h, ventos intensos e queda de granizo. Além disso, há risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações e queda de árvores e de alagamentos.</div><div><br /><b><i><img src="https://s2-oglobo.glbimg.com/U6WNuEQqwJugTnGpZVD5lXbkoYc=/0x0:518x336/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/r/E/nNGPYPTuSkSzN470c8uA/screenshot-199.png" />Chuvas intensas impactarão regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste — Foto: Reprodução/Inmet</i></b><br /><br />As chuvas intensas impactarão as regiões Nortes, Nordeste e Centro-Oeste do país durante o final de semana. Os alertas de cor amarela têm duração até às 10h de sábado, já os laranjas têm validade até às 10h de sábado e segunda-feira. A diferença entre eles está na gravidade e riscos que podem acarretar devido à quantidade de chuva prevista.<br /><br />Nos de "Perigo Potencial", a previsão é de chuva entre 20 e 30 mm/h e ventos intensos entre 40 e 60 km/h. Enquanto nos de "Perigo", a perspectiva é de 30 a 60 mm/h de chuva e os ventos até 100 km/h.<br /><br /><b>Confira a previsão para o final de semana<br /></b><br />No Rio de Janeiro, encoberto pela onda de calor, a perspectiva é de 40°C de máxima até domingo. Além disso, a cidade terá tempo estável durante todo o final de semana. Em São Paulo, também impactada pelo fenômeno, a tendência é da máxima ser de 34°C. No entanto, a previsão aponta muitas nuvens com possibilidade de chuvas isoladas no dia 17.<br /><br />Curitiba, afetada tanto pela onda de calor quanto pelas tempestades, terá clima estável, com poucas nuvens no sábado e temperaturas entre 33°C e 21°C. Já no domingo, o céu ficará nublado com pancadas de chuva e trovoadas isoladas. Já em Porto Alegre, a expectativa é de muitas nuvens com pancadas de chuva e trovoadas isoladas durante todo o final de semana.<br /><br />Fortaleza, encoberta pelo aviso de chuvas intensas, terá a mesma condição climática. Durante o final de semana, a máxima será de 29°C e mínima de 24°C.<br /><b><i><br /><br />Fonte: O GLOBO</i></b></div>Redaçãohttp://www.blogger.com/profile/12945295285321476155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3317784125815776201.post-85607451637244720682024-03-16T04:40:00.000-07:002024-03-16T05:25:31.226-07:00Cobrança de ingressos para bebês nas Olimpíadas Paris-2024 causa debate entre pais e comitê organizador<div class="separator" style="clear: both;"><div class="separator" style="clear: both;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFwHS0L9Vk8myFeC7IKpsmq9L4w5y9xTVpCFrLM4o854cIG9yGCle94chscccLV4dp7cVl1riUROWIZdvK5TxzOkU-38L3GPnIWjkTXcsX1-TBtNOlHUDzmYrXI_Gj3c5NPkuZ8dzZFgyBLu1JcTGQeX2b1BxET1lFjnmB8qHSk1Rsz5LmaiGD3N1anPC2/s16000/afp-20240315-34ln49u-v1-preview-filesolyparis2024children.jpg" /><b><i></i></b></div><b><i>Organizadores mantém exigência e diz não recomendar 'que pais levem seus filhos menores de quatro anos aos locais de competição'</i></b></div><br /> Surpresa para aqueles que estrearam ou vão estrear a paternidade e planejam assistir aos Jogos de Paris. Seus bebês só poderão entrar nas instalações olímpicas com seu próprio ingresso. Alguns já pediram, inclusive, uma modificação da regra.<br /><br />Quando Margaux Giddings, enfermeira de 33 anos, comprou seus ingressos para o evento olímpico no ano passado, seu bebê ainda não tinha nascido. Na primeira fase de venda, ela comprou ingressos para a ginástica. Depois, engravidou e sua vida mudou.<div><br />— Estou amamentando meu bebê e ela terá cinco meses no momento dos Jogos. Isso me impede de deixá-la. Gostaria de levá-la comigo em um wrap ou com um canguru — ", explica a moradora de Bayonne, na França.<br /><br />A regulamentação dos Jogos (26 de julho a 11 de agosto) estipula que “todos os espectadores precisarão de um bilhete válido para acessar o local olímpico, incluindo crianças de todas as idades”.<br /><br />— Não pude acreditar quando soube que os bebês precisavam de seu próprio ingresso — acrescenta Tom Baker, um londrino de 37 anos que tem ingressos para os Jogos e está esperando seu primeiro filho com a mulher, Kate, para maio.<br /><br />Ele entrou em contato com Paris-2024 e foi aconselhado a comprar ingressos para os Jogos Paralímpicos, onde haverá tarifas reduzidas para crianças, ao contrário dos Jogos.<br /><br />— Pensei: Espere um minuto! Compramos ingressos há um ano e meio para o evento, não sabíamos que íamos ter um bebê. Não dá para resolver o problema comprando outros ingressos porque eles já estão vendidos — diz.<br /><br />Kate e ele, além de seu irmão e sua mãe, gastaram cerca de 3,2 mil euros, o equivalente a mais de R$ 17 mil, para assistir às provas de canoagem e vôlei de praia.<br /><br /><b>Abordagens diferentes<br /></b><br />O comitê organizador dos Jogos de Paris, já criticado pelo preço dos ingressos, mantém por enquanto sua decisão de exigir um ingresso para todos os espectadores, incluindo bebês.<br /><br />“De maneira geral, Paris-2024 não recomenda que os pais levem seus filhos menores de quatro anos aos locais de competição”, indicou o comitê em comunicado transmitido à AFP. “Paris-2024 convida a levar em consideração o ambiente dos locais esportivos, que podem não ser adaptados ao bem-estar de crianças pequenas”.<br /><br />Em outras competições, as políticas variam. Na Eurocopa e na Copa do Mundo, crianças de todas as idades devem estar sentadas e muitos grandes clubes desaconselham levar bebês. Em outras modalidades, como rugby, críquete ou atletismo, os bebês podem entrar sem pagar ingresso.<br /><br />Nos Jogos de Londres-2012, foi estabelecida a mesma regulamentação que em Paris-2024, mas a organização a modificou sob pressão pública e da mídia.<br /><br />Adrien Pol, um assistente social de Liège, na Bélgica, que espera seu primeiro filho para junho, confia que Paris-2024 também mudará suas regras.<br /><br />— É discriminatório para as mulheres. Queremos que nosso bebê tome leite materno, então minha parceira Marine terá que ficar com ele. Talvez ela tenha que se sacrificar quando é algo que queríamos viver juntos — lamenta.<br /><br /><b>O melhor lugar para uma criança pequena?</b><br /><br />Uma petição foi publicada no site change.org para denunciar regras “injustas, contrárias à natureza e contrárias ao espírito do Olimpismo”. Até agora, recebeu 170 assinaturas.<br /><br />Uma conversa sobre o assunto na plataforma Reddit gerou vários comentários e conselhos para novos pais.<br /><br />“Façam um favor ao seu filho e encontrem um cuidador, nenhuma criança vai aproveitar em um grande salão com milhares de pessoas, muitos germes circulando e um barulho ensurdecedor”, apontou um dos participantes do fórum.<br /><br />Adrien Pol considera que os pais devem ser livres para escolher, acrescentando que as sessões de basquete e vôlei de praia não durarão mais de três horas.<br /><br />— Não é um concerto. Se estiverem bem equipados, o bebê pode estar, com seis semanas a única coisa que o bebê pede é estar seguro nos braços dos pais — explica.<br /><br /><br /><b><i>Fonte: O GLOBO</i></b></div>Redaçãohttp://www.blogger.com/profile/12945295285321476155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3317784125815776201.post-22653668631600047152024-03-16T04:37:00.000-07:002024-03-16T05:25:31.224-07:00Gabigol vai para o terceiro Fla-Flu seguido na reserva, situação inédita em sua carreira no rubro-negro<div class="separator" style="clear: both;"><div class="separator" style="clear: both;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_flqa9N7G39OZfIJaNXoQJ_dTh3eC3lg9zz4gY4WimCvWkyckUJ6_bPYSsi451TQvFJ4e2BhQCNv4y3Hc5cmOflrumUIZEe2PjlBDXF5ZABf2TtU8r3MDI-JZFoaoWX6LhZbmZVIAwIhflEICuT5ThJ7casvDAnJfy1GSkhXy32c_D7eKLEQreJcNPprU/s16000/105790275-atencao-publicacao-mediante-pagamento-rio-de-janeiro-rj-04-02-2024-futebol-vasco-x-f.jpg" /><b><i></i></b></div><b><i>Antes da chegada de Tite, o atacante só tinha ficado no banco contra o tricolor uma única vez</i></b></div><br />O Flamengo enfrenta o Fluminense no segundo capítulo da semifinal do Campeonato Carioca, neste sábado, com Pedro titular em grande fase e Gabigol no banco. Esta será o terceiro confronto seguido contra o tricolor que tem o camisa 10 entre os reservas. Antes da chegada de Tite, o atacante só havia ficado fora da escalação inicial de um Fla-Flu em uma oportunidade.