ÚLTIMO ARRAIAL DA CACHOEIRA DE TEOTÔNIO ACONTECEU COM MUITA ALEGRIA E MELANCOLIA

ÚLTIMO ARRAIAL DA CACHOEIRA DE TEOTÔNIO ACONTECEU COM MUITA ALEGRIA E MELANCOLIA


O primeiro arraial na Cachoeira do Teotônio aconteceu no ano 1757 A comunidade da Cachoeira do Teotônio com apoio dos acadêmicos de História da Unir, realizaram no dia 24 de junho, o arraial denominado.
“Festa de São João na Cachoeira do Teotônio”,
de acordo com os organizadores do evento, este foi o último arraial de São João que aconteceu na localidade, uma vez, que, com a construção das usinas do Madeira a cachoeira desaparecerá e parte da Vila será inundada.
A Vila do Teotônio surgiu no ano de 1757 com o objetivo fiscalizar e cobrar o imposto dos mineradores que extraiam ouro na região. Na realidade, os capitães-generais das Capitanias do Pará e Mato Grosso, tinham como objetivo reconstruir no local do arraial batizado como Santo Antônio, o entre posto fiscal, mas, terminaram construindo um arraial nas proximidades de Salto Grande, quando o juiz de fora de Vila Bela da Santíssima Trindade, Teotônio da Silva Gusmão, convenceu as autoridades da metrópole e os governos das províncias a construírem a povoação, tendo-o como executor.
Em 1757, Teotônio da Silva Gusmão – depois de muita luta, chegou de Belém com numerosa comitiva, inclusive dois sacerdotes Carmelitas – Frei José de Jesus Maria e Frei João Evangelista. Fundou o arraial de Nossa Senhora da Boa Viagem do Salto Grande que na realidade ficou conhecido como Arraial do Teotônio.
Em 21 de fevereiro de 1759, o governador Francisco Xavier de Mendonça Furtado criava a Vila de Salto Grande, embora o fundador, segundo o governo afirma em documento enviado à corte, por ser muito nervoso e pouco conciliador, provocasse a evasão de seus auxiliares e a irritação dos índios, que chegaram a desferir ataques ou se revoltarem com o tratamento que dele recebiam, resultando no abandono do lugarejo.
Em 1819, houve novas tentativas de povoar Teotônio, o tenente coronel José Pereira da Silva, que terminou assassinado por escravos e, finalmente, o tenente Diogo de Ramos Cardoso, que resistiu às intempéries até 1825, quando viajou para o Pará. Quanto a Teotônio de Gusmão, que chegara a ser nomeado ouvidor de Cuiabá e deixara de assumir para ir fundar Boa Viagem, morreu em extrema pobreza em Santarém (PA).
Hoje, Teotônio vive os últimos dias, da sua razão de ser, a Cachoeira do Salto Grande mais conhecida como Cachoeira do Teotônio, em virtude da construção das usinas no Madeira.
Para marcar o momento considerado de despedida,
o casal Ivanda & Arialdo, idealizou
“A Festa de São João da Cachoeira do Teotônio”
ou o “Última São João da Cachoeira do Teotônio”,
que aconteceu no dia 24 deste mês com apresentação de grupos folclóricos e venda de comidas típicas, como pato no tucupi, peixe moqueado na brasa, tacacá, vatapá, mungunzá, bolo de macaxeira e tantas outras.
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