<br /><br />E foi no início de sua trajetória no rubro-negro. Gabigol foi banco na semifinal do Campeonato Carioca de 2019. Entrou no intervalo do jogo, ainda com a camisa 9, e marcou o gol que garantiu a classificação do clube à final da competição.<br /><br />O Fluminense é a maior vítima do atacante com a camisa do Flamengo: são 11 gols. Na carreira, contando sua passagem pelo Santos, ele marcou 14 vezes contra o tricolor, que está no topo da lista ao lado do Palmeiras. Ninguém balançou mais as redes do clube das Laranjeiras desde que Gabigol chegou ao rubro-negro, em 2019.<br /><br />A ausência no time titular nos últimos três confrontos contra o Fluminense dão um indicativo da atual situação do jogador no Flamengo. Embora tenha chegado para atual temporada disposto a deixar 2023 para trás, o camisa 10 não tem recebido muitas oportunidades. Jogou mais de um tempo em apenas duas partidas: contra Sampaio Corrêa-RJ e Volta Redonda, pelo Estadual. Nos dois jogos, deixou a sua marca.<br /><br />Com o ótimo início de temporada de Pedro — que já marcou nove gols — e um esquema que não o beneficia, Gabigol tem dificuldade de reconquistar seu espaço. O vínculo do atacante com o rubro-negro vai até o fim de 2024. A partir do meio do ano, ele já poderá assinar um pré-contrato com outro clube.<br /><b><i><br /><br />Fonte: O GLOBO</i></b>Redaçãohttp://www.blogger.com/profile/12945295285321476155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3317784125815776201.post-72486758353375222842024-03-16T04:35:00.000-07:002024-03-16T05:25:31.225-07:00Entenda os segredos táticos do Flamengo de Tite que fazem o time 'não levar gols' em 2024<div class="separator" style="clear: both;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmQewT93wWWV8l3LHtkbNB6Ov5x7xQnsra945f0Pu1NOA_0_wM9tgwd1PjUzwJShtDZVu4SbbZZqEscbZKDCaRhf45wjtaeHslozn9o0idlZwBguTBeq67nMPQuSxTdP08I9mOBJukfgXCcEg1GQNlu-lqnzZ3geNdzWPm5rvZRSN2v_Y14GlTCHpSO77s/s16000/tite-comissao.jpg" /><b><i></i></b></div><b><i>Estilo de marcação que começa nos jogadores de ataque é considerada fundamental para a marca do rubro-negro, que não foi vazado com o elenco profissional<br /></i></b><br />Após a vitória no jogo de ida da semifinal do Carioca contra o Fluminense, a torcida do Flamengo, entre os tradicionais cantos de apoio ao time e de zoação ao rival, entoou uma música que se gabava de um fato diferente: o de não sofrer gols. Além de valorizar o feito defensivo, a canção também dava os louros ao técnico Tite. E não é para menos. <div><br /></div><div>Mais do que só ótimos jogadores no setor de defesa, o rubro-negro tem um sistema defensivo ajustado e qualificado, e que dá à essa equipe os melhores números do estadual e da Série A do Brasileirão, com apenas um gol sofrido em doze jogos, quando ainda estava com os jovens da base. É baseado nisso e na larga vantagem — o tricolor precisa vencer por três gols de diferença para ir à final — que o time entra em campo como favorito na partida de hoje, às 21h, no Maracanã.<br /><br />Se com a bola o Flamengo utiliza uma estrutura que varia entre o 4-3-3 e o 4-2-3-1 para atacar seus adversários, sem ela o rubro-negro se posta num 4-1-3-2 que naturalmente vem acompanhado de uma forte pressão na saída de bola do adversário. A ideia instaurada por Tite consiste basicamente em fazer com que o time, em vez de recuar ao perder a bola para se defender bem, suba a marcação no detentor da bola do adversário para rouba-la em até dez segundos. É o chamado “perde e pressiona”, movimento que “encurta” o campo para o adversário pensar.</div><div><br /><b><i><img src="https://s2-oglobo.glbimg.com/qfDkQXR4ae5EVFVUW3w2E8BubOc=/0x0:648x697/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/6/r/0rEC3MT7S7xBu1pQfmOg/whatsapp-image-2024-03-15-at-21.19.14.jpeg" />Os esquemas táticos do Flamengo de Tite — Foto: Editoria de Artes<br /></i></b><br />Além disso, se a construção ofensiva do oponente está sendo feita do zero, como num tiro de meta, o rubro-negro sobe as linhas de marcação de forma compacta e pressiona o adversário no campo de ataque. Assim, Pedro e Arrascaeta são os responsáveis por iniciar os gatilhos em cima dos zagueiros — contra o Madureira, o centroavante chegou a marcar um gol oriundo dessa marcação em cima —, os pontas ficam individualizados nos laterais e De La Cruz acompanha o primeiro homem do meio adversário com característica de ser melhor construtor.<br /><br />— Pedro e Arrascaeta não são grandes marcadores, mas é melhor para eles marcar em cima, porque tem menos campo para correr depois. O Flamengo tem um dos principais preparadores físicos do Brasil, que é o Fábio Mahseredjian, então a preparação ligada a esse modelo, acho que ajuda muito — explicou Gabriel Corrêa, scout e analista tático.<br /><br />— Em termos de principais peças, colocaria De La Cruz e Pulgar, por terem uma dinâmica muito bem entrosada de alternarem quem pressiona e quem faz a cobertura nesse bloco de marcação mais alta, apesar, claro, da importância dos pontas e dos atacantes — valorizou Bruno Pet, analista de desempenho.<br /><br /><b>Importância da ‘falta tática’<br /></b><br />Por mais que o Flamengo de Tite esteja apresentado um esquema defensivo com boa compactação e movimentos coordenados, é certo que, uma hora os times vão conseguir furar a tática rubro-negra. Dessa forma, analistas apontam que um dos mecanismos utilizados pela equipe e por outras que usam a estratégia de marcar em linha alta são as chamadas “faltas táticas”. Essa é uma marca registrada, por exemplo, dos times treinados por Pep Guardiola.<br /><br />Essa ideia consiste em, em vez de permitirem que o time adversário “quebre as linhas” e se aproxime da sua área de defesa, os jogadores de ataque, que não são tão combativos, fazem faltas para parar a construção do oponente. Muitas vezes criticada, essa estratégia acaba funcionando bem no futebol brasileiro onde os árbitros são mais permissivos e costumam conversar com os atletas.<br /><br />— Todo time que faz essa marcação alta e sobe a linha acaba, invariavelmente, apelando em algumas situações para a falta tática. Porque quando você sobe a marcação e ela é batida, às vezes ficam seis ou sete jogadores para trás, o que deixa o time exposto. Diria que todo time que se propõe a jogar assim também se propõe a cometer faltas táticas em algumas situações — falou Bruno Pet.<br /><br />— Em algum momento ela serve também para você descansar o seu time. Além disso, muitas vezes os treinadores falam também para, em momentos X ou Y, fazer essa falta tática porque talvez o time esteja desorganizado naquele momento e não consiga se defender bem — concluiu Gabriel Corrêa.<br /><b><i><br /><br />Fonte: O GLOBO</i></b></div>Redaçãohttp://www.blogger.com/profile/12945295285321476155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3317784125815776201.post-80765022718661885252024-03-16T04:33:00.000-07:002024-03-16T05:25:31.225-07:00Entenda problemas ofensivos do Fluminense nesta temporada e o que Diniz precisa fazer para se classificar<div class="separator" style="clear: both;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitx3Igtgp5p57iQ1bs5Ow-Dmtukf51oFxZv827Bmb28Rzj7vRuUa5cWSmldj4W7KzBwHGL0dZjm_lgtbQghw8GAw5yrcyPwNbnYYFOrXoBjr6zmM4FalceHdfo_ZEITzes_s7dwZadgB-0ks-pfTbdJ6bsOhYgPPZxP8rwzZHrqDruPnPm1O-lE1AZeeq0/s16000/53584472827-3af044e8c2-k.jpg" /><i><b></b></i></div><i><b>Equipe sofre com baixa intensidade física e ausência importantes na construção de jogadas. Sem Cano e Ganso, tem em John Kennedy uma esperança final para ir à final do Carioca<br /></b></i><br />O Fluminense precisa buscar no mínimo três gols para sonhar com uma virada sobre o Flamengo e a vaga na final do Campeonato Carioca. Após perder por 2 a 0 na semana passada, somente uma vitória por pelo menos três de vantagem, hoje às 21h, no Maracanã, é suficiente, pois o rival conseguiu melhor campanha na Taça Guanabara. Porém, além de ter que enfrentar um adversário muito sólido na defesa, o time precisa batalhar contra os problemas deste início de temporada, em que não consegue apresentar o mesmo vigor físico e o poder de fogo que marcou seus melhores momentos, e sofre com a falta de peças essenciais, como Ganso e Cano, fora do clássico.<br /><br />O modelo de jogo de Fernando Diniz pede preparo físico para que as movimentações e trocas de posições constantes sejam bem executadas desde a primeira fase do ataque. Como o vitorioso 2023 se estendeu até o fim de dezembro, o elenco precisou voltar tardiamente, e ainda "paga o preço", apresentando problemas físicos. Além de Cano e Ganso, o Fluminense seguirá sem Samuel Xavier, Douglas Costa e Marlon. Porém, mesmo completo, o time não vinha funcionando. No jogo passado, a equipe nem finalizou no alvo.<br /><br />Os problemas começam atrás. O time sente a ausência de Samuel Xavier, jogador seguro para sair da pressão adversária e agudo no ataque. Depois, com a saída de Nino. O zagueiro tinha função importante na hora de liberar espaço e fazer passes verticais ao ataque. Como o Flu ainda não buscou um substituto à altura, tem sofrido.<br /><br />Entre as consequências visíveis, a necessidade de improvisar Thiago Santos, um jogador de forte poder de combate, mas que peca na saída de bola. Exposto a esse risco, foi expulso no jogo passado. Outro que sempre entra na posição é André — o que deve acontecer hoje desde o começo. Quando nada dá certo, o resultado é uma equipe que empaca em toques horizontais e precisa apelar para as bolas longas.<br /><br />— Ainda existem variações, mas reconheço que elas faltam ao se enfrentar dificuldades na primeira fase de construção. Quando o adversário consegue pressionar de maneira eficiente, o Fluminense fica “encaixotado” e não tem plano B. As características dos jogadores do time titular não favorecem um jogo de bola longa. A tendência é bater e voltar. Isso acaba limitando muito o jogo — opina Renan Reis, analista de desempenho pela Associação de Treinadores do Futebol Argentino (ATFA).<br /><br />O tricolor é um time de bola no chão, que sofre ao ser muito pressionado no começo da fase ofensiva. Como observa Reis, o Flamengo — e outras equipes que têm se preparado para enfrentar Diniz — tenta a anular a superioridade numérica na frente e busca fazer faltas que atrapalham esse desenvolvimento.<br /><br /><b>Tudo ou nada<br /></b><br />Dos oito reforços contratados para 2024, nenhum ainda conseguiu se firmar no time, o que é natural para um esquema complexo e que requer tempo para assimilação. Quem mais vem recebendo minutos em campo é Renato Augusto, personagem de uma teórica disputa por posição com Ganso, mas que Diniz desfez ao escalar ambos juntos, opção com muito potencial de criação mas que enfraquece a parte defensiva. Sem o camisa 10 nesta partida, o novo meia tricolor terá a responsabilidade em uma função mais conhecida.<br /><br />— Acredito que é uma questão de tempo. O time titular ainda não completou dois meses de trabalho. Com a evolução da parte física, a tendência é que a parte técnica acompanhe e as coisas comecem a acontecer — pontua Reis.<br /><br />O caminho para o Fluminense, com John Kennedy e companhia, será ir para o tudo ou nada, incendiando a partida desde o começo, para conseguir uma virada parecida com a da final do Carioca do ano passado. Naquele 4 a 1 que decretou o bicampeonato, a equipe foi implacável do início ao fim dos 90 minutos. Ainda buscando a primeira grande partida no ano, o herói da Libertadores tem características de força e mobilidade que podem oferecer dificuldades ao Flamengo. Ao lado de Jhon Arias, é a esperança para uma virada improvável.<br /><br />— É preciso que o time entre com essa mesma intensidade, organização e vontade. Veremos um Fluminense que buscará assumir o protagonismo do jogo, marcando o Flamengo lá em cima, pressionando e sendo mais competitivo nos duelos. Acredito que o sucesso do Flu passará pelos pés de John Kennedy. O atacante dará mais opções ao ataque tricolor e tem as ferramentas necessárias para colocar fogo na partida — finaliza o analista.<br /><b><i><br /><br />Fonte: O GLOBO</i></b>Redaçãohttp://www.blogger.com/profile/12945295285321476155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3317784125815776201.post-40834560812267508062024-03-16T04:29:00.000-07:002024-03-16T05:25:44.371-07:00O que você precisa saber sobre a trama golpista de Bolsonaro<div class="separator" style="clear: both;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk2Tsj-Qhk8-TW0VoQR2BvdCJYN34NZcdlfxp5XnKytx2VO3TEU4ebo1ZzpPLs_Ej7sQWytjledWLCOYCoGEqM0N4wHtQjIl0pZimMHnLPNnDNDB9sZF4MAqMPqX2OEdwv_eHSNGHxiH_uQe4w9O3BRnoaBort9BOs_PxNFomyM-YNvCUzm5weNqK2U4oF/s16000/104364140-pa-brasilia-df-19-09-2023-ex-presidente-do-brasil-jair-messias-bolsonaro-e-michele-bolso.jpg" /></div><i><b>Novos depoimentos implicam ainda mais o ex-presidente em investida antidemocrática<br /></b></i><br />O ex-presidente Jair Bolsonaro foi ameaçado de prisão caso avançasse com a trama golpista e teve o incentivo do então comandante da Marinha na ofensiva para permanecer no poder, segundo informações prestadas pelo ex-chefe da Aeronáutica Baptista Júnior à Polícia Federal. De acordo com ele, o general Freire Gomes, à frente do Exército na ocasião, disse a Bolsonaro que o prenderia se o plano fosse levado adiante. E, na contramão da posição adotada pelos dois chefes, o almirante Almir Garnier colocou as tropas da Marinha “à disposição” do então chefe do Executivo na tentativa de ruptura constitucional.<br /><br />Com as novas descobertas, a PF avalia que foi esclarecida a “participação efetiva” de Bolsonaro no episódio. O ex-presidente, investigado por crimes como tentativa de golpe de Estado e organização criminosa, foi diretamente implicado como agente do plano, na avaliação de investigadores. O sigilo de parte dos depoimentos que compõem a investigação foi derrubado nesta sexta-feira pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).<br /><br />Após a derrota para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2022, Bolsonaro convocou reuniões no Palácio da Alvorada com a presença dos comandantes das Forças e de Paulo Sérgio Nogueira, ministro da Defesa à época. O ex-mandatário, segundo o inquérito, apresentou um documento que previa as hipóteses de instaurar Estado de defesa ou de sítio, além de dar início a uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). A minuta golpista seria o primeiro passo para impedir a posse de Lula, de acordo com a investigação. O advogado Fabio Wajngarten, que defende Bolsonaro, afirmou nas redes sociais que “não houve nada de golpe nem de prisão”.<div><br /><img src="https://s2-oglobo.glbimg.com/ucIkzKaCrQ5PbDZqLz8Jmtcin9U=/0x0:648x789/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/Q/4/zp0YhzSCWzRD8eYKrsow/whatsapp-image-2024-03-15-at-22.30.38.jpeg" /><br /><br /><b>Ameaça de prisão<br /></b><br />Dos integrantes da cúpula militar, Baptista Júnior e Freire Gomes reagiram ao plano, enquanto Garnier e Nogueira estavam alinhados ao ex-presidente, ainda de acordo o inquérito. O ex-chefe da FAB informou aos investigadores que a postura de Freire Gomes foi determinante para que trama fosse interrompida e que, se o ex-comandante do Exército tivesse concordado, “possivelmente a tentativa de golpe teria se consumado”.<br /><br />“Em uma das reuniões dos comandantes das Forças com o então presidente da República, após o segundo turno das eleições, depois de o Presidente da República, Jair Bolsonaro, aventar a hipótese de atentar contra o regime democrático, por meio de alguns institutos previsto na Constituição (GLO ou Estado de Defesa ou Estado de Sítio), o então comandante do Exército, general Freire Gomes, afirmou que caso tentasse tal ato teria que prender o presidente da República”, disse Baptista Júnior.<br /><br />Procurados, Garnier e Nogueira não comentaram. Eles ficaram em silêncio quando foram intimados pela PF.<br /><br /><b>'Tropas à disposição'<br /></b><br />O ex-comandante da Aeronáutica disse que ele e Freire Gomes insistiram com Bolsonaro que não havia ocorrido qualquer fraude nas urnas eletrônicas — Baptista Júnior acrescenta ter deixado explícito que “não aceitaria qualquer tentativa de ruptura institucional”. Voz dissonante entre os chefes das Forças, Garnier, no entanto estimulou a trama. De acordo com o tenente-brigadeiro do ar, após Bolsonaro apresentar as hipóteses da minuta golpista, o então comandante da Marinha deu aval:<br /><br />“Em uma das reuniões com os comandantes das Forças após o segundo turno das eleições presidenciais, dentro do contexto apresentado pelo então presidente Jair Bolsonaro da possibilidade de utilização dos institutos jurídicos da GLO e do Estado de defesa, o então comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, afirmou que colocaria suas tropas à disposição de Jair Bolsonaro”, contou Baptista Júnior à PF.<br /><br />Um dos conselheiros jurídicos por trás da iniciativa era o então ministro da Justiça, Anderson Torres, segundo o depoimento. Nesta sexta, a defesa dele defendeu uma acareação com os ex-chefes do Exército e da Aeronáutica.<br /><br /><b>Bolsonaro 'assustado'<br /></b><br />Baptista Júnior relatou ainda que Bolsonaro estava resignado com a derrota eleitoral, mas ganhou novo fôlego em 14 de novembro de 2022, quando um instituto contratado pelo PL apresentou um estudo que questionava as urnas eletrônicas — as suspeitas eram falsas e não foram comprovadas. O militar disse, entretanto, que o ex-presidente ficava “assustado” quando informado que não haveria adesão à trama golpista.<br /><br />Os depoimentos dos oficiais revelam ainda uma outra reunião em que a hipótese de golpe foi apresentada. Segundo os ex-chefes da Aeronáutica e do Exército, Nogueira convocou um encontro com os três comandantes de Forças no dia 14 de dezembro de 2022.<br /><br /><b>Sem reação<br /></b><br />Baptista Júnior contou ainda que o ex-ministro da Defesa apresentou a minuta golpista e foi questionado:<br /><br />“Esse documento prevê a não assunção do cargo pelo novo presidente eleito?”, afirmou o ex-comandante da Aeronáutica, segundo o depoimento à PF, seguido por um silêncio de Nogueira.<br /><br />Baptista Júnior disse ter reiterado que a FAB não admitiria a hipótese de golpe de Estado e que Freire Gomes “expressou que também não concordaria com a possibilidade de analisar o conteúdo da minuta”. Garnier, segundo este relato, “não expressou qualquer reação contrária ao conteúdo da minuta”.<br /><br /><b>Plano contra Moraes<br /></b><br />Na decisão de ontem, Moraes levantou sigilo de 27 depoimentos — parte desses, no entanto, ficaram em silêncio ao serem inquiridos pela PF.<br /><br />Em janeiro, o ministro revelou ao GLOBO a existência de três planos contra ele, envolvendo prisão e até homicídio dentro dessa trama que pretendia tomar o poder. Coronel da reserva suspeito de integrar um núcleo que insuflava o golpe, Laércio Vergílio afirmou à PF que a detenção do Moraes seria necessária até que a “normalidade constitucional se restabelecesse”. Ele negou, no entanto, que a iniciativa se tratasse de um golpe, mas revelou até a quem caberia a captura do ministro: aos militares das Forças Especiais do Exército sediados em Goiânia.<br /><br /><b><i><br />Fonte: O GLOBO</i></b></div>Redaçãohttp://www.blogger.com/profile/12945295285321476155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3317784125815776201.post-12534923821200356812024-03-16T04:26:00.000-07:002024-03-16T05:25:44.370-07:00Posição de Lula sobre a Vale e a Petrobras 'gera desconfiança sobre os rumos da economia', diz presidente do PSB<div><div class="separator" style="clear: both;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJYJsKU7HrSbMt7KXxbvPVaQQOgKi-CypfhP53GGBeq_KRASULPdJ2AEOwt8iwcthlf_l7uNvDC_dDmRirDBxs2_aize1jKuOL43frmKPmlro-7jYZWBDOeyBL7fz-5ZRVicrCOE_WXkczLOPMPMsTz4fOUtXNtQN-GbDPJ4uNYqMZfiUcmnnDBaczyNx9/s16000/106239884-pa-brasilia-df-14-03-2024-entrevista-exclusiva-presidente-do-partido-socialista-br.jpg" /><b><i></i></b></div><b><i>Em entrevista, Carlos Siqueira afirma que vê com preocupação os rumos tomados pelo governo federal</i></b></div><div><br /></div>O presidente do PSB Carlos Siqueira, vê com preocupação os rumos tomados pelo governo Lula, do qual a sua sigla ocupa a vice-presidência, com Geraldo Alckmin, e ministérios. Em entrevista ao GLOBO, o dirigente critica as intervenções recentes do petista na Petrobras e na Vale e diz que o movimento “gerou uma desconfiança muito grande sobre a condução econômica”.<br /><br /><b>Lula comparou a atuação de Israel na guerra ao Holocausto, além de pressionar Petrobras e Vale. A postura enfraquece uma frente ampla para 2026?<br /></b><br />Nós avaliamos o governo do presidente Lula com várias ações positivas. Há uma tentativa de retomada da normalidade democrática, mas não estamos em uma situação tão normal. O bolsonarismo tem demonstrado muita capacidade de mobilização e de vitalidade, lamentavelmente. Formou-se uma frente (que apoiou Lula), e eu esperava que estivesse mais consolidada ao longo do governo. A declaração que diz respeito a Israel, eu disse que foi desastrosa e continuo a achar que foi. Não há, nem de longe, uma comparação possível com o nazismo.<br /><br /><b>O presidente também errou em outras declarações?<br /></b><br />Recentemente, uma crítica que pegou muito mal foi à oposição na Venezuela. Na verdade, ela deveria ser ao (Nicolás) Maduro, que tenta controlar uma eleição que obviamente não parece democrática. Não é muito justificável a ausência da deputada María Corina na disputa. A defesa da Venezuela, cujo retrato mais contundente são os pedintes no semáforo de todo o país, não é um bom discurso. É um regime indefensável. Devemos buscar a unidade em torno de um projeto nacional de desenvolvimento.<br /><br /><b>Isso pode dar força para o bolsonarismo?<br /></b><br />Não sei o resultado que vai produzir, mas não me parece bom. As próprias pesquisas de opinião já apontaram um pouco nessa direção, e (o impacto) foi muito rápido. Eu lamentei muito, porque apoiamos o governo e queremos continuar apoiando. Temos o vice-presidente, que está fazendo um bom trabalho.<br /><br /><b>Como vê a posição do presidente Lula sobre a Petrobras e a Vale?<br /></b><br />Tanto a Vale como a Petrobras, hoje, têm uma grande presença de acionistas privados. Elas têm regras próprias, que devem ser rigorosamente obedecidas. Se isso não acontecer, você gera desconfiança do mercado sobre os rumos da economia e sobre os rumos do país do ponto de vista econômico. Não sei se foi correto que se permitisse tanta gente (como acionista) na Petrobras, mas o fato é que hoje existe um grande número de investidores nacionais e internacionais. É preciso segurança jurídica. Essa repercussão não foi boa.<br /><br /><b>São esses motivos para a frente ampla não estar consolidada?<br /></b><br />O governo, de modo geral, tem acertado muito. Mas eu faço uma reflexão: nós não retornamos 100% a uma democracia minimamente sólida. O desgaste que houve (com Bolsonaro), o número de partidos, a forma como o Parlamento passou a funcionar, executando uma parte significativa do Orçamento... Tudo isso impede planos de médio e longo prazo.<br /><br /><b>O PT menospreza o bolsonarismo?<br /></b><br />Tenho convivido muito com a direção do PT, tenho muito boa relação com a presidente (Gleisi Hoffmann). Não vejo esse descuido. O que temos é uma conjuntura ruim, não é uma questão do PT, é muito mais grave e mais ampla. A América Latina toda está coberta por partidos de extrema direita, como na Argentina. Há o (Donald) Trump. Aqui, há uma mudança no perfil do eleitorado, que ecoa as posições mais conservadoras da sociedade sobre a questão de valores, que se apresentou muito forte eleitoralmente e continua se consolidando.<br /><br /><b>O senhor vê no governo disposição em mudar com a queda de popularidade?<br /></b><br />O que eu percebo, do resultado das pesquisas, é que gerou uma preocupação. Essa preocupação é justa, necessária e correta. Agora, se vai mudar alguma coisa ou não, aí só as pessoas do governo podem dizer.<br /><br /><b>Bolsonaro tem força para lançar um candidato que derrote Lula em 2026?<br /></b><br />Eu espero que não. Não podemos subestimar o que estamos vendo acontecer na democracia brasileira.<br /><br /><b>O PSB apoiará Lula em 2026?<br /></b><br />O PSB não quer tratar desse assunto agora, não vai dizer que apoia nem que não apoia. A gente fala demais sobre eleições quando devíamos falar dos problemas do país, que são graves.<br /><br /><b>Quais são os principais acertos do governo?<br /></b><br />Faço uma avaliação muito positiva na área econômica, tirando essas declarações (de Lula). Acho que o (ministro da Fazenda) Fernando Haddad é uma surpresa boa. Outra é o vice-presidente Geraldo Alckmin. A política de indústria, comércio e serviços. Voltamos para a discussão, que está no nosso programa, da competitividade da indústria, da modernização da indústria.<br /><br /><b>Como está o planejamento para as eleições municipais?<br /></b><br />Nós temos 937 pré-candidatos em diferentes regiões, mas não é o número definitivo. Temos pelo menos 11 candidaturas em capitais. Dessas capitais, tem cinco que julgamos mais competitivas. Em Curitiba (Luciano Ducci), em São Paulo (Tabata Amaral), Recife (João Campos), São Luís (Duarte Júnior) e Palmas (Carlos Amastha). Obviamente, temos conversas com outros partidos, tanto de esquerda, quanto de centro, para fortalecer as nossas candidaturas.<br /><b><i><br /><br />Fonte: O GLOBO</i></b>Redaçãohttp://www.blogger.com/profile/12945295285321476155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3317784125815776201.post-75746375572588237372024-03-16T04:23:00.000-07:002024-03-16T05:25:44.371-07:00Dez anos da Lava-Jato: operação forçou mudanças no financiamento de campanhas, mas também sofreu derrotas políticas<div><div class="separator" style="clear: both;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf1WViOvmObF_ne4E2huWcPBY-tWH_yILoYp71j_7_s660IBhAD7sqcNTUeuPsjZe09twQr-CmJtmXccuEzBW7B7PSco3504tDUAYAQkN9JqT5lBfjCdNL1HI1ahQojJ9I7axla2LFvx2UfK1cDTpkKZj4tLfxd9uOj5Yn6SqOF9K-0fVyQma2pYiMPoPQ/s16000/mensagens-entre-ministro-da-justica-sergio-moro-e-procurador-deltan-dallagnol.webp" /><b><i></i></b></div><b><i>Ações também tiveram como resultado prático a ascensão do discurso de combate à corrupção, que ajudou a impulsionar candidatos de direita nos últimos anos</i></b></div><div><br /></div>De mudanças na forma de financiar campanhas eleitorais a regras mais rígidas para delações premiadas, a Operação Lava-Jato, que completa 10 anos neste domingo, causou um terremoto no cenário político nacional que culminou em uma série de alterações legais, tanto na forma de dar respostas à sociedade quanto no modo de reação de políticos investigados. <div><br /></div><div>As ações tiveram como resultado prático o ingresso de empresários na política e a ascensão do discurso de combate à corrupção, que ajudou a impulsionar candidatos de direita nos últimos anos.<br /><br />Na esteira da descoberta de um esquema de desvio de dinheiro público na Petrobras, foram criadas regras para tentar reduzir a influência empresarial sobre políticos e, de outro lado, de políticos nas estatais. Foi nesse contexto que o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu que empresas financiassem campanhas eleitorais, em setembro de 2015, e o Congresso criasse a Lei das Estatais, um ano depois, com restrições para indicações políticas nas empresas públicas.<br /><br />Essa primeira ofensiva contou com o apoio até mesmo de políticos que, mais tarde, se tornariam alvo — e críticos — da força-tarefa, como o então presidente do Senado, Renan Calheiros (MDB-AL), hoje em seu quarto mandato consecutivo na Casa.<br /><br />— Eu era presidente (do Senado) e designei Tasso Jereissati (PSDB-CE) para fazer a Lei das Estatais, que era uma resposta rotunda à Lava-Jato — lembra o senador Renan Calheiros (MDB-AL), referindo-se ao tucano, na época oposição ao governo do PT. — Todo mundo só ficou contra (a Lava-Jato) quando começou a ver que as garantias (individuais) foram para as cucuias.<br /><br /><b>Reação no Congresso<br /></b><br />Dez anos depois da operação, o que ficou marcado, contudo, foram outras “respostas rotundas”: as que limitavam o poder de investigadores. Uma delas, a Lei de Abuso de Autoridade, foi proposta em 2016 pelo próprio Renan, enquadrando como crime diversas condutas adotadas na Lava-Jato, como tornar público o conteúdo de interceptações telefônicas durante o processo. A medida só seria aprovada em 2020, quando a operação já vivia sua queda.<br /><br />A resposta dos políticos à proibição do financiamento empresarial de campanhas também viria em seguida, em 2017, quando o Congresso criou um fundo bilionário com dinheiro público para bancar gastos de candidatos. Um ano antes, as disputas municipais haviam sido marcadas pela vitória de empresários ricos, que puderam usar seu próprio patrimônio para se eleger, como João Doria (PSDB), em São Paulo, e Vitório Medioli, em Betim (MG).<br /><br />O turning point em relação à operação, contudo, aconteceria a partir de 2018. Eleito com discurso de combate à corrupção e, em especial, concentrando os votos antipetistas, Jair Bolsonaro levou para seu governo o então juiz da operação, Sergio Moro, dando peso à versão de interesses políticos da Lava-Jato. </div><div><br /></div><div>As críticas aumentam após revelação de trocas de mensagens entre procuradores da força-tarefa de Curitiba e o ex-magistrado. A suspeita de conluio, investigada na Spoofing, era o estímulo que faltava para políticos colocarem em prática mudanças na legislação que coibissem métodos da operação que estavam sendo questionados.<br /><br />Uma delas foi a criação da figura do juiz de garantias, incluída à revelia no pacote anticrime apresentado pelo próprio Moro, enquanto ministro da Justiça, em 2019. A ideia tinha como justificativa conferir mais imparcialidade aos julgamentos, esvaziando poderes de magistrados como o que foi conferido ao juiz da Lava-Jato.<br /><br />O mesmo projeto incluiu ainda restrições para as delações premiadas, recurso bastante usado pela operação, como a obrigação de o delator narrar apenas os atos ilícitos relacionados diretamente com os fatos investigados. Em 2017, a ministra Cármen Lúcia, que era a presidente do STF, havia homologado 77 delações de executivos e ex-executivos da construtora Odebrecht.<br /><br />Mas, apesar de eleito na esteira do lava-jatismo, Bolsonaro também agiu contra a operação ao abraçar pautas da classe política que visavam a esvaziar o poder de investigadores. Entre suas ações está a escolha de um procurador-geral da República crítico à operação. Augusto Aras foi o responsável por colocar fim ao modelo de força-tarefa adotado na Lava-Jato e apurar a conduta de procuradores envolvidos nas investigações. Pouco tempo depois, também rompeu com Moro.<br /><br />Em 2021, o ex-presidente sancionou as alterações na Lei de Improbidade Administrativa, considerada abusiva por políticos. A principal mudança foi a exigência da comprovação do dolo, ou seja, intenção do agente público de lesar a administração pública. Antes, a legislação previa punição ampla por ato culposo, ou seja, mesmo sem intenção.<br /><br />O professor da FGV Direito Rio Thiago Bottino vê as mudanças na lei como herança positiva da Lava-Jato:<br /><br />— O aprendizado para sociedade é que, para alcançar a justiça, você tem de seguir a lei. A Lava-Jato trouxe uma herança benéfica para a legislação penal. Na verdade, a nossa legislação penal acabou sendo aperfeiçoada principalmente na esfera de atuação das autoridades públicas. Trouxe mais responsabilidade e uma exigência maior de imparcialidade para as autoridades.<br /><br /><b>Por conveniência<br /></b><br />Para Bolsonaro, contudo, o resultado foi que a defesa de bandeiras da Lava-Jato, consideradas decisivas em 2018, já não eram tão fortes na campanha de 2022, quando teve um apoio tímido do próprio Moro e do ex-coordenador da força-tarefa, Deltan Dellaganol, eleito deputado federal.<br /><br />Do outro lado, o PT, o mais atingido pelos efeitos da operação, conseguiu se reerguer ao apostar no discurso de “perseguição política”.<br /><br />— A herança institucional da Lava-Jato foi o descrédito nas instituições, especialmente do Ministério Público e do Judiciário, que hoje se esforçam para reconstruí-la — afirma a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, um dos alvos da operação.<br /><br />Para o cientista político Sérgio Abranches, o principal legado da Lava-Jato foi o fim de um cenário parecido com o bipartidarismo, em que PT e PSDB dispunham uma vocação presidencial e lideravam as suas coalizões.<br /><br />— Então veio a polarização em torno do impeachment de Dilma, começou a se formar a direita mais radicalizada, o Bolsonaro aproveitou esse sentimento de insatisfação mais enraivecido que se formou a partir de 2013, na verdade, mas que explodiu a polarização entre os favoráveis e contrários, e o PSDB naufragou. O fim do PSDB desarmou e desmontou o eixo da disputa presidencial — avalia.<br /><br /><b>As mudanças na legislação<br /></b><br /><b>2015 - Proibição de financiamento empresarial de campanha</b><br /><ul style="text-align: left;"><li>Um ano depois das primeiras operações da Lava-Jato, o Supremo Tribunal Federal (STF) proíbe que empresas financiem campanhas eleitorais. Pouco antes, o Congresso já havia restringido esse tipo de doações aos partidos, vetando que o dinheiro fosse enviado a candidatos.</li></ul><b>2016 - Lei das estatais</b><br /><ul style="text-align: left;"><li>Arcabouço legal aprovado em 2016 com o objetivo de blindar estatais de ingerência política. Cria regras para compras, licitações e contratação de dirigentes. Na Petrobras, por exemplo, a troca do comando requer análise do nome do indicado, para assegurar que ele cumpra requisitos de conformidade e competência.</li></ul><b>2017 - Fundo eleitoral público</b><br /><ul style="text-align: left;"><li>Dinheiro público para o financiamento de campanhas, estipulado em R$ 4,9 bilhões neste ano, foi uma alternativa para compensar a proibição de doações de pessoas jurídicas a campanhas, determinada em 2015 pelo STF</li></ul><b>2019 - Pacote anticrime<br /></b><br /><b>Juiz de garantias</b><br /><ul style="text-align: left;"><li>Proposto pelo ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro, quando ele era o ministro da Justiça durante o governo de Jair Bolsonaro. Moro quis implementar mudanças para tornar mais rígidas leis, como a de execução penal, porém o Congresso incluiu o juiz de garantias responsável pela primeira parte do trabalho, até o recebimento da denúncia. Outro juiz, sem conhecimento prévio da investigação, se encarregara do julgamento.</li></ul><b>Delação premiada</b><br /><ul style="text-align: left;"><li>Foi determinada a obrigação de delator narrar apenas os atos ilícitos relacionados diretamente com os fatos investigados e que medida cautelar ou recebimento de denúncia não poderá ser decretada ou apresentada apenas com as declarações do delator. Determina ainda que o Ministério Público poderá deixar de oferecer denúncia se a proposta de acordo de colaboração tiver sido apresentada sem que as autoridades responsáveis pela investigação criminal tivessem conhecimento prévio da infração.</li></ul><b>2020 - Lei do Abuso de Autoridade</b><br /><ul style="text-align: left;"><li>Entre as novidades trazidas por essa lei veio a determinação de que sejam consideradas crime as interceptações telefônicas e as quebras de segredo de Justiça sem autorização judiciais. Com isso, caso estivesse em vigor durante a operação, Moro, por exemplo, poderia ter incorrido em crime ao divulgar a conversa entre Lula e Dilma, em 2016.</li></ul><b>2021 – Mudanças na lei da improbidade administrativa</b><br /><ul style="text-align: left;"><li>A principal alteração foi para que a responsabilização por crimes de improbidade administrativa só ocorra se houver comprovação de dolo, ou seja, intenção do agente de lesar a administração pública. Antes, a legislação previa punição ampla por ato culposo, ou seja, mesmo sem intenção. A nova lei, sancionada por Bolsonaro, também estabeleceu que o prazo para prescrição de crimes de improbidade fosse antecipado e começasse a contar a partir do ato e não do fim do mandato.</li></ul><b>2023 - Mudanças no estatuto da advocacia</b><br /><ul style="text-align: left;"><li>Atualiza o Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e prevê que operações policiais em escritórios de advocacia só são possíveis, desde que tenham como base “prova substancial” e não apenas delações premiadas.</li></ul></div><div><br /><b><i>Fonte: O GLOBO</i></b></div>Redaçãohttp://www.blogger.com/profile/12945295285321476155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3317784125815776201.post-84545114576000297562024-03-16T04:18:00.000-07:002024-03-16T05:25:44.372-07:00Depoimentos de ex-comandantes são recebidos com misto de alívio e constrangimento pela atual cúpula das Forças Armadas<div class="separator" style="clear: both;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiExi7-cn61KmA7DHz1YQkoSjHlFijZY4_yTHsALjLTGTonHEHUttbaNoWQiihKnAriavTTV6OjDPuSGZP9dUeGIfcbau_6FgWFia2YfwV5sQHG8UDWwEWP-IaH9suUXxT4PwJ53W2bFSlqUk049Ee1NMk04Oiu-W_E9e9EMUyBo2MaU4lR7RV1y_AgknVe/s16000/101466656-brazilian-future-defence-minister-jose-mucio-gestures-during-a-press-conference-at-the-tra.webp" /><b><i></i></b></div><b><i>Para ministro da Defesa, avanço das investigações deixa claro que ações foram individuais<br /></i></b><br />Os depoimentos dos ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica, nos quais confirmam o envolvimento de militares em supostas tramas golpistas no governo de Jair Bolsonaro, foram recebidos com alívio, mas também com certo constrangimento pela atual cúpula das Forças Armadas.<br /><br />De um lado, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirma que as investigações avançam para deixar claro que as ações partiram de indivíduos, e não da instituição.<br /><br />— Cada vez mais fica comprovada minha tese de que as Forças não tinham nada a ver com isso. Eram algumas pessoas das Forças Armadas que tinham interesse nisso — disse Múcio ao GLOBO.<br /><br />Integrantes do governo e da cúpula das Forças Armadas avaliam que os detalhes dos depoimentos do general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, e do tenente-brigadeiro do ar Carlos Baptista Júnior, ex-comandante da Aeronáutica, podem representar o “começo de um fim da agonia” das investigações. O entendimento é que o conteúdo ajuda a afastar o clima de suspeição sobre as instituições.<br /><br />O ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes afirmou à Polícia Federal que se opôs "de forma contundente" à proposta sobre uma ruptura antidemocrática. Para os militares, as declarações soam como uma consolação após passarem mais de um ano sendo apontados como “golpistas” por terem participado ou se omitido dos atos.<br /><br />Também à PF, o então comandante da Aeronáutica, brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, afirmou que Freire Gomes “tentava convencer o então presidente a não utilizar os referidos institutos”, em referência a minutas que previam GLO, estado de sítio ou de defesa no país.<br /><br />O ex-comandante da Aeronáutica relatou, contudo, que o então comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, disse a Bolsonaro que colocaria as suas tropas à disposição do então chefe do Executivo para que ele se mantivesse no poder e impedisse a posse do presidente Lula.<br /><br />O atual comandante da Marinha, almirante Marco Sampaio Olsen, evita comentar a participação do antecessor no caso, mas admite que as Forças Armadas foram impactadas pelas investigações.<br /><br />— As três Forças foram impactadas com todo desdobramento desses acontecimentos, mas no meu entendimento, as três Forças souberam se empenhar e conduzir suas atividades, de preparo e emprego da força, sem procurar se envolver nessas questões. Não cabe à Força se manifestar — disse ao Olsen GLOBO.<br /><br />Reservadamente, integrantes do Almirantado admitem constrangimento com as revelações, mas entendem que elas envolvem apenas um personagem — Garnier —, que já havia sido apontado na delação do tenente-coronel Mauro Cid como o comandante que estava disposto a embarcar em uma aventura golpista.<br /><br />No mês passado, a cúpula do Exército informou que esperaria o fim das investigações que tramitam junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para avaliar se seriam abertos processos administrativos contra eventuais indiciados. Há, portanto, grande possibilidade de alguns dos envolvidos no caso não serem punidos pela Força.<br /><br />É o caso, por exemplo, dos generais Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Walter Braga Neto e Paulo Sérgio Nogueira, ambos ex-ministros da Defesa. A leitura de membros do Alto Comando é que esses oficiais, que já estão na reserva, atuavam em cargos de natureza política e não militar à época dos fatos.<br /><br /><br /><b><i>Fonte: O GLOBO</i></b>Redaçãohttp://www.blogger.com/profile/12945295285321476155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3317784125815776201.post-25784979828530973322024-03-15T13:44:00.000-07:002024-03-15T13:44:03.103-07:00 Real Madrid apresenta queixa após Vini Jr. ter sido alvo de racismo<div><div class="separator" style="clear: both;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrDWBnYPidZ0M8aWW_cvgl3mDolS9nK1kBWDmwkQO-pv0k5SzdcIcuz3CzxcAOuj6ad2WvIJnqPW-J0SyIN3wUeHjcr7T24JYth8bvSMxSl9UJm0233C_NM-kzeNmIVJgQMPzypI7ZQJIYF0RJmn0AP3IKeu9ExOWIn3tcvGLPSx3nOK76elXtVmepyNzG/s16000/vinicius_jr._em_jogo_real_madrid_x_rb_leipzig_632024.webp" /></div></div><b><i>Insultos foram proferidos por torcedores do Atlético e do Barcelona<br /></i></b><br /><b>Porto Velho, Ro.</b> Real Madrid entrou com uma queixa na promotoria por ofensas de ódio e discriminação após supostos cânticos racistas de torcedores do Atlético de Madri e do Barcelona dirigidos ao brasileiro Vinícius Jr., informou o clube da LaLiga nesta sexta-feira (15).<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1585861&o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1585861&o=node" /><br /><br />Na quinta-feira (14), Vinícius pediu à Uefa, entidade que controla o futebol na Europa, que puna o Atlético por supostos cânticos racistas antes da partida do time na Liga dos Campeões contra a Inter de Milão na quarta-feira (13).<br /><br />Um vídeo postado nas mídias sociais parece mostrar os torcedores do Atlético do lado de fora do estádio Metropolitano, em Madri, cantando ofensas racistas contra o atacante do Real Madrid.<br /><br />O Real Madrid disse que a queixa foi apresentada por "abuso racista e odioso" dirigido a Vinícius perto do Estádio Olímpico de Montjuic e do estádio Metropolitano em Madri antes dos jogos do Barcelona e do Atlético na Liga dos Campeões.<br /><br />"O Real Madrid pede aos promotores que solicitem as gravações disponíveis em ambos os locais ...a fim de identificar os autores do abuso", disse o clube. "O Real Madrid condena esses ataques violentos de racismo, discriminação e ódio contra nosso jogador Vinícius Jr. que infelizmente têm sido uma preocupação recorrente e contínua por algum tempo." "Nosso clube continuará trabalhando duro para defender os valores do futebol e do esporte como um todo, e permanecerá firme na luta por uma abordagem de tolerância zero para os tipos de incidentes desprezíveis que vimos em várias ocasiões nos últimos tempos", completou.<br /><br />O atacante do Real Madrid foi alvo de insultos racistas em várias ocasiões, o que provocou uma série de campanhas locais e internacionais, incluindo a criação de um comitê especial da Fifa contra o racismo.<br /><br /><b>Fonte: Agencia Brasil</b>Redaçãohttp://www.blogger.com/profile/13674822457113972798noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3317784125815776201.post-50346319823339028482024-03-15T13:34:00.000-07:002024-03-15T13:34:19.601-07:00Venda de milho da safra atual avança 21%; IMEA aponta produtores ‘desmotivados’<div><div class="separator" style="clear: both;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRvGaYl3xq_qLfiTFIkPVqAMBeVzx2z4TTKqC_PGVJ7Q_qu4zGueZKkS9msIa2tlH9OvuMhd5_q4UgOq7yAQGHvSrcu0LGC4YNtkIi7DB8CzdWpu2bdG23b9xhRud9PTg6LP1sAo2ls6uUVHptu6h4cJVvYZPOfsmsO8vUZa85-kKRyzJVhe11Ew5GWvA8/s16000/Captura%20de%20tela%202024-03-15%20163227.png" /></div><b><i>Já que o preço reduziu 9,21% ante janeiro e ficou na média de R$ 33,69/saca</i></b></div><br /><b>Porto Velho, RO.</b> As negociações da safra disponível de milho, 2022/23, no mês passado, atingiram 95,01% do total da produção, avanço mensal de 6,69 pontos percentuais e o preço médio ficou em R$ 39,26/saca, queda de 5,75% ante janeiro. Na safra atual, 2023/24, as vendas alcançaram 21,83% do total esperado da produção, incremento mensal de 2,61 pontos percentuais. <div><br /></div><div>Esse menor ritmo é em decorrência da desmotivação dos agricultores em realizar novos negócios, já que o preço reduziu 9,21% ante janeiro e ficou na média de R$ 33,69/saca. Na safra 24/25, as primeiras negociações foram registradas em fevereiro, 0,71% do total da produção.<br /><br />O boletim do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária informa ainda que, mesmo que esteja no início das vendas, a comercialização já está 6,52 pontos percentuais atrás da média dos últimos cinco anos. “Já é possível identificar que os produtores não estão negociando muito antecipadamente o milho, cenário parecido com o que era visto antes da safra 20/21. Assim, os primeiros negócios registraram preço médio de R$ 30,94/saca, em fevereiro”.<br /><br /><b>Fonte: sonoticias</b></div>Redaçãohttp://www.blogger.com/profile/13674822457113972798noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3317784125815776201.post-15943741210804345842024-03-15T13:09:00.000-07:002024-03-15T13:09:37.503-07:00Três feridos em colisão entre carreta, caminhão e moto em rodovia de Mato Grosso<div class="separator" style="clear: both;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0VybTcjawltcKzxMWDK7VqliIm8M1X7Q5LTLh2UqMPeKtS1nFhmrHWETh2p1re7xmsCSy8miSnX3sLMW1qo7vRtbsdRsez1UAq0BKfFTUNzcDrY58xfMgDCpueBLvq5E_QDh-CuN0gRmsTQA9gAuq8wv3XgN1N-wi2x5yZt3Ws271AoZQ6zFRChrE8Id2/s16000/rgrgteh-1024x603.jpg" /></div><div style="text-align: justify;"><b><i>As autoridades devem apurar se a colisão entre os veículos ocorreu de forma frontal ou transversal</i></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: 700;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><b>Porto Velho, RO. </b>O acidente envolvendo uma Scania R650 branco, Jac Motors branco e Honda CB300 ocorreu, esta manhã, na rodovia federal (BR-070), em Várzea Grande. Equipes da concessionária da rodovia e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) realizaram os primeiros socorros de três vítimas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Posteriormente, foram encaminhadas ao hospital do município para maiores cuidados e atual estado de saúde não foi divulgado. As autoridades devem apurar se a colisão entre os veículos ocorreu de forma frontal ou transversal.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Com o impacto, o Jac acabou tombando num dos sentidos da via e teve a parte frontal totalmente destruída. Já a R650 ficou com o para-choque, para-brisa, faróis, teto e parte da cabine destruídas pelo choque. As condições da moto não foram identificadas. A via chegou a ser interditada temporariamente e segue em “pare e siga”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A concessionária está realizando a limpeza do trecho e retirada dos veículos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Fonte: <span style="background-color: white; font-family: "Work Sans"; font-size: 16px; font-style: italic;">Só Notícias</span></b></div>Redaçãohttp://www.blogger.com/profile/13674822457113972798noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3317784125815776201.post-40440586686263318972024-03-15T12:52:00.000-07:002024-03-15T12:52:26.611-07:00Paraná decreta situação de emergência em saúde por dengue<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmG8YtDlG7wjzJXVRwf20p-SJKUEvM-z9v57rjPCsiHZd40qXD9DPtLparHa919fHMuvXZ2c_vkdA5MK5E8gxn8lQ-JYf3f_hjAfvyXmowZjmpZcBylwA3oARwXb5fE-2j-W1Mc_4-b8wMH4W72RjPypRDRKrg-8FCgtedqtL6xlvgIn815sw5zQ0PB1QI/s16000/combate_dengue_14.webp" /><br /><b><i>Casos aumentaram e novas mortes foram confirmadas<br /></i></b><br /><b>Porto Velho, RO. </b>O governo do Paraná decretou situação de emergência em saúde pública por causa da explosão de casos de dengue no estado. De acordo com a Secretaria de Saúde, a decisão foi motivada pelo aumento no número de casos e de óbitos confirmados pela doença nas últimas semanas.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1585798&o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1585798&o=node" /><br /><br />O decreto vai vigorar por 90 dias e, segundo a pasta, tem como finalidade reforçar ações adotadas para o controle e combate à doença. O documento destaca, por exemplo, a intensificação de visitas domiciliares para identificação e eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti e o uso de larvicidas.<br /><br />“A declaração permite, ainda, dar mais agilidade na destinação de recursos do governo estadual e federal aos municípios, evitando trâmites usuais, e facilitando, por exemplo, o processo de aquisição de insumos e medicamentos”, detalhou a secretaria.<br />Dados<br /><br />Boletim epidemiológico mais recente indica que o Paraná registrou, até o último dia 12, 34.996 novas notificações de dengue, além de 17.044 casos confirmados e 12 novas mortes. O estado contabiliza, ao todo, 222.590 notificações, sendo 90.972 casos confirmados 49 óbitos desde agosto de 2023.<br /><br />Entre os 399 municípios paranaenses, 397 já registram notificações por dengue. Desses, 366 têm casos confirmados – quase 92% do estado. A incidência de casos autóctones, transmitidos dentro do próprio estado, chegou a 697 casos por 100 mil habitantes. Vinte e seis municípios decretaram situação de emergência.<br /><br />O Paraná ocupa, atualmente, o quarto lugar no ranking de estados com maior incidência de dengue, com 1.366 casos por cada 100 mil habitantes, atrás do Espírito Santo (1.675 casos por 100 mil habitantes), Minas Gerais (2.745 casos por 100 mil habitantes) e Distrito Federal (5.007 casos por 100 mil habitantes).<br />Mobilização<br /><br />Em nota, o estado informou que vai realizar, neste sábado (16), dia de mobilização para reforçar ações de limpeza e conscientização contra a dengue. A ação vai unir equipes municipais e estaduais ao longo de todo o dia, orientando a população sobre a remoção de criadouros.<br />Emergência<br /><br />Além do Paraná, nove unidades da Federação já decretaram emergência em saúde pública por causa do aumento de casos de dengue. São eles: Acre, Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. De acordo com levantamento do Ministério da Saúde, há ainda 288 decretos municipais – a maioria em Minas Gerais.<div><br /></div><div><b>Fonte: AgenciaBrasil</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br />Redaçãohttp://www.blogger.com/profile/13674822457113972798noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3317784125815776201.post-39831131719570445722024-03-15T12:41:00.000-07:002024-03-15T12:41:24.324-07:00Valdemar disse à PF que PL questionou resultado das eleições por pressão de Bolsonaro<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2BVmSQJl4SXD5_gxQgbFHa_zx-b9MTwJSRM6cC_6Ok66j9ggICBzrR4KuuPNUNzr_-nWAhgxBqbnvwv-nFY6zSm6AzYGkdEtikbxCOTT6pOPjVWi8kBaVraA1mQgxgCrQ_Nc_UHVGrJbts-RrBDzYr88XOpv-wKGRTofQESbKOwjmnH8maiCkEgWUKUdG/s16000/naom_65c5e610e7aa8.jpeg" /></div><b><i>O dirigente do PL afirmou ainda que o instituto contratado por eles jamais encontrou irregularidades</i></b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Porto Velho, RO.</b> O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou em seu depoimento à Polícia Federal que por pressão de Jair Bolsonaro (PL) e de bolsonaristas contratou um instituto e, posteriormente, ingressou na Justiça Eleitoral com representação colocando em dúvida as urnas eletrônicas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O dirigente da sigla afirmou ainda que o instituto jamais encontrou irregularidades, contrariando declarações públicas anteriores, além de acrescentar que discorda da avaliação do ex-presidente sobre as urnas eletrônicas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">"Indagado se, na condição de presidente do Partido Liberal, anui com as palavras do então presidente Jair Bolsonaro de que haveria fraude nas urnas eletrônicas e consequentemente nas eleições presidenciais de 2022, respondeu que não concorda com a fala do presidente Bolsonaro, pois já participou de varias eleições e nunca presenciou nada que desabonasse o sistema eleitoral brasileiro", diz a transcrição do seu depoimento.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O dirigente do PL depôs no dia 22 de fevereiro no inquérito referente às investigações sobre os planos discutidos no fim de 2022 para um golpe de Estado contra a eleição de Lula (PT) à Presidência da República.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No final de novembro de 2022, o PL endossou o discurso golpista de Bolsonaro e pediu ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mesmo sem apresentar provas de fraude, a invalidação de votos depositados em urnas por "mau funcionamento".</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O PL usou como base da representação relatório do Instituto Voto Legal, contratado pelo PL por R$ 1 milhão para fazer estudos sobre o funcionamento das urnas.</div><div style="text-align: justify;">Em entrevista coletiva na ocasião, o dirigente partidário diz que "este relatório não expressa a opinião do Partido Liberal, mas é o resultado de estudos elaborados por especialistas graduados em uma das universidades mais respeitadas do mundo e que, no nosso entendimento, deve ser analisado pelos especialistas do TSE".</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, negou a ação e condenou a coligação de Bolsonaro ao pagamento de multa no valor de R$ 22.991.544,60 por litigância de má-fé.</div><div style="text-align: justify;">À PF, Valdemar adotou outro tom, afirmando que "nunca foi apresentado nada consistente" pela empresa.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ele disse que a ideia de contratação do Instituto Voto Legal surgiu entre os deputados do PL e Bolsonaro. Que a indicação específica da empresa foi feita pelo ex-ministro e então ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes (PL-SP).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">"Indagado se o então presidente Jair Bolsonaro insistiu com o declarante para ajuizar ação no TSE questionando o resultado das urnas eletrônicas, respondeu que quando houve o vazamento do relatório do Instituto Voto Legal, os deputados do PL e o então presidente Bolsonaro o pressionaram para ajuizar tal ação no TSE", prossegue a transcrição do depoimento do presidente do partido.</div><div style="text-align: justify;">Uma das frentes de apuração da PF trata das lives contra as urnas feitas pelo influenciador argentino Fernando Cerimedo, além de Eder Balbino, sócio de uma empresa em Uberlândia que colaborou com a equipe contratada pelo PL para auditar o processo eleitoral.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Há ainda suspeita de relação do major da reserva Angelo Martins Denicoli com Fernando Cerimedo, no sentido de disseminar desinformação sobre o sistema de votação brasileiro.</div><div style="text-align: justify;">Logo após a vitória de Lula no segundo turno das eleições, Cerimedo passou a fazer lives e publicações que tiveram grande alcance alegando que as eleições brasileiras teriam sido fraudadas. Alguns dos principais argumentos de relatório do PL contestando parte das urnas usadas em 2022 tinham aparecido antes em suas transmissões.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em seu depoimento, Valdemar respondeu várias vezes não saber responder ou não ter conhecimento das atividades de Cerimedo, Balbino e Denicoli.</div><div style="text-align: justify;">Só afirmou que o responsável pelo instituto Voto Legal lhe disse "que Balbino teria descoberto que nas urnas mais novas (numeradas) o presidente Bolsonaro tinha maioria de votos e, nas mais antigas (não numeradas) o candidato Lula possuía maioria de votos".</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Como mostrou a Folha em dezembro de 2022, informações divulgadas por Cerimedo à época, em sua rede social, indicaram elo entre ele e a Gaio.io, empresa da qual Balbino é sócio e que colaborou com a equipe de auditoria do PL. Três dos arquivos em uma pasta no Google Drive de Cerimedo tinham sido editados pela última vez por Balbino, em data anterior à sua ampla divulgação.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em entrevista na apresentação da ação contestando parte das urnas em novembro de 2022, Valdemar disse que o problema levantado pela sigla na representação foi descoberto por um "gênio de Uberlândia" -município onde a Gaio.io, empresa da qual Balbino é sócio, tem um de seus endereços.</div><div style="text-align: justify;">A PF investiga as tratativas por um golpe de Estado desde que encontrou na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, em janeiro de 2023, uma minuta de decreto para Bolsonaro instaurar estado de defesa na sede do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O objetivo seria reverter o resultado da eleição, segundo os investigadores.</div><div style="text-align: justify;">Com a delação de Mauro Cid e as provas obtidas em outras operações, a PF chegou à conclusão de que Bolsonaro teve acesso a versões da minuta golpista (não exatamente a mesma que estava com Torres).</div><div style="text-align: justify;">De acordo com as investigações, ele chegou a pedir modificações no texto e apresentar a proposta aos chefes militares, para sondar um possível apoio das Forças Armadas à empreitada.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div>Fonte:FOLHAPRESS</div>Redaçãohttp://www.blogger.com/profile/13674822457113972798noreply@blogger.com0